INTERVENÇÃO CÍVICA EM DEFESA DO PATRIMÓNIO

A ASPA criou este blogue em 2012, quando comemorou 35 anos de intervenção cívica.
Em janeiro de 2023 comemorou 46 anos de intervenção.
Numa cidade em que as intervenções livres dos cidadãos foram, durante anos, ignoradas, hostilizadas ou mesmo reprimidas, a ASPA, contra ventos e marés, sempre demonstrou, no terreno, que é verdadeiramente uma instituição de utilidade pública.
Numa época em que poucos perseguem utopias, não queremos descrer da presente e desistir do futuro, porque acreditamos que a cidade ideal, "sem muros nem ameias", ainda é possível.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

ENTRE ASPAS - " MINIMIZAR AS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS: do Global ao Local"

As alterações climáticas, que inicialmente preocuparam somente os investigadores, são actualmente o centro da atenção de líderes mundiais pois têm implicações graves na economia, na qualidade de vida da população e, em caso extremo, colocam em risco a sobrevivência de muitas espécies. 
Cimeira do Clima (COP 21) a nível global e o projeto ClimAdpaPT a nível local  dão sinais de mudança para melhor em várias vertentes (ambiental, social e económica) e setores de atividade (energia e indústria, biodiversidade, agricultura e florestas, segurança de pessoas e bens, ordenamento do território, recursos hídricos, saúde humana, turismo e zonas costeiras). 
Será suficiente o acordo estabelecido na Cimeira do Clima? 
Diário do Minho - 28 de dezembro de 2015
Em Braga realizou-se a 1 de dezembro o workshop  ClimAdpaPT.Local, no qual a ASPA participou. Incluiu a auscultação dos participantes (representantes da autarquia, instituições públicas e organizações da sociedade civil) em Mesas Temáticas centradas no debate, troca de ideias e contributos para  a Estratégia de Adaptação às Alterações Climáticas de Braga.

Foi lançado um novo paradigma de desenvolvimento global e local, absolutamente contrário ao que se fez em Braga nas últimas décadas.
Perante este novo paradigma, alguém se lembraria de investir num novo parque de estacionamento, de grandes dimensões, no Centro Histórico de Braga? 

domingo, 20 de dezembro de 2015

III SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÂO PATRIMONIAL

O III Seminário Internacional de Educação Patrimonial, organizado pelo Pelouro do Património da CMB e pelo Instituto de Educação da Universidade do Minho, irá realizar-se em 14 e 15 de Janeiro, subordinado ao tema específico: “Contributos para a Divulgação do Património Arqueológico”.
É com satisfação que a ASPA vê iniciativas deste género numa cidade que durante décadas não soube proteger e valorizar o património que herdou do passado. Património pelo qual a ASPA lutou ao longo de quase 40 anos desde 1974. No princípio como movimento da Sociedade Civil (CODEP) que se organizou especificamente para salvar Bracara Augusta, processo articulado com a Comissão Instaladora da Universidade do Minho, e que se materializou no Campo Arqueológico de Braga bem como na criação da Unidade de Arqueologia da UM. 
Em Janeiro de 1977 a CODEP deu origem à ASPA que continuou a intervir na salvaguarda do património de Braga e do Minho, pressionando constantemente a autarquia e o poder central (como por exemplo acerca do estado de abandono da Fonte do Ídolo), propondo a classificação de diversos sítios com relevante interesse arqueológico e arquitectónico, entre os quais se destacam o Mosteiro de Tibães e o Complexo das Sete Fontes, a par de muitas outras iniciativas.
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sábado, 12 de dezembro de 2015

ENTRE ASPAS - "Braga antes de Braga. O I milénio antes de Cristo"


APRENDER HISTÓRIA DESCOBRINDO A CIDADE (4)

Em Braga é fácil aprender História.
O que podemos visitar? Onde? Qual a informação a consultar?
O Doutor Sande Lemos situa-nos no passado e desafia-nos  a visitar monumentos do I milénio antes de Cristo.
Diário do Minho - 14 de dezembro 2015
Em Braga podemos visitar:
O Castro do Monte Redondo está classificado como Monumento Nacional, os Castros  de Santa Marta das Cortiças, do Monte da Consolação e o Castro Máximo, como Imóvel de Interesse Público.

Aconselhamos a consulta de:
No Museu D. Diogo de Sousa poderão ser observados materiais desta fase da História do concelho.