tag:blogger.com,1999:blog-70986592041948802222024-03-13T23:18:56.163-07:00ASPA - 47 anosA ASPA (Associação para a Defesa, Estudo e Divulgação do Património Cultural e Natural) foi fundada em 1977, em Braga, tendo como área prioritária de intervenção o distrito de Braga e Viana do Castelo. Resultou da CODEP, criada em 1976 para defesa dos vestígios de Bracara Augusta. Como principais acções destaca-se a defesa da cidade romana de Bracara Augusta, a luta pela reintegração do Mosteiro de Tibães no património nacional e pela classificação e salvaguarda do Complexo das Sete Fontes.ASPAhttp://www.blogger.com/profile/09398534260779702517noreply@blogger.comBlogger547125tag:blogger.com,1999:blog-7098659204194880222.post-7109592778286762802024-03-11T13:35:00.000-07:002024-03-11T14:39:07.008-07:00ENTRE ASPAS: "Da Ribeira das Sete Fontes ao Rio Este"<p style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: verdana;"><b></b></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: verdana;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiD5ZApy-wI1gWObVE3aXUVZM_A9BqNejm0694xo_Knkdjg9YRYnuNbWEfqpKG0HM350duH6aGhHCdB1nu7GzXgVselTLsTitOzdjeme2PLZRhKQ69_yrTzod8A3dmjTmS9uk0is38bctKLylqXMogptjYGXWBA7yYRtkG3YN93B0wU-8XvmjNPjthQnZMf/s2338/EA%20Da%20Ribeira%20das%20Sete%20Fontes%20ao%20Rio%20Este%20dm11mar2024.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2338" data-original-width="1653" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiD5ZApy-wI1gWObVE3aXUVZM_A9BqNejm0694xo_Knkdjg9YRYnuNbWEfqpKG0HM350duH6aGhHCdB1nu7GzXgVselTLsTitOzdjeme2PLZRhKQ69_yrTzod8A3dmjTmS9uk0is38bctKLylqXMogptjYGXWBA7yYRtkG3YN93B0wU-8XvmjNPjthQnZMf/s320/EA%20Da%20Ribeira%20das%20Sete%20Fontes%20ao%20Rio%20Este%20dm11mar2024.jpg" width="226" /></a></b></span></span></div><span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: verdana;"><b><br />É IMPORTANTE EXTRAIR ENSINAMENTOS DOS ERROS QUE FORAM E ESTÃO A SER COMETIDOS</b></span></span><p></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O Minho, devido à sua geomorfologia, possui uma rede hidrográfica peculiar. Uma sequência de relevos, dispostos no sentido leste/oeste, determinou a formação de cursos de água não hierarquizados, diferentemente das bacias do Douro, do Tejo, ou do Guadiana. Esses relevos prolongam, em menor altitude, as serras da Peneda/Soajo, Amarela e Gerês, estas dispostas de Noroeste para Sudeste formando um anfiteatro.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Em Trás-os-Montes, todos os rios confluem para o Douro, de Norte para Sul. Sabor, Tua e Tâmega, são os principais eixos de uma intricada rede de drenagem hierarquizada, que abrange um vasto território.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Pelo contrário, no Minho regista-se uma sequência de rios, paralelos, que mesmo sem grande percurso, seguem directamente para o Oceano Atlântico. De norte para sul: Âncora; Neiva; Lima; Cávado, Este e Ave. O Cávado e o Ave drenam bacias de maior amplitude, mas sem qualquer comparação com a do Douro, ou mesmo com a do Minho. Cada um desses cursos de água possui características próprias e traçados individualizados. Porém são todos caudalosos, mesmo os com menor extensão.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><o:p><span style="font-family: verdana;"> </span></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Na verdade, o Minho é uma das regiões da Península Ibérica com maior pluviosidade, a par da Galiza, das Astúrias, da Cantábria e do País Basco, como sublinha Denise Brum Ferreira, no capítulo dedicado a “Ambiente Climático” da excelente obra “Geografia de Portugal”. O Minho tem uma pluviosidade média anual entre 1 600 mm e 2 500 mm (no arco montanhoso referido). Susanne Daveau estima que nas serras do Minho o valor possa ultrapassar 3 500 mm nos cumes oeste da Serra do Gerês (o local mais chuvoso da Escócia atinge 3 300 mm/ano). Assim, para aquela notável geógrafa, as serras do Minho, em particular a do Gerês, contam-se entre as mais pluviosas da Europa Ocidental. Talvez devido à sua proximidade do Oceano Atlântico e altitude.