A ASPA não pode
deixar de se congratular com a perspetiva de Braga poder, finalmente, sonhar
com o tão desejado Parque Urbano das Sete Fontes e com a garantia de
preservação e valorização do conjunto monumental setecentista de abastecimento
de água à cidade, bem como do precioso bem que é a Água e os valores arqueológicos e ambientais que caracterizam o espaço do
futuro Parque.
Cientes da complexidade do
processo e das enormes dificuldades decorrentes da classificação do solo como
urbano, com enorme capacidade construtiva conferida pelo PDM de 2001,
reconhece-se que só um firme empenho do poder autárquico, suportado pela
competência de técnicos capazes e pela persistente luta dos cidadãos pôde fazer
vingar o superior interesse público e tornar realidade um anseio de décadas.
Neste texto relembramos momentos relevantes ocorridos desde 1995, data em que a ASPA pediu a classificação do Complexo das Sete Fontes, até 2011, data em que foi classificado como monumento nacional.
O estudo hidrogeológico realizado pela Universidade do Minho permitiu conhecer a verdadeira extensão da área de adução de água ao Sistema de Abastecimento de Água à cidade de Braga, no séc. XVIII, conhecido por Sete Fontes. O estudo arqueológico, também realizado pela Universidade do Minho, bem como os vestígios encontrados no decorrer das obras do hospital, demonstraram a importância arqueológica do Vale das Sete Fontes.
Estes estudos foram o suporte para a definição dos cerca de 60ha de área verde (30ha na envolvente do sistema hidráulico, como públicos; 30 ha de área verde florestal e agrícola privada). Também permitiram definir os pontos específicos de área urbanizável na bordadura do futuro Parque das Sete Fontes, bem como na restante área abrangida pelo Plano de Urbanização.
Também tem vista reabilitar zonas já construídas na envolvente do Parque, incluídas nos 30ha de urbanização.
Mais informação da ASPA sobre o assunto:
Estudos e Projetos da CMB:
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