INTERVENÇÃO CÍVICA EM DEFESA DO PATRIMÓNIO

A ASPA criou este blogue em 2012, quando comemorou 35 anos de intervenção cívica.
Em janeiro de 2024 comemorou 47 anos de intervenção.
Numa cidade em que as intervenções livres dos cidadãos foram, durante anos, ignoradas, hostilizadas ou mesmo reprimidas, a ASPA, contra ventos e marés, sempre demonstrou, no terreno, que é verdadeiramente uma instituição de utilidade pública.
Numa época em que poucos perseguem utopias, não queremos descrer da presente e desistir do futuro, porque acreditamos que a cidade ideal, "sem muros nem ameias", ainda é possível.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

ENTRE ASPAS - " MINIMIZAR AS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS: do Global ao Local"

As alterações climáticas, que inicialmente preocuparam somente os investigadores, são actualmente o centro da atenção de líderes mundiais pois têm implicações graves na economia, na qualidade de vida da população e, em caso extremo, colocam em risco a sobrevivência de muitas espécies. 
Cimeira do Clima (COP 21) a nível global e o projeto ClimAdpaPT a nível local  dão sinais de mudança para melhor em várias vertentes (ambiental, social e económica) e setores de atividade (energia e indústria, biodiversidade, agricultura e florestas, segurança de pessoas e bens, ordenamento do território, recursos hídricos, saúde humana, turismo e zonas costeiras). 
Será suficiente o acordo estabelecido na Cimeira do Clima? 
Diário do Minho - 28 de dezembro de 2015
Em Braga realizou-se a 1 de dezembro o workshop  ClimAdpaPT.Local, no qual a ASPA participou. Incluiu a auscultação dos participantes (representantes da autarquia, instituições públicas e organizações da sociedade civil) em Mesas Temáticas centradas no debate, troca de ideias e contributos para  a Estratégia de Adaptação às Alterações Climáticas de Braga.

Foi lançado um novo paradigma de desenvolvimento global e local, absolutamente contrário ao que se fez em Braga nas últimas décadas.
Perante este novo paradigma, alguém se lembraria de investir num novo parque de estacionamento, de grandes dimensões, no Centro Histórico de Braga? 

Um comentário:

  1. Gostaria de Também alertar para a poluição sonora que não só afecta a população, bem como quando produzida junto a alguns monumentos e edifícios, pode afectar os mesmo, para além de nos centros históricos em vez de se dar prioridade a repovoamento dos mesmo e ao respeito por quem lá habita, estamos a ceder aos interesses de algum comercio, principalmente ao dito de diversão nocturna.A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica como nocivos os ruídos constantes acima de 55 decibéis (dB) durante o dia e 40 decibéis à noite. Estudos internacionais mostram o impacto do alto nível de barulho à saúde: aumento da pressão arterial com maior risco de doenças cardiovasculares; maiores chances de derrame cerebral; stress; insónia; perda de concentração; irritabilidade, até perda da audição.

    ResponderExcluir