INTERVENÇÃO CÍVICA EM DEFESA DO PATRIMÓNIO

A ASPA criou este blogue em 2012, quando comemorou 35 anos de intervenção cívica.
Em janeiro de 2024 comemorou 47 anos de intervenção.
Numa cidade em que as intervenções livres dos cidadãos foram, durante anos, ignoradas, hostilizadas ou mesmo reprimidas, a ASPA, contra ventos e marés, sempre demonstrou, no terreno, que é verdadeiramente uma instituição de utilidade pública.
Numa época em que poucos perseguem utopias, não queremos descrer da presente e desistir do futuro, porque acreditamos que a cidade ideal, "sem muros nem ameias", ainda é possível.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

NA RUA DE S. VICENTE: mais um mau exemplo de intervenção no património

Surpreende-nos a intervenção realizada no nº102 a 106 da rua de S. Vicente.
Para além da demolição do interior, que implicou a perda de painel de azulejos e estuques decorativos, constatámos que foram efetuadas alterações na fachada do edifício, com a retirada de azulejos e anulação de duas portas  que, tudo indica, tem em vista uma entrada de garagem.
Contactada a CMB, fomos informados que a obra foi embargada.
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Em outubro de 2017
Este é mais um mau exemplo de intervenção no património. Mais um caso na rua de S. Vicente!
                                                             
Se Braga quer salvar o património azulejar, conforme estipulado pelo Código Regulamentar de Braga e pela Lei nº 79/2017, de 18 de agosto, é essencial que seja efetuado um cadastro do património construído, integrando os elementos estruturais inovadores à época, procedendo à caracterização dos diferentes testemunho da arquitetura, numa perspetiva multidisciplinar, com elaboração de fichas e cartografia indispensáveis aquando da avaliação de um projeto de intervenção a efetuar. Para quando?
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Em março de 2017

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