A situação económica de muitas famílias degradou-se de tal modo que acabou por conduzir à venda de peças de ourivesaria herdadas dos antepassados, colocando em risco o património que gerações anteriores foram juntando com orgulho.
Se uns vendem esse ouro para reagir às adversidades da vida, de modo a garantir a alimentação, saúde e educação dos seus filhos, outros acabam por vender o ouro para garantir os "luxos" a que se foram habituando nos últimos anos e que não assumem perder.
Neste Entre Aspas, publicado em Outubro de 2011, apelamos à conservação do ouro, se possível, pelas famílias e, caso não o consigam de todo, apelamos a quem o compra para que esse ouro não seja derretido, pois está em causa a salvaguarda de património português.
Outras vozes se levantam apelando à salvaguarda deste património, de que destacamos a acção louvável da comunicação social.
Apelamos ainda às escolas para que utilizem os recursos que aqui disponibilizamos, tendo em vista sensibilizar as famílias para que resistam o mais possível à venda do ouro.
O OURO TAMBÉM É PATRIMÓNIO. E O TRABALHO DO OURO É CULTURA.
Diário do Minho - 17/11/2011 (Para ler o texto abrir hiperligação em novo separador) |
- Museu do Ouro de Travassos.
- Museu da Ourivesaria Tradicional (Viana do Castelo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário