"As Zonas Especiais de Proteção: uma ferramenta para a salvaguarda da Casa Nobre", foi o tema da comunicação apresentada por Orlando Sousa (Presidente do ICOMOS) e Teresa Barbosa (em representação da ASPA), no 7º Congresso Internacional "A Casa Nobre: um Património para o Futuro", realizado nos Arcos de Valdevez, de 20 a 22 de novembro.
Permitiu alertar os proprietários das Casas Nobres para a importância da classificação destes bens culturais, com a necessária definição de ZEP (Zona Especial de Proteção), de modo a evitar os riscos a que estas casas estão sujeitas, tanto em meio urbano como rural, devido à pressão imobiliária.
Neste contexto, torna-se essencial a definição do conteúdo da ZEP (construções que inclui e caracterização da envolvente), bem como restrições de uso.
A nível rural, a ZEP deve especificar as infraestruturas agrícolas existentes - casa de caseiro, varandão ou espigueiro, eira, engenhos ou moinhos, tanques ou fontanários, muros em granito, socalcos, etc. -, bem como bosques de espécies autóctones, árvores de fruto, etc., uma vez que a paisagem rural articula o património cultural construído com o património natural.

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