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><o:p><span style="font-family: verdana;"> </span></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Acima referimos o rio Este, habitualmente considerado tributário do Ave. Porém será mais certo afirmar que os dois rios se juntam, formando um único, até ao Oceano. De facto, ao contrário do Vizela, a confluência do Este e do Ave ocorre a escassos 6 Km do Oceano, pelo que é legítimo individualizá-lo. Deve sublinhar-se que o rio Este recolhe água de uma sequência de amplas bacias de recepção, ao longo do seu trajecto. Todas com volumes hidrográficos significativos. A primeira das quais é a zona das Sete Fontes.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Entre a nascente (nos contrafortes ocidentais da Serra do Carvalho) e S. Pedro de Este, o vale é relativamente encaixado, embora já com algumas linhas de água, embora sem relevância.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; font-size: 12pt; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPI3c-pY5OFurMRpjHMMuQgWFkAt8dsY8DMj24QXHGYWVeaMvZ5iyr3mPqVKLrSH5_OqPn6Nr8v3LeTU2-c1AE-VJ_39s1oOVHe7XcNnbwMmoQWK9oN1hkbkUadCNUc_fzHOHBH3GvDD3QdSV8a-xS71A2MRBN_rO7SjwCgDkKXX2zqTMwl0AQ3v2rN0sd/s1047/Ribeiras.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1047" data-original-width="533" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPI3c-pY5OFurMRpjHMMuQgWFkAt8dsY8DMj24QXHGYWVeaMvZ5iyr3mPqVKLrSH5_OqPn6Nr8v3LeTU2-c1AE-VJ_39s1oOVHe7XcNnbwMmoQWK9oN1hkbkUadCNUc_fzHOHBH3GvDD3QdSV8a-xS71A2MRBN_rO7SjwCgDkKXX2zqTMwl0AQ3v2rN0sd/s320/Ribeiras.jpg" width="163" /></a></span></div><span style="font-family: verdana;">O primeiro grande afluente é a Ribeira das Sete Fontes, cujo nome primitivo seria de Passos, e que drena uma ampla área. Também é referida como Ribeira de São Vítor, devido à circunstância de passar junto à Capela de São Vítor-O- Velho.<o:p style="font-size: 12pt;"></o:p></span><p></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A jusante, registam-se outros afluentes significativos como os da zona de Lamaçães, infelizmente totalmente urbanizada, sendo assaz difícil de analisar, supomos, o estado actual da drenagem das águas desta segunda bacia de recepção.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Na cartografia militar, a Ribeira das Sete Fontes está perfeitamente identificada. Distinguem-se perfeitamente os limites da bacia da recepção e o modo como se juntam as várias linhas de águas de maior importância. Com origem na vertente sudeste de Montariol e no Monte Pedroso, e ainda outra que sai da zona do Areal de Baixo.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A partir da zona da Quinta da Armada a ribeira segue a direito, ao longo da circular que serve o BragaParque, inflectindo depois para sudeste, para a Capela da São Vítor-O-Velho.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Neste local, a meio da Rua homónima, há um pontão formado por lajes que permitia cruzar a ribeira, o que leva a deduzir um caudal permanente. Recordamos que por aqui passava a Via romana que se dirigia de <i>Bracara Augusta</i> para <i>Asturica Augusta</i>. Quando se realizaram os estudos para cartografar a referida via romana (salvo erro em 2002) ainda se ouvia o ruído da água a correr sob o lajedo. Segundo observação da ASPA, ainda recentemente era possível escutar o ruído da corrente, o que já não acontece.