Perante a
ausência de um debate aberto às forças vivas e técnicos autónomos, tendo em
vista a definição de uma política ambiental que promova a flora autóctone no
espaço público (jardins, parques, etc.), não se compreende por que motivo foram abatidas árvores, e substituídas por outras exóticas, na praceta das Parretas.
Os bracarenses estão cansados de intervenções avulsas, isentas de critérios urbanísticos sustentados, sem conhecimento das realidades e sem suporte científico.
Parques, jardins e zonas verdes, são espaços do território concelhio que integram a estrutura ecológica municipal, uma das vertentes do Plano Diretor Municipal (em fase de revisão).
Parques, jardins e zonas verdes, são espaços do território concelhio que integram a estrutura ecológica municipal, uma das vertentes do Plano Diretor Municipal (em fase de revisão).
Saberá o pelouro do ambiente qual é a área verde primária e secundária por habitante? Será próxima ou distante dos valores definidos pela DGOTDU?
Braga poderá dar-se ao luxo de abater árvores já deste tamanho, que tantos anos demoraram a crescer? Esta questão coloca-se sob o ponto de vista ambiental, social, mas também de saúde pública.
Pensar a cidade, gerir e intervir na cidade, não é fácil!
Exige conhecimento, estudo, capacidade e tempo para ouvir a população, técnicos autónomos e investigadores.
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Diário do Minho - 24 março 2014 |
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