O Rio Cávado tem sido alvo de notícia e pelos piores motivos - descargas poluentes e acumulação de resíduos de construção civil nas suas margens! Desde quando? Até quando?
Para além do abuso por parte de quem não cumpre a Lei, estas situações indiciam também a falta de atenção para os problemas locais, não só por parte dos responsáveis a quem competia dar o alerta, mas também por parte da população. Reflete ainda a falta de fiscalização por parte de quem devia controlar o espaço público, neste caso a zona ribeirinha.
A falta de formação e sensibilidade ambiental por parte de quem não cumpre, e o facilitismo por parte das entidades a quem compete fazer cumprir, conduzem a situações de risco ambiental que não são admissíveis no séc. XXI.
Está em causa a qualidade da água, a saúde da população, a proteção da vida selvagem e a salvaguarda da paisagem, valores que exigem a articulação entre a população, políticos com responsabilidades locais e técnicos de serviços públicos.
Diário do Minho - 1junho2013 |
Diário do Minho - 2junho2013 |
Os nossos parabéns às associações que organizam brigadas de controlo do Rio Cávado e suas margens.
A ocorrência de situações deste tipo no séc. XXI, quando tanto investimento foi realizado no sentido de as evitar, leva-nos a colocar algumas questões:
O Rio Cávado é, ou não, um ponto forte do distrito de Braga?
O que tem sido feito para evitar/controlar este tipo de situações?
O que pode ser feito em comum para valorizar o Rio Cávado como recurso para o desenvolvimento sustentável de Braga e concelhos vizinhos?
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