INTERVENÇÃO CÍVICA EM DEFESA DO PATRIMÓNIO

A ASPA criou este blogue em 2012, quando comemorou 35 anos de intervenção cívica.
Em janeiro de 2023 comemorou 46 anos de intervenção.
Numa cidade em que as intervenções livres dos cidadãos foram, durante anos, ignoradas, hostilizadas ou mesmo reprimidas, a ASPA, contra ventos e marés, sempre demonstrou, no terreno, que é verdadeiramente uma instituição de utilidade pública.
Numa época em que poucos perseguem utopias, não queremos descrer da presente e desistir do futuro, porque acreditamos que a cidade ideal, "sem muros nem ameias", ainda é possível.

domingo, 29 de janeiro de 2017

ASPA: 40 anos em defesa do Património

Faz hoje 40 anos que, no cartório notarial de Braga, foi lavrada  a escritura de constituição da ASPA, incluindo os seus estatutos, depois publicados no Diário da República, 3º série, de 1 de Abril de 1977.

Quarenta anos a "contribuir para o estudo, defesa e divulgação do património cultural e natural, prioritariamente no espaço geográfico que actualmente constitui os distritos de Braga e Viana do Castelo", sendo ainda finalidade da ASPA "a prática de quaisquer outras actividades de índole cultural".
Nos seus estatutos ficou consignado o firme propósito de a recém-criada associação actuar “com total independência e isenção cultural, científica e técnica, face aos órgãos de poder e face a todas e quaisquer ideologias”, podendo “recorrer a todas as formas de intervenção que entender adequadas” para a prossecução das suas finalidades.
Em breve daremos notícia das actividades previstas para assinalar esta efeméride.


Somos o que sempre fomos, estamos onde sempre estivemos, exercendo livremente a cidadania.
                                                                                                              
Para saber mais sobre a ASPA:



segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

ENTRE ASPAS - "2017: ainda haverá esperança para a Salvaguarda e Valorização do Património?"

Há quatro anos, tudo indicava que, em Braga, os anos seguintes seriam diferentes no âmbito da política relativa ao património histórico, artístico e ambiental. O texto que publicámos nesta mesma coluna, intitulado “2014”, refletia esperança quanto ao futuro. A esperança de quem, ao longo de quase quatro décadas, lutou pela defesa do património. 
Qual é o balanço três anos depois, ou seja, em 2017? 
Ainda haverá esperança para a Salvaguarda e Valorização do Património?

Diário do Minho - 9 jan. 2017
Dia´rio do Minho - 23 jan. 2017

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

SANTUÁRIO DE SANTA MARIA MADALENA DA FALPERRA: classificado como Monumento Nacional

Zona Geral de Proteção

O procedimento de classificação  decorre desde 2013.
Em janeiro de 2015, "pela relevância e qualidade artística e arquitectónica e como testemunho histórico, cultural   e religioso,  foi proposta  a classificação do Santuário de Santa Maria Madalena da Falperra, sito na Falperra, freguesias de Longos e União de Freguesias de Nogueira, Fraião e Lamaçães, Concelhos de Guimarães e Braga, como Monumento de Interesse Público (MIP)."

Em novembro de 2015 foi apreciada a proposta de classificação pela Secção do Património Arquitectónico e Arqueológico,  do Conselho Nacional de Cultura, que  considerou que devia ser classificado como Monumento Nacional, seguindo-se a instrução do processo pela DRCN.

Em janeiro de 2017 foi publicado o Decreto nº 1/2017, de 2 de janeiro, que classifica o Santuário de Santa Maria Madalena da Falperra como Monumento Nacional.
Guimarães e Braga contam agora com um novo Monumento Nacional!