INTERVENÇÃO CÍVICA EM DEFESA DO PATRIMÓNIO

A ASPA criou este blogue em 2012, quando comemorou 35 anos de intervenção cívica.
Em janeiro de 2024 comemorou 47 anos de intervenção.
Numa cidade em que as intervenções livres dos cidadãos foram, durante anos, ignoradas, hostilizadas ou mesmo reprimidas, a ASPA, contra ventos e marés, sempre demonstrou, no terreno, que é verdadeiramente uma instituição de utilidade pública.
Numa época em que poucos perseguem utopias, não queremos descrer da presente e desistir do futuro, porque acreditamos que a cidade ideal, "sem muros nem ameias", ainda é possível.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

ENTRE ASPAS: "O Acaso e a Necessidade: Uma Agenda para 2020"



A definição de uma agenda para a vida em comum na nossa cidade, assente numa conceção de defesa do património como preservação do legado cultural do passado para a sua revitalização no presente, com ampliação das formas de exercício da urbanidade, da cidadania e da convivencialidade, deve ser capaz de garantir a resposta aos desafios que nos são hoje coletivamente colocados.






No dealbar do novo ano, queremos sinalizar alguns desses desafios e definir algumas linhas de uma agenda (isto é de formas de ação) que nos sejam comuns: a resposta às alterações climáticas; a resposta à recomposição cosmopolita da população residente; a resposta à crise da habitação. Estas parecem-nos ser as três questões prioritárias para o ano de 2020, numa perspetiva de defesa e salvaguarda do património natural e cultural.

Resposta do município:

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

ENTRE ASPAS: "Como a quadra natalícia pode implicar a perda da biodiversidade"

Sabemos bem que o conhecimento é essencial a qualquer tomada de decisão responsável. 
Como contributo para a conservação e proteção  da biodiversidade local, Catarina Afonso promove a reflexão centrada em plantas associadas à quadra natalícia: o azevinho e o musgo. 
Azevinho? Só usar o cultivado e certificado!
Musgo? Convém recordar as características e as funções ecológicas desta planta.
Azevinho                                                                      Musgo


Em 2018, na quadra natalícia, partilhámos tradições relativas a gastronomia e jogos.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

ENTRE ASPAS: "A crise do associativismo e a emergência de movimento cívicos inorgânicos"

Nestes dois entre aspas lançamos a debate modos de atuar em defesa do património: por um lado o movimento associativo orgânico (associações de defesa do património e/ou do ambiente, focadas nos atentados ao património, atuando regularmente junto das entidades públicas em defesa do património comum) por outro os movimentos cívicos inorgânicos (espontâneos, focalizados em problemáticas específicas, com período de ação curto).
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MOVIMENTOS DE CIDADÃOS
Peticionários pela Salvaguarda das Sete Fontes. Abraço pelas Sete  Fontes (Abr 2011)
Em Defesa do S. Geraldo. 2016-2017

Salvar a Fábrica Confiança. 2018-2019
No FÓRUM DO PATRIMÓNIO, realizado recentemente em Aveiro, foi notória a importância da articulação entre movimentos de cidadãos e associações, no que à defesa do Património diz respeito. Os vídeos dos momentos mais marcantes estão disponíveis on-line.

Mais informação:



segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

INSULA DAS CARVALHEIRAS

Finalmente uma boa notícia!
Será o início de um processo sempre adiado? Esperamos que sim.
O próximo investimento será o Teatro Romano? Esperamos que sim.

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

18 Olhares sobre André Soares


Na próxima terça-feira, 3 de dezembro, às 18h00, será apresentado o livro 18 Olhares sobre André Soares*, que terá lugar no dia e local em que André Soares foi baptizado: a Igreja de São João do Souto, em Braga.
Olhares em várias áreas.

A apresentação estará a cargo de Teresa Andresen e Henrique Barreto Nunes.

Mais informação: "Aproveitar o momento. André Soares: comemorações dos 250 anos da morte e 300 do nascimento"

sábado, 16 de novembro de 2019

FÓRUM DO PATRIMÓNIO: Cidadania e Associativismo pelo Património

Fórum do Património 2019 realizou-se em Aveiro, no dia 14 de novembro, tendo como lema "Cidadania e Associativismo pelo Património".
Os organizadores tiveram em vista proporcionar um espaço de diálogo da sociedade civil, e de troca de experiências entre as ONG vocacionadas para a defesa do Património Cultural Construído, de modo a criar condições para que a sua ação no terreno seja mais coordenada e, portanto, mais eficaz.
Os temas tratados evidenciam a importância da participação pública, da descentralização, da capacitação das ONG e do ensino, formação e qualificação, sempre na ótica do Património Cultural Construído.
A organização do Fórum 2019 esteve a cargo de uma comissão que incluiu quatro associações de defesa do Património, APAI, APAC, APRUPP, GECoRPA e a Universidade de Aveiro.
Foi um momento de partilha por parte de associações e de movimentos de cidadãos centrados em causas muito concretas.
Braga esteve representada pela ASPA e pela Plataforma Salvar a Fábrica Confiança.
Informação entretanto divulgada sobre o FÓRUM DO PATRIMÓNIO

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

ENTRE ASPAS "Pombos, gatos e outras pragas"


 O debate sobre populações de gatos vadios e o modo como interagem e afetam outras espécies em ecossistemas locais, alarga-se a diversas partes do mundo.


Com o número crescente destes animais em ambiente urbano, não devemos negligenciar o seu impacto na biodiversidade avícola, já de si ameaçada por outros factores, como  a cada vez maior falta de abrigos (árvores e arbustos) e de alimento (insetos e sementes) no interior dos quarteirões da cidade.

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

ENTRE ASPAS: "Coração Minhoto"


                                                                                       
Isabel Cristina Mateus é licenciada em Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade de Coimbra e Doutorada em Ciências da Literatura, Área de Especialização de Literatura Portuguesa (Moderna e Contemporânea) pela Universidade do Minho. Exerce atualmente as funções de Professora Auxiliar no Instituto de Letras e Ciências Humanas e de investigadora do Centro de Estudos Humanísticos (CEHUM). 
A sua área de investigação centra-se na Literatura Portuguesa dos séculos XIX (com especial destaque para Fialho de Almeida e Raul Brandão) e séculos XX a XXI.  
É coordenadora da edição da obra completa de Maria Ondina Braga pela INCM (com Cândido Oliveira Martins (UCP), exercendo igualmente funções de dinamizadora do Espaço Maria Ondina Braga/Museu Nogueira da Silva. É membro da Direcção da Associação Portuguesa de Escritores.
Tem colaborado em diversas revistas de especialidade nacionais e estrangeiras e é autora de vários estudos sobre autores da literatura portuguesa moderna e contemporânea, com destaque para o ensaio “Kodakização” e Despolarização do Real: Para uma Poética do Grotesco na Obra de Fialho de Almeida, Leya/Caminho 2008.   PRÉMIOS:  (2007) Prémio de Ensaio Óscar Lopes (edição única), pelo ensaio “Kodakização” e Despolarização do Real: Para uma Poética do Grotesco na Obra de Fialho de Almeida. (2008), Prémio de Ensaio PEN Clube (ex aequo com Frederico Lourenço): “Kodakização” e Despolarização do Real: Para uma Poética do Grotesco na Obra de Fialho de Almeida", Caminho.