<s><o:p></o:p></s></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">De São Vítor-O-Velho a ribeira seguia ao longo da Quinta dos Congregados, passando a oeste de um campo de futebol. Finalmente confluía no Este a montante de uma ponte<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><o:p><span style="font-family: verdana;"> </span></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Hoje o traçado da Ribeira das Sete Fontes mal se distingue no Google Earth, engolido e alterado pela expansão da cidade. Felizmente foi possível salvar o vale das Sete Fontes, mesmo que já afectado por diversas construções que nunca deveriam ter sido autorizadas.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Apesar do concurso de sucessivas amplas bacias de recepção o rio Este, no concelho de Braga, tem um regime torrencial. Ou seja, o caudal depende da precipitação, seja no Outono, Inverno ou Primavera. Em momentos de chuva intensa é um curso de água quase feroz. Talvez por isso, no Mapa de Braunio, de 1594, observam-se pelo menos três pontes sobre o rio, o que era ditado precisamente por esse regime torrencial que não permitia a travessia a vau de pessoas, animais de carga e carros de tracção animal, sempre que a chuva era intensa e o caudal aumentava.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><o:p><span style="font-family: verdana;"> </span></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><o:p></o:p></span><b><span style="font-family: verdana;">Será possível recuperar a Ribeira das Sete Fontes? É pouco provável.</span></b></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana;"></span></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><span style="font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlFxrR3T1zHYkZlNsZQoHKDWS_v3qGz_bogem70WyDzhGjXkwRBMEApzPQ3w1E9a6wSY_lJ5HOBNFQsu-p8BxlBOSdv0CZFcjMBRhlNb3hMJCDdoAjnL4POXN9di5LHV9W_UQSVq-D9InmkDjqXoz2xHDVFzEYdYl43bFimu-nSwDgakSyPfdCio6laH7O/s2048/A%CC%81rea%20verde%20onde%20seria%20possi%CC%81vel%20recuperar%20a%20Ribeira%20das%20Sete%20Fontes.%20Mas%20foi%20autorizada%20a%20construc%CC%A7a%CC%83o%20de%20um%20gina%CC%81sio.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlFxrR3T1zHYkZlNsZQoHKDWS_v3qGz_bogem70WyDzhGjXkwRBMEApzPQ3w1E9a6wSY_lJ5HOBNFQsu-p8BxlBOSdv0CZFcjMBRhlNb3hMJCDdoAjnL4POXN9di5LHV9W_UQSVq-D9InmkDjqXoz2xHDVFzEYdYl43bFimu-nSwDgakSyPfdCio6laH7O/s320/A%CC%81rea%20verde%20onde%20seria%20possi%CC%81vel%20recuperar%20a%20Ribeira%20das%20Sete%20Fontes.%20Mas%20foi%20autorizada%20a%20construc%CC%A7a%CC%83o%20de%20um%20gina%CC%81sio.jpg" width="320" /></a></span></b></div><p></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana;"><br /></span></b></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana;">Para um último local verde e livre, onde tal seria viável (um terreno situado a nordeste dos prédios da Quinta da Armada), foi autorizada recentemente mais uma construção: um ginásio.<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana;"><br /></span></b></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana;"><br /></span></b></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana;">É importante extrair ensinamentos dos erros que foram e estão a ser cometidos.</span></b><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana;"><br /></span></b></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif">Outra vasta bacia de recepção do rio Este é a extensa Veiga de Lomar, a que será dedicado um próximo “Entre Aspas”.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> Francisco Sande Lemos</span><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"><span> (Arqueólogo)</span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana;"><br /></span></b></p>ASPAhttp://www.blogger.com/profile/09398534260779702517noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7098659204194880222.post-84513930716605932212024-02-28T07:55:00.000-08:002024-02-28T08:58:31.356-08:00SUPLEMENTO CULTURA: "ENTRE ASPAS" 40 anos. Relembrar o passado para continuar o futuro.<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcEDhYBf9Sj9q6GW4w3tMyaEDbe0wcFj9ebX3UcgUfJbpx38Avsv1bjYAwEwqWM6p-KTgrQp9U5duZ9OtHbD7ZgfeXsyLa_zrMoXfkF1nDG2Zq1ol-S-pKbwhwTjTMgssMldP7ynMxCVE6wxhaQOfo4Ses4iAqAXfkU-tMEZZrDF62oC_7LBZRIjgI5XXk/s2338/SEPARATA%20ENTRE%20ASPA%2040%20anos%20-(20240228-PT)%20Dia%CC%81rio%20do%20Minho.