INTERVENÇÃO CÍVICA EM DEFESA DO PATRIMÓNIO

A ASPA criou este blogue em 2012, quando comemorou 35 anos de intervenção cívica.
Em janeiro de 2023 comemorou 46 anos de intervenção.
Numa cidade em que as intervenções livres dos cidadãos foram, durante anos, ignoradas, hostilizadas ou mesmo reprimidas, a ASPA, contra ventos e marés, sempre demonstrou, no terreno, que é verdadeiramente uma instituição de utilidade pública.
Numa época em que poucos perseguem utopias, não queremos descrer da presente e desistir do futuro, porque acreditamos que a cidade ideal, "sem muros nem ameias", ainda é possível.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

SETE FONTES: requalificação da Bica de Água

Nas Sete Fontes, junto à Mina do Dr Amorim, estão a decorrer obras de requalificação da Bica de Água, mediante projeto aprovado pela Direção Regional de Cultura Norte (DRCN).
Procuramos obter informação sobre a intervenção em curso, que partilhamos com quem, ao longo de anos, participou na luta pela defesa das Sete Fontes:
  • A Bica de Água das Sete Fontes será deslocada de modo  a criar um espaço de lazer e, também, de observação do Sistema Hidráulico Setecentista, cujas capelas barrocas se encontram  a cota inferior.
  • Serão mantidas as referências rurais pré-existentes, assim como os elementos arbóreos (tília, freixos, figueira, etc.).
  • A obra inclui a requalificação do acesso à mina do Dr Amorim e à Bica, com retirada de alguma terra depositada durante a obra de construção do Hospital.
  • O dono da obra é o proprietário do terreno, o Hospital Escala Braga.
  • As intervenções no terreno têm sido acompanhadas pelo Gabinete de Arqueologia da CMB, conforme especificação da DRCN.


Bica de Água das Sete Fontes  (situação anterior às obras)

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

ENTRE ASPAS - "O Minho A 9000 km do Minho: em terras de Minas Gerais"


Correndo esse grande estado brasileiro que é Minas Gerais (cerca de 8,5 vezes maior do que Portugal) encontraremos obras de artistas bracarenses ou minhotos. É tal a sua importância que hoje os historiadores de arte mineiros sentem necessidade e obrigação de conhecer Braga e o Minho. Sentem-se como na sua terra ao visitar as nossas ruas e igrejas.
E foi procurando imitar o Bom Jesus que se construiu aquela que é uma das maiores obras-primas da arte brasileira, o Santuário de Congonhas do Campo (...) que, em 1985, foi declarado pela Unesco como Património da Humanidade.