A suspensão do PDM na área
abrangida pela ZEP do Complexo Hidráulico Setecentista era urgente e
indispensável uma vez que este documento estratégico para o território
concelhio, elaborado sob ordens do anterior executivo municipal, previa índice
de construção máximo na área do monumento nacional.
Na verdade o PDM de 2001 era incompatível com os valores culturais e ambientais da área, inviabilizando opções que venham a ser definidas no futuro Plano de Pormenor e Salvaguarda do monumento.
Na verdade o PDM de 2001 era incompatível com os valores culturais e ambientais da área, inviabilizando opções que venham a ser definidas no futuro Plano de Pormenor e Salvaguarda do monumento.
A suspensão do PDM na área da ZEP daquele Monumento Nacional foi, por isso mesmo, uma das recomendações insistentes da ASPA e dos PETICIONÁRIOS PELA SALVAGUARDA DAS SETE FONTES, no âmbito da participação pública nos termos de referência do Plano de
Pormenor (e Salvaguarda) de Sete Fontes.
De acordo com a notícia hoje difundida a Divisão Municipal de Planeamento e Ordenamento da CMB já tinha proposto a suspensão do PDM na área da ZEP ao anterior executivo municipal. Em Março?! Mas nem por isso se verificou a suspensão!
Quem impediu?
Quem impediu?
E como foi possível essa proposta não ser
apresentada antes da elaboração dos termos de referência do Plano de Pormenor (2011), como seria lógico?
Foi tomada a 1ª medida e esperamos que outras se
sigam:
- Atribuir ao plano a designação prevista na Lei do Património - Plano de Pormenor e Salvaguarda (PPS);
- Garantir os levantamentos e estudos já recomendados pela Assembleia da República de modo a validar o plano e assegurar a água às gerações vindouras; tornar público o resultado dos estudos arqueológico e hidrogeológico (caso tenham sido realizados... e, se não se eftuaram, convinha saber porque motivo);
- Retirar o traçado da variante à EN 103 da área de proteção do Monumento Nacional;
- Reformular o PPS, assumindo-o como documento estratégico de salvaguarda das Sete Fontes, incluindo o património edificado e os valores ambientais, designadamente a água e as nascentes.
Outras notícias sobre o assunto:
Relembramos alguns textos publicados na coluna ENTRE ASPAS, Diário do Minho:
Relembramos alguns textos publicados na coluna ENTRE ASPAS, Diário do Minho:
- Um novo futuro para Braga
- Monumento nacional das Sete Fontes - uma vergonha para o Município de Braga
- Termos de referência do Plano de Pormenor de Sete Fontes - contributo para a participação pública
(Para ler os textos abrir hiperligação em novo separador)
Pouco a pouco..Braga renasce dos seus valores!O meu apoio a todo o trabalho da ASPA e seus colaboradores e amigos!
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