INTERVENÇÃO CÍVICA EM DEFESA DO PATRIMÓNIO

A ASPA criou este blogue em 2012, quando comemorou 35 anos de intervenção cívica.
Em janeiro de 2024 comemorou 47 anos de intervenção.
Numa cidade em que as intervenções livres dos cidadãos foram, durante anos, ignoradas, hostilizadas ou mesmo reprimidas, a ASPA, contra ventos e marés, sempre demonstrou, no terreno, que é verdadeiramente uma instituição de utilidade pública.
Numa época em que poucos perseguem utopias, não queremos descrer da presente e desistir do futuro, porque acreditamos que a cidade ideal, "sem muros nem ameias", ainda é possível.

segunda-feira, 29 de maio de 2017

ENTRE ASPAS - "Variedades vegetais de fruteiras: Património Vegetal de Interesse Municipal!"

A região do Minho foi em tempos uma importante região de produção de hortofrutícolas, principalmente de maçã, pera, laranja, cereja, milho branco e outras espécies hortícolas. 

No sentido de salvaguardar o partimónio frutícola regional, as autarquias, através das Assembleias Municipais, podem e devem dar um importantíssimo contributo em defesa da região. Assim, o reconhecimento das variedades regionais de fruteiras como património vegetal de interesse municipal, reveste-se de grande importância, não só para um desenvolvimento regional assente em produtos tradicionais, bem como para  a sua proteção contra o possível “registo de propriedade”, por parte de entidades estrangeiras. Estão em causa pelo menos, 118 variedades de macieiras, 54 de pereiras e 2 de laranjeiras. Tal desafio foi lançado recentemente, pelo Professor Raúl Rodrigues, a todos os municípios do Minho.
Diário do Minho - 29 maio 2017
Consultar a lista de variedades aqui.
Maçã Verdeal

Maçã Sangue-de Boi

Maçã Porta-da-Loja
Posteriormente enviámos este texto, para conhecimento, à Assembleia Municipal de Braga. 
Na Assembleia Municipal realizada no dia 30 de junho, o Professor Raúl Rodrigues  apresentou o pedido de classificação das variedades regionais de fruteiras do Minho, como património vegetal de interesse municipal, petição que contou com a aprovação deste órgão autárquico.                        
Diário do Minho - 2 julho 2017

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