INTERVENÇÃO CÍVICA EM DEFESA DO PATRIMÓNIO

A ASPA criou este blogue em 2012, quando comemorou 35 anos de intervenção cívica.
Em janeiro de 2024 comemorou 47 anos de intervenção.
Numa cidade em que as intervenções livres dos cidadãos foram, durante anos, ignoradas, hostilizadas ou mesmo reprimidas, a ASPA, contra ventos e marés, sempre demonstrou, no terreno, que é verdadeiramente uma instituição de utilidade pública.
Numa época em que poucos perseguem utopias, não queremos descrer da presente e desistir do futuro, porque acreditamos que a cidade ideal, "sem muros nem ameias", ainda é possível.

domingo, 23 de novembro de 2025

Congresso "CASA NOBRE, UM PATRIMÓNIO PARA O FUTURO"

"As Zonas Especiais de Proteção: uma ferramenta para a salvaguarda da Casa Nobre", foi o tema da comunicação apresentada por Orlando Sousa (Presidente do ICOMOS) e Teresa Barbosa (em representação da ASPA), no 7º Congresso Internacional "A Casa Nobre: um Património para o Futuro", realizado nos Arcos de Valdevez, de 20 a 22 de novembro.

Permitiu alertar os proprietários das Casas Nobres para a importância da classificação destes bens culturais, com a necessária definição de ZEP (Zona Especial de Proteção), de modo a evitar os riscos a que estas casas estão sujeitas, tanto em meio urbano como rural, devido à pressão imobiliária.

Neste contexto, torna-se essencial a definição do conteúdo da ZEP (construções que inclui e caracterização da envolvente), bem como restrições de uso.

A nível rural, a ZEP deve especificar as infraestruturas agrícolas existentes - casa de caseiro, varandão ou espigueiro, eira, engenhos ou moinhos, tanques ou fontanários, muros em granito, socalcos, etc. -, bem como bosques de espécies autóctones, árvores de fruto, etc., uma vez que a paisagem rural articula o património cultural construído com o património natural.

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