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2338" data-original-width="1653" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcEDhYBf9Sj9q6GW4w3tMyaEDbe0wcFj9ebX3UcgUfJbpx38Avsv1bjYAwEwqWM6p-KTgrQp9U5duZ9OtHbD7ZgfeXsyLa_zrMoXfkF1nDG2Zq1ol-S-pKbwhwTjTMgssMldP7ynMxCVE6wxhaQOfo4Ses4iAqAXfkU-tMEZZrDF62oC_7LBZRIjgI5XXk/s320/SEPARATA%20ENTRE%20ASPA%2040%20anos%20-(20240228-PT)%20Dia%CC%81rio%20do%20Minho.jpg" width="226" /></a></div><p></p><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><span style="color: #274e13; font-size: medium;">O Suplemento Cultura, do Diário do Minho de hoje, é sobre os <b>40 ANOS DE "ENTRE ASPAS"</b>. A versão <i>on-line</i> será partilhada amanhã.</span></div></span><div><p></p><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">As efemérides ou celebração de aniversário são, entre outras razões, um momento de regozijo por ter-se vencido a barreira implacável do tempo e conseguido, com isso, a durabilidade que representa, por si só, uma vitória apreciada. Este suplemento que a Direção do Diário do Minho teve a generosidade e a cumplicidade </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">de proporcionar, </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">a somar-se a tantas outras manifestações de apreço com que nos tem brindado, traduz esse regozijo de celebração dos 40 anos de existência da coluna “Entre Aspas”, nas páginas desse prestigiado e veterano periódico bracarense. Uma celebração que deu pretexto a que solicitássemos a personalidades várias, com percursos e posturas próprias, convergindo, porém, todas no facto de lidarem de perto, em vários momentos ou durante todo este tempo de vida associativa com a ASPA, trazerem para aqui, de forma simples e sincera, o que lhes oferece dizer a respeito da luta pela salvaguarda e pela defesa sem quartel que a ASPA, desde a primeira hora, leva a cabo em prol do património construído e natural de Braga (cidade, concelho e região).</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: verdana;">A todos os que se associaram a esta iniciativa, o nosso grato <b>OBRIGADO.</b></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: verdana;"><b><br /></b></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #274e13; font-family: verdana;"><b>Para este Suplemento Cultura contamos com testemunhos de várias pessoas: Diretor do Diário do Minho de há 40 anos e Diretor atual; Vice-presidente do Património Cultural, I.P. e Presidente da Câmara Municipal de Braga, antigos Presidentes da ASPA e colaboradores. Este Suplemento inclui extratos de "Entre Aspas" representativos da ação da ASPA, desde que, em 1984, teve acesso a espaço no Diário do Minho.</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><div class="separator" style="clear: both; color: #38761d; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX-8JFKX_oiAEdCAzlGSHh1CW9jlW6Smdm6tCAEkJvCFzlFwrll8nMwbcZWNMfexX1-0rLl1h1lix0Dm2D8QTnTd8BvJ90RW2cemsBxLJ7Frpi6t3W-3NtwU8BeHjY85pbKttTy1EY39zYHbL4GJJTW7V-fBenQimi7bzKTSqTeWEJOYlowa4z6QjhF8Qi/s2755/EA%20-%2040%20ANOS%20DE%20ENTRE%20ASPAS.%2040%20ANOS%20DE%20AC%CC%A7A%CC%83O%20CIDADA%CC%83.%20As%20preocupac%CC%A7o%CC%83es%20de%20sempre.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2755" data-original-width="2267" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX-8JFKX_oiAEdCAzlGSHh1CW9jlW6Smdm6tCAEkJvCFzlFwrll8nMwbcZWNMfexX1-0rLl1h1lix0Dm2D8QTnTd8BvJ90RW2cemsBxLJ7Frpi6t3W-3NtwU8BeHjY85pbKttTy1EY39zYHbL4GJJTW7V-fBenQimi7bzKTSqTeWEJOYlowa4z6QjhF8Qi/s320/EA%20-%2040%20ANOS%20DE%20ENTRE%20ASPAS.%2040%20ANOS%20DE%20AC%CC%A7A%CC%83O%20CIDADA%CC%83.