INTERVENÇÃO CÍVICA EM DEFESA DO PATRIMÓNIO

A ASPA criou este blogue em 2012, quando comemorou 35 anos de intervenção cívica.
Em janeiro de 2024 comemorou 47 anos de intervenção.
Numa cidade em que as intervenções livres dos cidadãos foram, durante anos, ignoradas, hostilizadas ou mesmo reprimidas, a ASPA, contra ventos e marés, sempre demonstrou, no terreno, que é verdadeiramente uma instituição de utilidade pública.
Numa época em que poucos perseguem utopias, não queremos descrer da presente e desistir do futuro, porque acreditamos que a cidade ideal, "sem muros nem ameias", ainda é possível.

domingo, 28 de março de 2021

DO PLANO DE URBANIZAÇÃO DAS SETE FONTES ao PARQUE DAS SETE FONTES

O Plano de Urbanização das Sete Fontes foi aprovado por unanimidade, pelo Executivo Municipal de Braga, na passada segunda feira (22 de março). Amanhã é sujeito a votação da Assembleia Municipal, tal como  a necessária alteração ao PDM nesta área.

Viabiliza a salvaguarda e valorização do "Sistema de Abastecimento de Águas à cidade de Braga, no séc. XVIII", o reforço da sua função ecológica e ambiental  e a manutenção e o reforço da atual ocupação florestal, de modo a concretizar o Parque das Sete Fontes.

"Sistema de Abastecimento de Águas à Cidade de Braga, no séc. XVIII, designado por Sete Fontes", é Monumento Nacional desde 2011. A sua salvaguarda e valorização arrasta-se desde março de 1995, data em que a ASPA pediu a classificação do sistema hidráulico e alertou para a importância  do manancial de água que o suporta.  Só 16 anos  depois foi publicado o Decreto nº 16/2011, que o classifica como monumento nacional,  bem como a Portaria nº 576/2011, que define a respetiva ZEP.

De 1995 a 2011, parte da área foi ocupada com urbanizações, pelo hospital e via de acesso. Hoje, a área verde e florestal disponível é bastante inferior.

Em março de 2021, 26 anos após o pedido de classificação, chegamos finalmente a uma nova etapa deste processo: a possibilidade de construção do Parque das Sete Fontes, que os bracarenses aguardam há anos, e que  será, para sempre, uma vitória da CIDADANIA. 

Conheça os documentos finais que irão viabilizar 30ha de área verde pública e 30ha de área florestal e agrícola no Parque Ecomonumental das Sete Fontes.

Plano de Urbanização das Sete Fontes

Relembramos que os 30ha de área verde, que se pretende pública, correspondem à área central que acolhe o abastecimento de água ao sistema hidráulico setecentista e que é bem conhecida por quem visita o monumento; os 30ha de área florestal e agrícola são privados, a montante do Sistema. E os 30ha de urbanização,  fundamentalmente em área já construída que será reformulada,  na ligação a Gualtar e ao Areal de Cima; e, também, nova área de urbanização em pontos específicos da bordadura do parque, conforme se vê na planta de zonamento (exº junto ao Retail Center).

PLANTA DE ZONAMENTO

Uma visita ao monumento nacional permitirá perceber as condicionantes existentes, que resultaram de opções viabilizadas pelo PDM de 2001. 


Ampliar




O que hoje vemos numa visita ao monumento é mantido como área verde e será valorizado por uma equipa de arquitetos paisagistas liderada por Teresa Andresen. Conheça o futuro Parque das Sete Fontes.

Notícias recentes:


ZEP das Sete Fontes



Não conhece o processo relativo ao Sistema Hidráulico Setecentista e à envolvente? Consulte a informação sobre o monumento nacional disponível no site da DGPC  e, também, o blogue da ASPA.


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