É verdade! Mais uma vez, como infelizmente se confirmou, a ASPA tinha razão. Como toda a gente bem intencionada sempre soube - sobretudo aqueles que defendem desinteressadamente o património de Braga - o Largo Carlos
Amarante constitui uma área muito sensível e susceptível de conter testemunhos patrimoniais de todas as épocas da História urbana de Braga. Trata-se de uma das praças mais centrais e emblemáticas da nossa cidade, pelo que não há período da nossa memória colectiva, desde os romanos aos dias de hoje, que não tenha aí deixado a sua marca.
Por isso mesmo não
compreendemos como foi possível avançar com estas intervenções precipitadas que dão pelo nome “A Regenerar Braga”, uma vez mais, sem estarem inscritas em qualquer plano de urbanização ou mesmo garantir os necessários estudos prévios que permitissem acautelar atempadamente o património do subsolo. Isto é, com a serenidade e o tempo que a investigação científica exige.
Será que a finalidade da intervenção é, de facto, aumentar a área pedonal
da cidade e “reabilitar a cidade a nível arquitectónico, recuperando espaços e edifícios, realçando a beleza das construções da cidade, requalificando ruas e praças e desenvolvendo projectos inovadores”?!, ou tão só, e apenas, mais uma vez, o pretexto para antecipar a campanha eleitoral que se avizinha, e ainda promover umas quantas mais obras?
Uma vez mais, como é próprio de qualquer cidade europeia, não seria desejável e expectável que as intervenções nestes espaços sensíveis fossem exemplo de transparência e objecto de participação e debate público? Haverá ainda dúvidas quanto a isto?!
Neste estado de coisas é pois inadmissível que alguém, para lá das competências ou legitimidade que ostente, se arrogue o direito de ajuizar o que vale ou não vale, aquilo que é pertença de todos.
Um dia se saberá ao certo o que se passou na Primavera de 2012, no Largo Carlos Amarante, em Braga ...
A polémica em torno da intervenção no Largo Carlos Amarante é grande, a ASPA acompanhou a situação e tomou posição sobre o assunto, bem como outros intervenientes na vida pública.
A comunicação social - jornais e RUM - tem cumprido o seu papel, dando voz a quem questiona estas obras e também aos vários intervenientes no processo...
Neste estado de coisas é pois inadmissível que alguém, para lá das competências ou legitimidade que ostente, se arrogue o direito de ajuizar o que vale ou não vale, aquilo que é pertença de todos.
Um dia se saberá ao certo o que se passou na Primavera de 2012, no Largo Carlos Amarante, em Braga ...
A polémica em torno da intervenção no Largo Carlos Amarante é grande, a ASPA acompanhou a situação e tomou posição sobre o assunto, bem como outros intervenientes na vida pública.
A comunicação social - jornais e RUM - tem cumprido o seu papel, dando voz a quem questiona estas obras e também aos vários intervenientes no processo...
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