%20As%20preocupac%CC%A7o%CC%83es%20de%20sempre.jpg" width="263" /></a></div><br /><span style="font-size: x-small;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWaqdIysLXZdPLBwC0Beb4aUdEeiebOnqvEad7var-zsr266oEt8gjwcOXQ6UYq9U7XOxHmNAMHKsaCTuRy4uBY8b-zdBkKrFvKfmxCkFa65rh3hOJyS8Ybs7XHn3FopzfL65fmm8u5HW02vzV80C-9kElQ7i7epkhQG2dvi78qq361MbhxR_YAFu5ZLgk/s2755/EA%20-%2040%20ANOS%20DE%20ENTRE%20ASPAS.%2040%20ANOS%20DE%20AC%CC%A7A%CC%83O%20CIDADA%CC%83.%20As%20preocupac%CC%A7o%CC%83es%20de%20sempre.jpg">AMPLIAR PÁGINA</a></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #38761d; font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O "Entre Aspas" publicado esta segunda-feira, no Diário do Minho, refere aspetos mais significativos de três períodos da gestão municipal.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMTX_yKYzIZ5MZJbFyiJXJHLMnm9c7c922BfxhHwv7w2s769nrwLyHMi0PQiwRdAFJsvJlk1yaTQDISQPRnOg_uLHgCRySZ6czXfOzX29-OGcMaBbez8HonMfqDNWU9Eplp8C0DpKzmcEji4Ec3hEJaN1sdTP7AbIWPc6ZRTDbmOW0MebL-fcRItcthzsa/s2755/(20240212-PT)%20Dia%CC%81rio%20do%20Minho.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="2755" data-original-width="2267" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMTX_yKYzIZ5MZJbFyiJXJHLMnm9c7c922BfxhHwv7w2s769nrwLyHMi0PQiwRdAFJsvJlk1yaTQDISQPRnOg_uLHgCRySZ6czXfOzX29-OGcMaBbez8HonMfqDNWU9Eplp8C0DpKzmcEji4Ec3hEJaN1sdTP7AbIWPc6ZRTDbmOW0MebL-fcRItcthzsa/s320/(20240212-PT)%20Dia%CC%81rio%20do%20Minho.jpg" width="263" /></a></div></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Início da colaboração com o Diário do Minho...<br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"> </span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><p></p><p class="MsoListParagraph" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0cm -0.05pt 0.0001pt 14.2pt;"><br /></p><div style="text-align: justify;"><p class="MsoListParagraph" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0cm -0.05pt 0.0001pt 14.2pt; text-align: start;"><b><span face="Arial, sans-serif"><o:p> </o:p></span></b></p></div><p></p><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></div><p></p></div>ASPAhttp://www.blogger.com/profile/09398534260779702517noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7098659204194880222.post-15831362609971816512024-02-26T01:26:00.000-08:002024-02-26T01:27:44.654-08:0040 ANOS DE ENTRE ASPAS. 40 ANOS DE AÇÃO CIDADÃ. As preocupações de sempre!<p style="text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt; text-align: justify;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWaqdIysLXZdPLBwC0Beb4aUdEeiebOnqvEad7var-zsr266oEt8gjwcOXQ6UYq9U7XOxHmNAMHKsaCTuRy4uBY8b-zdBkKrFvKfmxCkFa65rh3hOJyS8Ybs7XHn3FopzfL65fmm8u5HW02vzV80C-9kElQ7i7epkhQG2dvi78qq361MbhxR_YAFu5ZLgk/s2755/EA%20-%2040%20ANOS%20DE%20ENTRE%20ASPAS.%2040%20ANOS%20DE%20AC%CC%A7A%CC%83O%20CIDADA%CC%83.%20As%20preocupac%CC%A7o%CC%83es%20de%20sempre.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2755" data-original-width="2267" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWaqdIysLXZdPLBwC0Beb4aUdEeiebOnqvEad7var-zsr266oEt8gjwcOXQ6UYq9U7XOxHmNAMHKsaCTuRy4uBY8b-zdBkKrFvKfmxCkFa65rh3hOJyS8Ybs7XHn3FopzfL65fmm8u5HW02vzV80C-9kElQ7i7epkhQG2dvi78qq361MbhxR_YAFu5ZLgk/s320/EA%20-%2040%20ANOS%20DE%20ENTRE%20ASPAS.%2040%20ANOS%20DE%20AC%CC%A7A%CC%83O%20CIDADA%CC%83.%20As%20preocupac%CC%A7o%CC%83es%20de%20sempre.jpg" width="263" /></a></div><br /><span face="Arial, sans-serif"><span style="font-size: x-small;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWaqdIysLXZdPLBwC0Beb4aUdEeiebOnqvEad7var-zsr266oEt8gjwcOXQ6UYq9U7XOxHmNAMHKsaCTuRy4uBY8b-zdBkKrFvKfmxCkFa65rh3hOJyS8Ybs7XHn3FopzfL65fmm8u5HW02vzV80C-9kElQ7i7epkhQG2dvi78qq361MbhxR_YAFu5ZLgk/s2755/EA%20-%2040%20ANOS%20DE%20ENTRE%20ASPAS.%2040%20ANOS%20DE%20AC%CC%A7A%CC%83O%20CIDADA%CC%83.%20As%20preocupac%CC%A7o%CC%83es%20de%20sempre.jpg">AMPLIAR PÁGINA</a></span></span><p></p><p style="text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;">O Suplemento Cultural do Diário do Minho, do dia 28 de fevereiro, será dedicado à comemoração dos 40 ANOS DE ENTRE ASPAS. Os últimos 40, de 47 anos da ASPA, sobretudo dedicados ao município de Braga e abrangendo períodos distintos da gestão do concelho.