O Estatuto do Agricultor Familiar, recentemente
posto em consulta pública pelo Ministério da Agricultura, corresponderá às reais necessidades do país?
As opiniões divergem e, como tal, perece-nos essencial promover a reflexão sobre o assunto e divulgar a tomada de posição pública assumida recentemente por um grupo de cidadãos.
Devemos à agricultura familiar a resistência de muitos
anos e o contributo que que tem dado à preservação do património genético vegetal e
animal e, a algumas instituições, o estudo desses
recursos, a sua conservação e valorização. Destacamos o Banco Português de
Germoplasma Vegetal, do Instituto Nacional de Investigação Agrária e
Veterinária, em Braga (que colhe, conserva in vitro, avalia e mantém viáveis sementes
de hortícolas e cereais) e a Escola Superior Agrária de Ponte de Lima (que colhe,
estuda e promove a continuidade de fruteiras regionais).
O feijão-terrestre, que integra a lista Slow Food e é
comercializado pela Cooperativa Agrícola dos Arcos de Valdevez, e a maçã
Porta-da-loja, reconhecida por alguns municípios do Minho como património
vegetal de interesse municipal, são duas variedades regionais preservadas por agricultores do Minho.
Outras há que não podemos/não queremos perder!
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