No início de um novo ano – que se deseja que seja feliz e justo para todos os leitores – a ASPA decidiu recordar esta velha prática classificatória relativamente às ações políticas municipais de preservação (ou de degradação) do património e de promoção (ou não) da cultura. Acrescentamos uma cor mais, o cinzento, para referenciar todas as situações de desfecho indefinido ou ambíguo, sendo necessário, nesse caso, uma nova revisão da matéria, sendo que o tempo dirá se essas situações reportadas merecerão no futuro bola branca ou bola preta. Selecionamos 10 situações emblemáticas no que ao património cultural diz respeito em Braga.
A ASPA (Associação para a Defesa, Estudo e Divulgação do Património Cultural e Natural) foi fundada em 1977, em Braga, tendo como área prioritária de intervenção o distrito de Braga e Viana do Castelo. Resultou da CODEP, criada em 1976 para defesa dos vestígios de Bracara Augusta. Como principais acções destaca-se a defesa da cidade romana de Bracara Augusta, a luta pela reintegração do Mosteiro de Tibães no património nacional e pela classificação e salvaguarda do Complexo das Sete Fontes.
INTERVENÇÃO CÍVICA EM DEFESA DO PATRIMÓNIO
A ASPA criou este blogue em 2012, quando comemorou 35 anos de intervenção cívica.
Em janeiro de 2024 comemorou 47 anos de intervenção.
Numa cidade em que as intervenções livres dos cidadãos foram, durante anos, ignoradas, hostilizadas ou mesmo reprimidas, a ASPA, contra ventos e marés, sempre demonstrou, no terreno, que é verdadeiramente uma instituição de utilidade pública.
Numa época em que poucos perseguem utopias, não queremos descrer da presente e desistir do futuro, porque acreditamos que a cidade ideal, "sem muros nem ameias", ainda é possível.
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