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;">1984-1999<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span face="Arial, sans-serif">Este é um período em que as decisões para o território bracarense foram da responsabilidade do Engº Mesquita Machado, que assumiu a presidência da Câmara Municipal de Braga de 1976 a outubro de 2013. A CODEP, que deu origem à ASPA, surgiu em 1976, na sequência da ação cidadã promovida por um conjunto de bracarenses, tendo em vista o salvamento de Bracara Augusta, num momento em que a pressão imobiliária na colina de Maximinos estava a destruir vestígios da cidade romana. Mesquita Machado foi responsável pela elaboração do PDM publicado em 2001, que ignorou o valor do património cultural, designadamente a existência, nas Sete Fontes, do <i>Sistema de Abastecimento de Água à cidade de Braga, no séc. XVIII</i>, bem como o parecer negativo do Instituto Português de Arqueologia, sobre o projeto de revisão do Plano Diretor Municipal de Braga, que alertava para o património existente no concelho. No documento, de que se conserva um exemplar no Arquivo da Direção Geral do Património Cultural, pode ler-se: “Como exemplos gravosos do impacte da Revisão do PDM... a previsível destruição do conjunto das Sete Fontes, importante e monumental núcleo de abastecimento de água à cidade moderna, conjunto que integra construções (incluindo aquedutos e castelos de água) da época barroca, mas que poderá ter origem na época romana. Na Revisão do PDM esta área <i>é</i> classificada como urbanizável, ainda que nunca tenha sido feito qualquer levantamento ou estudo sobre a importância do conjunto. Chama-se a atenção para o facto de este conjunto estar em vias de classificação, o que aliás é assinalado na Carta respectiva, embora sem efeitos na delimitação de uma possível e necessária zona de proteção”.</span><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><o:p><span style="font-family: verdana;"> </span></o:p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;">2000-2013<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;">Os primeiros 13 anos do séc. XXI correspondem à última fase de gestão municipal liderada pelo Engº Mesquita Machado. Este período foi marcado por um Plano Diretor Municipal (PDM) definido em total desrespeito pelo Património local, de que é exemplo maior o atravessamento do Complexo das Sete Fontes pela variante à EN 103, por Gualtar, bem como o facto de ter sido definido índice de construção máximo para a envolvente do Monumento.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;">O <i>Sistema de Abastecimento de Água à cidade de Braga, no séc. XVIII</i> (Complexo das Sete Fontes) só foi classificado como Monumento Nacional, em 2011, 16 anos após o pedido de classificação apresentado pela ASPA (em 1995) e na sequência de um conjunto de iniciativas cidadãs promovidas pelo movimento “Salvemos as Sete Fontes”, que a ASPA integrou desde início. Destacamos a Petição “Pela Salvaguarda das Sete Fontes”, a manifestação popular até às Sete Fontes e a entrega das assinaturas dos peticionários ao Presidente da Assembleia da República.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;">O Projeto “Regenerar Braga” (2012), apoiado por fundos europeus, substituiu lajes de granito seculares, assentes em solo (permeáveis), por placas industriais assentes em cimento (impermeáveis), alterando drasticamente a imagem urbana de Braga. Foram aprovados projetos que implicam a demolição de arquitetura original de edificado do séc. XIX e de princípio do séc. XX - claraboias, pinturas interiores, painéis interiores de azulejos, madeiramentos ornamentais, etc.-, que conduziram a perdas irreparáveis de património e a descaracterização da imagem urbana de Braga.