Diário do Minho - 3 abril 2017 |
A ASPA espera que tanto a Direção Geral do Património, como a Direção Regional da Cultura Norte e a Câmara Municipal de Braga, promovam a realização das obras necessárias, com carácter de urgência.
A todos - proprietário, DGPC, DRCN e CMB - compete evitar a ruína deste belo monumento!
O proprietário já terá sido notificado para realizar obras de conservação, conforme definido no Artº 46º da Lei de Bases do Património?
Já foram estabelecidos os prazos previstos na Lei?
Telhados em telhas! |
Fissuras no telhado em cone! |
Abate de árvores. Terá sido autorizado? |
O Palácio Dona Chica é um recurso de valor excepcional, que noutras cidades do país com maior dinamismo económico, e apostadas no desenvolvimento turístico, já teria sido aproveitado como estrutura hoteleira e/ou de eventos, preservando o espírito do lugar.
Quatro anos de denúncia pública sem resposta!
Quatro anos de denúncia pública sem resposta!
- 2017: Ainda haverá esperança para a salvaguarda e valorização do Património (1) (jan. 2017)
- D. Chica: cem anos à espera de um palácio (abr. 2016)
- "D. Chica" sob ameaça (jul. 2015)
- Palácio de D. Chica: uma agonia profunda (jun. 2014)
Informação:
A descrição do Palácio, constante da Portaria nº 120/2013, de 8 de março, não deixa margem para dúvidas quanto ao valor deste monumento: "Desenhado em 1915, o projeto reúne uma série de referências de inspiração medieval e renascentista que, juntamente com a utilização de elementos decorativos em ferro prefiguradores da Arte Nova, respondem aos anseios nobilitadores da burguesia oitocentista, alicerçada ao mesmo tempo na tradição e no progresso.
A casa e os jardins, onde se incluem um lago com canais artificiais e gruta de estalactites fingidas, são o resultado da fusão entre o programa original de Korrodi, nunca integralmente construído, e uma série de intervenções posteriores. A feição acastelada do imóvel é conseguida através da conjugação de elementos como a torre ameada, os vãos redondos e ogivais e o acentuado jogo de volumes, destacando-se ainda a ampla diversidade de materiais e linguagens utilizadas, misturando referências populares e eruditas. A mata exibe vegetação exótica, em
parte oriunda do Brasil, para além de muitas variedades nacionais,
num conjunto com valor paisagístico de exceção."
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