INTERVENÇÃO CÍVICA EM DEFESA DO PATRIMÓNIO

A ASPA criou este blogue em 2012, quando comemorou 35 anos de intervenção cívica.
Em janeiro de 2023 comemorou 46 anos de intervenção.
Numa cidade em que as intervenções livres dos cidadãos foram, durante anos, ignoradas, hostilizadas ou mesmo reprimidas, a ASPA, contra ventos e marés, sempre demonstrou, no terreno, que é verdadeiramente uma instituição de utilidade pública.
Numa época em que poucos perseguem utopias, não queremos descrer da presente e desistir do futuro, porque acreditamos que a cidade ideal, "sem muros nem ameias", ainda é possível.

segunda-feira, 15 de março de 2021

ENTRE ASPAS: ARQUEOLOGIA E CIDADE. TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS EM BRAGA. Onde, porquê e como? Quais os resultados?



Sabe-se hoje que, tanto no Centro Histórico de Braga como na área envolvente, há indícios da época calcolítica e da Idade do Bronze. Ao fundar Bracara Augusta o poder romano escolheu um lugar já milenar. Sendo assim é, pois, absolutamente natural e lógico que o subsolo do concelho de Braga seja valioso em património arqueológico. E que obras que revolvem o subsolo colidam com evidências do passado. 

Ora, a Constituição da República Portuguesa obriga o Estado, incluindo as autarquias, a proteger esse património. 



Nem todos os achados justificam a sua preservação. Somente os de maior relevo. Todavia é importante que tudo seja registado de modo rigoroso para que não se perca conhecimento acerca da história da cidade e da zona envolvente. E é desejável que a cidade tenha conhecimento do que se vai descobrindo nas inúmeras intervenções e que seja informada do que se pretende conservar e musealizar. 

 Não seria desejável aplicar, quanto antes, um sistema de informação simples, objectivo e didáctico, que esclareça os bracarenses sobre as condicionantes previstas em cada licenciamento, o andamento dos trabalhos e os resultados finais? E, no caso de descobertas relevantes, dar a conhecer aos cidadãos o desafio que se coloca, as implicações e eventuais alternativas?

CLARO QUE SIM!

Nenhum comentário:

Postar um comentário