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;"><o:p> </o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;">2013 – 2023<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;">Em outubro de 2013 entrou em funções um novo executivo municipal, liderado pelo Dr. Ricardo Rio, que se comprometeu a salvaguardar e valorizar o Sistema Hidráulico Setecentista (conhecido por Complexo das Sete Fontes), que nessa altura já estava classificado como monumento nacional. Foi abolida a variante à EN 103 por Gualtar, suspenso o PDM na área das Sete Fontes e prometido um Parque Verde na envolvente do monumento. Nos primeiros oito anos de mandato foi dado um grande passo no sentido da preservação e salvaguarda de toda a envolvente do monumento, sempre com envolvimento da sociedade civil, que culminou com a aprovação do plano de urbanização, com alteração do PDM para esta área, e aquisição das primeiras parcelas de terreno para uso público, ao que se associou o estudo paisagístico para efeito de construção do parque verde. É um processo que exige uma ação firme a nível municipal e pressupõe que a construção do Parque Eco Monumental avance, na área de cedência de cada unidade de execução paisagística, de modo a disponibilizar aos bracarenses o tão desejado Parque Verde Eco Monumental.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;">No segundo mandato, a ASPA, tal como outras pessoas e organizações, participou na discussão pública da alteração ao “Regulamento de Salvaguarda do Centro Histórico”, cuja versão final não chegou a ser aprovada. Também vimos com grande expetativa a concertação entre a Câmara de Braga e a de Guimarães para a concretização do Programa Intermunicipal dos Sacromontes, da qual desconhecemos novos desenvolvimentos.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;">Se o processo “Setes Fontes” foi exemplar, demonstrando que a defesa do património era lema do novo executivo municipal, essa vontade foi diminuindo nos últimos anos, e assistimos ao adiar de processos e a decisões contrárias à promessa de defesa e valorização do património bracarense.<b><o:p></o:p></b></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;">Temos perdido património arquitetónico e área verde de interior dos quarteirões urbanos, de que é exemplo maior a construção de um hotel de grande volumetria na ZEP do Recolhimentos das Convertidas (monumento de interesse público), e assistimos a situações de demolição de edificado com valor arquitetónico, de que só resta a fachada.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQ0N7uoacA4Om4S55XBtJjLoXeT3gp4cXeP99vA0gY-p76dPzlei2yAvvCPblfXof4w8arx1JO6FNii9I0rxojmS7QblwqUGa4MfcqLo1tL6HlfMdcZj1SCTS5xUDfW9cPIhf8lDvNXjsHBESz3sq5tSbVewVQ6dOLl7dvqIvcf-jbhFeM7Li8kUMVU8RB/s2578/O%20Parque%20Eco%20Monumental%20que%20os%20bracarenses%20aguardam%20.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: verdana;"><img border="0" data-original-height="1221" data-original-width="2578" height="152" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQ0N7uoacA4Om4S55XBtJjLoXeT3gp4cXeP99vA0gY-p76dPzlei2yAvvCPblfXof4w8arx1JO6FNii9I0rxojmS7QblwqUGa4MfcqLo1tL6HlfMdcZj1SCTS5xUDfW9cPIhf8lDvNXjsHBESz3sq5tSbVewVQ6dOLl7dvqIvcf-jbhFeM7Li8kUMVU8RB/s320/O%20Parque%20Eco%20Monumental%20que%20os%20bracarenses%20aguardam%20.jpg" width="320" /></span></a></div><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;">Aguardamos a construção do Parque Eco Monumental das Sete Fontes, a salvaguarda e valorização do Estádio 1º de Maio (monumento de interesse público), a musealização da Domus das Carvalheiras, das ruínas de Santo António das Travessas, do Teatro Romano e do conjunto palatino suévico de Santa Marta das Cortiças (Falperra).<o:p></o:p></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"><b><span style="color: #38761d; font-family: verdana;">Estamos atentos aos compromissos assumidos perante a UNESCO, no âmbito da classificação do Bom Jesus como Paisagem Cultural.