Descubra a mensagem através do acrónimo.
Clarabóias: estruturas em madeira e vidro
colorido, que permitem iluminar, de forma natural, o vão de escadas em volta do
qual as casas do séc. XIX se organizavam. Património arquitectónico a conservar
e valorizar. Descubra o que resta na cidade.
Identificação: o cadastro de edifícios
com valor patrimonial é indispensável à tomada de decisão do Gabinete do Centro
Histórico.
Decisão: opção que deve considerar a defesa do bem comum e o
interesse público e que implica os Poderes - central e municipal - a uma
intervenção reguladora e decisiva, no sentido de que os interesses particulares
e económicos desenfreados não colocam em risco o que é herança de todos.
Ação: fundamentada, assertiva e persistente,
baseada em critérios técnicos e científicos fundamentados. Sempre!
Direito e dever de atuar: compete a todos
nós!
Atenção: observe, identifique boas e más
práticas, participe na defesa do bem comum, individualmente ou através de uma
associação. Estar atento,
individual e coletivamente, ao que se passa na polis, é uma exigência
cidadã.
Não vergar aos interesses de promotores
imobiliários e de interesses económicos para além da ética.
Investimento: a conservação e o restauro
valoriza o edifício e o espaço
público e é uma aposta rentável, ainda que o lucro fácil, imediato e
desmesurado tenha de ser rejeitado e substituído por uma lógica de
rentabilidade sustentável e valorizadora do legado histórico que se deve manter
válido e funcional no futuro. Há boas práticas como exemplo.
Arte: o
património construído e imaterial não se esgota no adjetivo artístico, mas sem
dúvida que esta dimensão ocupa um grande relevo quando se discute e promove a
problemática patrimonial, porque é indiscutível que o legado artístico é intemporal
e é um bem incontornável da mais profunda identidade cultural dos povos.
Educação: aprender, para reconhecer
valor, proteger e conservar.
Monumentos: quando são bem preservados
valorizam o espaço público e contribuem para a divulgação da cidade, constituindo uma visível marca
identitária
Denunciar más práticas: sempre que
necessário, para alertar decisores e munícipes.
Estórias: o património oral, transmitido
de geração em geração, é uma vertente importante da cultura de um povo.
Registe-o!
Floresta: não esquecer o potencial da
área verde em redor de Braga, na adaptação às alterações climáticas, pois
justifica um projeto comum que envolva proprietários florestais e município.
Empreendedorismo:
está na moda, mas não
pode restringir-se ao sector industrial, pois a cultura e o património
concentram potencialidades de inovação e de valor acrescentado que são hoje por
demais conhecidas. É preciso promover junto dos jovens e da população ativa, através
de estímulos efetivos e simplificados do ponto de vista burocrático, a
motivação para empreender na área cultural e patrimonial
Sinalética: um recurso indispensável numa
cidade histórica que é visitada.
Antigo: o maior equívoco que se enraizou na
mente das pessoas é associar antiguidade a inutilidade e a superação deste erro
tão forte e , ao mesmo tempo, tão crasso, impõe-se como tarefa urgente e contínua
a educadores e activistas culturais, por forma a tornar evidente que o antigo
só está inutilizado se nós não o soubermos olhar em todas as suas facetas e
soubermos confiar que nos pode surpreender ganhando novas utilidades.
Dona Chica: um Palácio do séc. XIX que
tarda a ser conservado e valorizado.
Ofícios tradicionais: a conservação e
restauro de edificado com valor patrimonial exige profissionais com formação em
talha, ferragens, madeira, vidro, etc.
São uma oportunidade para o desenvolvimento sustentável da cidade.
Património cultural: a biografia de um povo.
Animação: função criada para dar vida, no âmbito da cultura e
outros setores, ao que parece inerte e sem uso. Aproximar o património da vida
das pessoas no seu quotidiano é animar, dar alma sempre nova ao que vem das
nossas raízes
Tibães: um Mosteiro que foi salvo, na
década de 80 do século passado, pela ação persistente da ASPA.
Registo fotográfico e técnico: sempre que
dá entrada um pedido de obra em edifício de épocas passadas.
Impossível: decidir sem dispor de
informação sobre o interior do imóvel.
Música: inserida pela UNESCO no conceito de património imaterial da Humanidade,
em todos os seus géneros e proveniências geográficas e culturais. É intemporal.
Óbvio: o que é esperado, mas nem sempre se verifica, ou seja,
espera-se que todos os cidadãos de uma comunidade sintam a cultura e o
património como bem de todos e para todos mas, infelizmente, esta perceção
encontra resistência em muita gente, o que constitui uma perplexidade e um
enigma
Negligência: não actuar quando está em
risco o interesse público.
Invasoras: animais e plantas trazidos de
outros continentes que se adaptaram demasiadamente bem ao solo e clima de
Portugal, ocupando o lugar de espécies nativas e colocando em risco a sua
sobrevivência.
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