Surpreende-nos a intervenção realizada no nº102 a 106 da rua de S. Vicente.
Para além da demolição do interior, que implicou a perda de painel de azulejos e estuques decorativos, constatámos que foram efetuadas alterações na fachada do edifício, com a retirada de azulejos e anulação de duas portas que, tudo indica, tem em vista uma entrada de garagem.
Contactada a CMB, fomos informados que a obra foi embargada.
Contactada a CMB, fomos informados que a obra foi embargada.
Em outubro de 2017 |
Este é mais um mau exemplo de intervenção no património. Mais um caso na rua de S. Vicente!
Se Braga quer salvar o património azulejar, conforme estipulado pelo Código Regulamentar de Braga e pela Lei nº 79/2017, de 18 de agosto, é essencial que seja efetuado um cadastro do património construído, integrando os elementos estruturais inovadores à época, procedendo à caracterização dos diferentes testemunho da arquitetura, numa perspetiva multidisciplinar, com elaboração de fichas e cartografia indispensáveis aquando da avaliação de um projeto de intervenção a efetuar. Para quando?
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Em março de 2017 |
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