INTERVENÇÃO CÍVICA EM DEFESA DO PATRIMÓNIO

A ASPA criou este blogue em 2012, quando comemorou 35 anos de intervenção cívica.
Em janeiro de 2024 comemorou 47 anos de intervenção.
Numa cidade em que as intervenções livres dos cidadãos foram, durante anos, ignoradas, hostilizadas ou mesmo reprimidas, a ASPA, contra ventos e marés, sempre demonstrou, no terreno, que é verdadeiramente uma instituição de utilidade pública.
Numa época em que poucos perseguem utopias, não queremos descrer da presente e desistir do futuro, porque acreditamos que a cidade ideal, "sem muros nem ameias", ainda é possível.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Uma "visita" ao Monte Picoto

Cá de baixo, da cidade, imagina-se obra feita. Obra realizada próximo das eleições autárquicas!
Imagina-se também uma zona florestal, com pinheiros e outras árvores de combustão fácil, que muitas vezes ardia no dia de S. João. Mas, na realidade, o Monte Picoto já não é assim. 
Lá em cima a área arborizada é pouca e grande a pobreza vegetal. Alguns sobreiros representam a floresta autóctone e pouco mais! Mas espécies exóticas, como as mimosas e eucaliptos, continuam a marcar presença numa área muito significativa.
O Monte Picoto era uma área florestal e tem potencialidades para continuar a ser. Mas, desta vez, uma área florestal com exemplares autóctones arbóreos e arbustivos. Uma área que se assuma como atrativo, não só pela vista que proporciona sobre a cidade, mas também como um espaço educativo com exemplares da floresta portuguesa devidamente identificados. Um espaço educativo e de descoberta da flora local.

Mas há situações mais complexas. A erosão é visível nos taludes realizados junto às estruturas em madeira que agora embelezam o Picoto e começa a causar danos em obra recente, mas aparentemente inacabada! Danos que exigem uma intervenção rápida de modo a evitar o desmoronamento.
(Para observar as imagens abrir hiperligação em novo separador)

Visita ao Monte Picoto...



A cidade lá ao longe...





Se nos taludes fossem plantados exemplares autóctones arbustivos, provavelmente não haveria danos desta natureza!










segunda-feira, 18 de novembro de 2013

ENTRE ASPAS - "Que estratégia para a promoção do Património Arqueológico de Braga?"

RECONHECER     SALVAGUARDAR   VALORIZAR   DIVULGAR

Devolver aos bracarenses e revelar aos visitantes a ilustre memória de Braga, mediante uma sinalética da cidade antiga inscrita na paisagem urbana, é um caminho desejável.
(Para ler o texto abrir hiperligação num novo separador)
Diário do Minho - 18 de novembro 2013
Marcação de muros romanos no pavimento do Largo de S. Paulo
Falta o painel explicativo! 

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

ENTRE ASPAS - "Conhecer para Reabilitar: as dinâmicas de reabilitação nas cidades históricas"

Falar de reabilitação é também entrar na história das cidades. Ora reabilitar a cidade que chegou aos nossos dias obriga a um conhecimento profundo sobre as suas origens de modo a articular a conservação integrada do património cultural/arquitectónico com o desenvolvimento

Em Braga é urgente uma visão mais esclarecida e uma capacidade crítica de modo a aproveitar oportunidades que possam surgir no âmbito da conservação do património urbano.

Diário do Minho - 4 de novembro 2013
Recomenda-se vivamente a consulta da “Carta de Recomendações Candidaturas Autárquicas 2013”, elaborada pela Associação Portuguesa Para a Reabilitação Urbana e Proteção do Património (APPRUP) no contexto das últimas eleições autárquicas.