INTERVENÇÃO CÍVICA EM DEFESA DO PATRIMÓNIO

A ASPA criou este blogue em 2012, quando comemorou 35 anos de intervenção cívica.
Em janeiro de 2024 comemorou 47 anos de intervenção.
Numa cidade em que as intervenções livres dos cidadãos foram, durante anos, ignoradas, hostilizadas ou mesmo reprimidas, a ASPA, contra ventos e marés, sempre demonstrou, no terreno, que é verdadeiramente uma instituição de utilidade pública.
Numa época em que poucos perseguem utopias, não queremos descrer da presente e desistir do futuro, porque acreditamos que a cidade ideal, "sem muros nem ameias", ainda é possível.

segunda-feira, 30 de abril de 2018

ENTRE ASPAS: "AGRICULTURA FAMILIAR: um motor necessário para coesão"



O Estatuto do Agricultor Familiar, recentemente posto em consulta pública pelo Ministério da Agricultura, corresponderá às reais necessidades do país?
As opiniões divergem e, como tal, perece-nos essencial promover a reflexão sobre o assunto e divulgar a tomada de posição pública assumida recentemente por um grupo de cidadãos. 
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Devemos à agricultura familiar a resistência de muitos anos e o contributo que que tem dado à preservação do património genético vegetal e animal e, a algumas instituições, o estudo desses recursos, a sua conservação e valorização. Destacamos o Banco Português de Germoplasma Vegetal, do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, em Braga (que colhe, conserva in vitro, avalia e mantém viáveis sementes de hortícolas e cereais) e a Escola Superior Agrária de Ponte de Lima (que colhe, estuda e promove a continuidade de fruteiras regionais).
O feijão-terrestre, que integra a lista Slow Food e é comercializado pela Cooperativa Agrícola dos Arcos de Valdevez, e a maçã Porta-da-loja, reconhecida por alguns municípios do Minho como património vegetal de interesse municipal, são duas variedades regionais preservadas por agricultores do Minho. 
Outras há que não podemos/não queremos perder!


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