O espaço público constitui um tema central na defesa do património. O espaço que pertence a todos é património comum, e por isso deve ser preservado.
A recente decisão do executivo bracarense de alargar o perímetro com estacionamento pago, depois de adjudicar à Britalar a concessão de exploração de estacionamento pago na via pública (espaço público), é no mínimo estranha.
Numa cidade organizada para o automóvel, em que a mobilidade e acessibilidade urbana foi esquecida, esta opção poderá colocar sérios obstáculos a todos quantos se deslocam para o centro urbano ou que lá habitam. Poderá ainda criar limitações a uma futura estratégia de mobilidade e acessibilidade urbana sustentável, se as condições contratuais com a Britalar não salvaguardarem essa possibilidade.
Nos próximos 15 anos será possível criar esplanadas em locais onde o acordo prevê agora estacionamento com parquímetros?
Para melhor compreender este processo, convém consultar os seguintes documentos:
Outras informações em: http://ruadosouto.blogspot.pt, ...
Numa cidade organizada para o automóvel, em que a mobilidade e acessibilidade urbana foi esquecida, esta opção poderá colocar sérios obstáculos a todos quantos se deslocam para o centro urbano ou que lá habitam. Poderá ainda criar limitações a uma futura estratégia de mobilidade e acessibilidade urbana sustentável, se as condições contratuais com a Britalar não salvaguardarem essa possibilidade.
Nos próximos 15 anos será possível criar esplanadas em locais onde o acordo prevê agora estacionamento com parquímetros?
Para melhor compreender este processo, convém consultar os seguintes documentos:
- Edital nº 144/2003, 9 julho;
- Anúncio de procedimento nº 1885/2012, 10 de maio;
- Edital nº 157/2012, de 14 de setembro;
- Minuta do contrato de concessão, 17 janeiro de 2013;
- Tabela de taxas e licenças municipais - 2013 (Artº 51º);
- Edital nº 9/2013, de 18 janeiro;
- Edital nº 11/2013, de 24 janeiro;
- Edital nº 15/2013, de 31 janeiro;
- Esclarecimento (canal informativo) - 5 fevereiro 2013;
- Esclarecimento do vereador Hugo Pires - 5 fevereiro 2013;
Outras informações em: http://ruadosouto.blogspot.pt, ...
(Para ler os textos abrir hiperligação em novo separador)
Diário do Minho - 24 de janeiro |
Diário do Minho - 30 de janeiro |
Diário do Minho - 1 de fevereiro |
Correio do Minho - 3 de fevereiro |
A reação por parte dos bracarenses foi imediata, e rapidamente foi colocada on-line a Petição "Contra a introdução de parcómetros em novas artérias da cidade".
Entretanto o Dr Ricardo Rio facultou um breve historial do processo que recentemente surpreendeu muitos bracarenses.
Novas notícias chegam a público através da imprensa local... e a Junta de Freguesia da Sé toma também posição face à decisão do executivo autárquico.
Diário do Minho - 5 de fevereiro |
Como contributo para a reflexão centrada na problemática do espaço público, destacamos textos publicados na coluna Entre Aspas, do Diário do Minho:
Dando de barato os rumores de rua, que indiciam a ligação desta “operação” com o financiamento partidário das próximas eleições, questiono-me porque carga de água a CMB hipoteca os seus rendimentos à BRITALAR.
ResponderExcluirHá anos, “vendeu” o subsolo do Campo da Vinha à BRAGAPARQUES, e tanto quanto sei, continua com uma oferta de estacionamento muito longe de estar esgotado.
Numa época em que o pequeno comércio passa as maiores dificuldades, interrogo-me qual o verdadeiro objectivo desta “operação”, pois parece-me evidente que será um acelerador de insolvências do comércio tradicional do centro da cidade.
Será que existe uma estratégia de liquidação desta actividade em favor das grandes superfícies?
Será que o rendimento dos parquímetros, custeará o subsídio de desemprego que será necessário proporcionar aos futuros desempregados?
Será que a Câmara Municipal de Braga, está consciente que quanto maior for a área de parqueamento pago no centro da cidade, maior será a desertificação provocada?
concordo inteiramente com a medida. é preciso disciplinar o uso da superfície e isso faz-se com parquimetros, aqui e em toda a Europa. Passem a estacionar em locais mais baratos, usar transportes públicos ou ir a pé. Que mania que este povo tem de querer levar o carro para todo o lado e querer parecer rico quando não tem onde cair de mortos. Tristes!
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