INTERVENÇÃO CÍVICA EM DEFESA DO PATRIMÓNIO

A ASPA criou este blogue em 2012, quando comemorou 35 anos de intervenção cívica.
Em janeiro de 2024 comemorou 47 anos de intervenção.
Numa cidade em que as intervenções livres dos cidadãos foram, durante anos, ignoradas, hostilizadas ou mesmo reprimidas, a ASPA, contra ventos e marés, sempre demonstrou, no terreno, que é verdadeiramente uma instituição de utilidade pública.
Numa época em que poucos perseguem utopias, não queremos descrer da presente e desistir do futuro, porque acreditamos que a cidade ideal, "sem muros nem ameias", ainda é possível.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Comunicado: SETE FONTES

SETE FONTES: O FUTURO
A opção para este território deve proteger o Monumento Nacional e os mananciais de água que o suportam

A ASPA, como proponente da classificação do conjunto monumental das Sete Fontes, submetida ao IGESPAR, em março de 1995 e com  Despacho de abertura de abril do mesmo ano, ficou vinculada à defesa do património construído e ambiental, particularmente do Sistema Hidráulico setecentista e dos mananciais de água que o suportam. 
Assim, ao longo dos anos, pressionou a entidade da tutela, acompanhando a par e passo o demorado processo, incluindo a Petição que colheu a unanimidade da Assembleia da República.
Em Maio de 2011 foi, finalmente, reconhecida pelo Estado português (através de Decreto-Lei promulgado pelo Presidente da República) a  importância patrimonial do Sistema de Abastecimento de Águas à cidade de Braga, no séc. XVIII, uma vez que o classificou como Monumento Nacional.
Sublinhamos agora a necessidade da proteção integral do conjunto juridicamente salvaguardado, qualquer  que seja o conceito adoptado para o Parque Eco Monumental das Sete Fontes. Os estudos hidrogeológico, arqueológico, urbanístico e paisagístico, bem como outros que vierem a ser realizados, devem contribuir para delimitar a área a proteger, bem como aferir sobre a eventual  necessidade de alargamento da Zona Especial de Proteção (ZEP), garantindo a inviolabilidade do monumento protegido por Lei. 
A ASPA entende ainda que deve ser avaliado, de forma rigorosa, o impacte de qualquer ocupação no solo e subsolo que ameace as linhas de água de adução ao Sistema Hidráulico.
A partir do momento em que seja aprovado e realizado o projeto do Parque das Sete Fontes, afigura-se-nos indispensável garantir a monitorização do estado de conservação e funcionamento do Sistema Hidráulico.

Braga, 28 de fevereiro de 2019

Conselho Diretivo da ASPA

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