"Afinal o que é o Património Cultural de que hoje tanto se fala? Trata-se de um conceito difícil de explicar, por vezes ambíguo e de limites mal definidos. Podemos dizer que o Património Cultural é a biografia de um povo, o seu bilhete de identidade.
Património Cultural é uma herança que recebemos e, como todas as heranças, serve para as gozarmos e protegermos e não para desperdiçar, deve-se conservá-la e valorizá-la.
Património Cultural é uma herança que recebemos e, como todas as heranças, serve para as gozarmos e protegermos e não para desperdiçar, deve-se conservá-la e valorizá-la.
É uma herança material (o Património construído) e espiritual (a Tradição Oral).
Património cultural é ainda o legado que um povo transmite ao futuro, mas que também deve construir nos nossos dias.
É um vestígio material que tem uma marca própria, uma identidade, uma raíz comum, mas também algo que se sobrevive na nossa memória colectiva, que se transmite oralmente.
O Património Cultural é a língua, a nossa língua.
É o grande monumento (Catedral, Castelo), a capelinha rústica.
... ".
O Património Cultural é a língua, a nossa língua.
É o grande monumento (Catedral, Castelo), a capelinha rústica.
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Património Cultural é o banco de jardim, o candeeiro público, as lajes graníticas dos passeios percorridas pelos nossos antepassados, os aquedutos das Sete Fontes que abasteciam a cidade de água no séc XVIII, etc, etc.
Ignorar ou retirar marcos de um passado recente, ou mais longínquo, que se encontram no espaço público, é não só perda de Património, mas também um atentado contra a memória coletiva do povo. Neste caso, dos bracarenses.
É também uma grande perda em termos turísticos para a cidade, quem lá faz negócio e quem lá vive.
É também uma grande perda em termos turísticos para a cidade, quem lá faz negócio e quem lá vive.
Limpar e recuperar os bancos da Avenida Central, e voltar a colocá-los no local de onde foram retirados, é por isso mesmo o expectável no espaço público.
Braga e os bracarenses merecem esse respeito.
Braga e os bracarenses merecem esse respeito.
Para saber mais sobre proteção legal de bens culturais - Lei nº 107/2001.
Está à vista de todos que a troca de bancos em algumas zonas da Avenida Central não foi ideia feliz, pois a degradação é já grande apesar de terem decorrido poucos anos. Os vermelhos, de fabrico robusto, continuavam a resistir.
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