INTERVENÇÃO CÍVICA EM DEFESA DO PATRIMÓNIO

A ASPA criou este blogue em 2012, quando comemorou 35 anos de intervenção cívica.
Em janeiro de 2023 comemorou 46 anos de intervenção.
Numa cidade em que as intervenções livres dos cidadãos foram, durante anos, ignoradas, hostilizadas ou mesmo reprimidas, a ASPA, contra ventos e marés, sempre demonstrou, no terreno, que é verdadeiramente uma instituição de utilidade pública.
Numa época em que poucos perseguem utopias, não queremos descrer da presente e desistir do futuro, porque acreditamos que a cidade ideal, "sem muros nem ameias", ainda é possível.

sábado, 31 de dezembro de 2022

2023. Um Novo Ano é um momento de esperança no futuro!

Para 2023, a ASPA faz votos para que o Património e o Ambiente estejam no centro dos discursos e das ações... para que Braga proteja e valorize a herança coletiva que recebeu do passado e a deixe como legado a gerações vindouras. 

Intervenção em matéria de património construído. 

Alguns exemplos...






Intervenção em matéria ambiental. 
Alguns exemplos... 

segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

ENTRE ASPAS: "Os passeios de Braga, à luz da lei e de uma visão de futuro para a cidade"

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Os passeios da via pública são o principal testemunho da relação entre o município e os cidadãos. Enquadram e valorizam as nossas casas, ligam a cidade, permitem a mobilidade pedonal inata e transversal a todos, independentemente do estrato sócio-económico. São também um registo da história e riqueza da cidade quando da sua construção e o abandono ou o zelo, durante a sua vida útil.


Não esqueçamos que estamos a construir o património de amanhã, com amplas implicações. As acessibilidades permitem a todos uma vida plena e inclusiva. A qualidade do espaço público promove não só o bem estar colectivo mas também o sentimento de pertença e comunidade, coisas apreciadas por todos, mesmo os que nos visitam. A transmissão do espaço público de geração para geração fortalece os seus laços através da memória colectiva, que começa a ser escassa em Braga, cujo património não é respeitado e tem sido reiteradamente destruído.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

ENTRE ASPAS "EDUCAÇÃO PATRIMONIAL. Para conhecer, valorizar e defender o património"

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Como se organizam as escolas para garantir a educação patrimonial das crianças e jovens?

Os Agrupamentos de Escolas de Braga incluem, com certeza, nos seus planos de atividades, iniciativas focalizadas no património local.

As visitas, avulsas, a locais históricos ou a um museu, será que cumprem o objetivo da Convenção de Faro e contribuem para a formação cidadã de crianças e jovens? Permitem que TODOS os alunos compreendam a importância do património, de memórias históricas e culturais, familiares e coletivas? 

As escolas dispõem de dados que lhes permitam indicar o impacto dessas iniciativas na formação global dos alunos que nelas participaram? 

Quantos alunos, de cada nível de ensino, visitaram esses locais? Quantos compreendem o seu significado no contexto da época em que foram construídos? Quantos são capazes de enumerar património cultural bracarense - material e imaterial -, e referir memórias que lhe estão associadas?

Importa ter presente que são as vivências positivas, associadas à curiosidade e descoberta, que contribuem para a educação patrimonial; de modo a que, mais tarde, como cidadãos ou como políticos, se assumam como defensores do património, tenham voz ativa na salvaguarda do legado deixado por gerações anteriores e garantam a sua transmissão às gerações vindouras.

É importante ter presente que o trabalho pedagógico de qualidade, de escolas e professores e professoras, em torno do património cultural e ambiental, é uma condição inestimável para ligar o passado com o futuro, através da incorporação presente, nas novas gerações, dos valores culturais e da memória coletiva que nos caracteriza como cidadãos, no nosso espaço comum. De modo a reforçar o sentimento de pertença e promover a responsabilidade partilhada pelo ambiente comum em que vivemos.