Esta
foi a primeira pergunta de um debate comemorativo dos 40 anos da ASPA,
recentemente realizado, com a participação de Maria Manuel Oliveira, João
Cardoso Rosas e Daniel Miranda, moderado por Manuel Sarmento.
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Diário do Minho - 12 de junho de 2017 |
Há 40 anos, quando a ASPA nasceu na recuperação das ruínas arqueológicas da colina da Cavidade, os principais inimigos do património eram a ignorância e a estupidez; há 30 anos, quando a ASPA contribuiu decisivamente para a recuperação do Mosteiro de Tibães, o inimigo do património era incúria e a pobreza endémica em torno da coisa pública. Desde então, é a especulação imobiliária, a ganância, a corrupção que se têm constituído como o principal inimigo do património. Talvez se tenham feito progressos na luta contra a ignorância, a estupidez, a incúria e até talvez a pobreza endémica. Não é certo, porém, que se tenha progredido contra a especulação e a ganância que emerge sob o nome dos "mercados" e dos "direitos do privado".
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