INTERVENÇÃO CÍVICA EM DEFESA DO PATRIMÓNIO

A ASPA criou este blogue em 2012, quando comemorou 35 anos de intervenção cívica.
Em janeiro de 2024 comemorou 47 anos de intervenção.
Numa cidade em que as intervenções livres dos cidadãos foram, durante anos, ignoradas, hostilizadas ou mesmo reprimidas, a ASPA, contra ventos e marés, sempre demonstrou, no terreno, que é verdadeiramente uma instituição de utilidade pública.
Numa época em que poucos perseguem utopias, não queremos descrer da presente e desistir do futuro, porque acreditamos que a cidade ideal, "sem muros nem ameias", ainda é possível.

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Tertúlia "AMBIENTE, PAISAGEM E CIDADANIA"

A tertúlia "Ambiente, Paisagem e Cidadania", realizada no dia 16 de junho, contou com a intervenção de Teresa Andresen, Manuel Sousa,  Pedro Teixeira Gomes e Anabela Carvalho, que lançaram a debate problemáticas que exigem conhecimento e capacidade de decisão, da parte de quem tem responsabilidades sobre o assunto, algumas já no bom caminho, e outras que exigem resposta urgente da parte do município. Teve a adesão de pessoas preocupadas com o ambiente local, algumas com formação académica e experiência na matéria, que muito contribuíram para o debate.
Entre os principais temas apresentados pelos participantes, destacamos: 
  • o rio Este e Torto, adiamento sucessivo de soluções e necessidade urgente de estabelecer princípios adequados de limpeza das linhas de água e suas margens, assim como de identificar as práticas incorretas; 
  • as opções recentes para o monte Picoto e a urgência de intervenção na área florestal envolvente ao município; 
  • a importância da água no espaço público (nomeadamente nos fontanários do centro histórico) durante o verão; 
  • os riscos da impermeabilização do solo no inverno; 
  • a importância do conhecimento sobre características e comportamento das espécies arbóreas, arbustivas e herbáceas usadas para o espaço público;  
  • a urgência de uma ação articulada, ao nível do planeamento urbano, de modo a garantir espaços verdes (área verde/habitante) que correspondam às necessidades da população, para efeito lazer, e às exigências locais e globais sob o ponto de vista climático, etc.;
  • a preservação da paisagem rural do concelho e das espécies frutícolas e arbóreas autóctones. 
Foram analisadas possibilidades alternativas às práticas actuais, bem como situações consideradas urgentes no contexto do município de Braga. 





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