</span></b></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><p></p><div style="background: rgb(226, 239, 217); border: 1pt solid windowtext; padding: 1pt 4pt;"><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: none; line-height: 24px; margin: 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;">No Suplemento Cultural iremos relembrar “Entre Aspas” que evidenciam a ação cidadã exercida pela ASPA, nos últimos 40 anos.</span><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></p></div><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"><br /></span></p>ASPAhttp://www.blogger.com/profile/09398534260779702517noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7098659204194880222.post-8515598095404261202024-02-12T09:25:00.000-08:002024-02-12T09:27:19.395-08:00"ENTRE ASPAS": como tudo começou<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIMRuhyphenhyphenIWw5YDiFowgty4pKiW7jEem7FXpDzTLPnaHBwTzCO6bJWo9TpVa8TStM4OQ-Mg61bNLUeH2P56L54YFlXphMwated8n54SUfoJf9bg4IZOt62epDFw6EA5lgwxgQ7bfqDEgduss7YRupd3w-hvGH-B3jjiDxDcFiftuZK6Rv_7EG-RCwfCk6zXA/s2755/(20240212-PT)%20Dia%CC%81rio%20do%20Minho.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2755" data-original-width="2267" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIMRuhyphenhyphenIWw5YDiFowgty4pKiW7jEem7FXpDzTLPnaHBwTzCO6bJWo9TpVa8TStM4OQ-Mg61bNLUeH2P56L54YFlXphMwated8n54SUfoJf9bg4IZOt62epDFw6EA5lgwxgQ7bfqDEgduss7YRupd3w-hvGH-B3jjiDxDcFiftuZK6Rv_7EG-RCwfCk6zXA/w329-h400/(20240212-PT)%20Dia%CC%81rio%20do%20Minho.jpg" width="329" /></a></div><span style="font-family: verdana;"><b><p><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIMRuhyphenhyphenIWw5YDiFowgty4pKiW7jEem7FXpDzTLPnaHBwTzCO6bJWo9TpVa8TStM4OQ-Mg61bNLUeH2P56L54YFlXphMwated8n54SUfoJf9bg4IZOt62epDFw6EA5lgwxgQ7bfqDEgduss7YRupd3w-hvGH-B3jjiDxDcFiftuZK6Rv_7EG-RCwfCk6zXA/s2755/(20240212-PT)%20Dia%CC%81rio%20do%20Minho.jpg">40 ANOS DE ENTRE ASPAS</a></b></p></b></span><p></p><div style="background: rgb(226, 239, 217); border: 1pt solid windowtext; padding: 1pt 4pt;"><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: none; font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; padding: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: arial;">Faz amanhã, 13 de Fevereiro, quarenta anos que foi publicado pela primeira vez o “Entre Aspas” nas páginas deste jornal. Em 1999, mercê do espírito generoso do Senhor Félix Ribeiro, a APPACDM Distrital de Braga editou um livro reunindo 132 textos de entre os 361 publicados naquela coluna, até 1991. O volume foi organizado por Henrique Barreto Nunes e Ademar Ferreira dos Santos, autores do preâmbulo, do qual aqui se publica um excerto que explica como surgiu e se desenvolveu a referida coluna, que mais tarde viria a ocupar uma página inteira do jornal, sempre com ilustrações.</span></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><o:p></o:p></span></p></div><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><o:p> </o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span style="font-size: 12pt;">A CODEP (Comissão de Defesa e Estudo do Património), que esteve na origem da ASPA, apostou desde o início da sua actividade, em 3 de Fevereiro de 1976, no recurso à Imprensa como a melhor arma para atingir os objectivos a que inicialmente se propusera —o salvamento de </span><i style="font-size: 12pt;">Bracara Augusta</i><span style="font-size: 12pt;">.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">Porém a ASPA, fundada em 30 de Janeiro de 1977, não prosseguiu nos primeiros anos da sua existência a mesma via, apesar dos bons resultados alcançados pela CODEP, tendo optado por recorrer a processos menos mediáticos e a outras estratégias de intervenção.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">Foi com a criação do Núcleo de Braga da ASPA, que surgiu em 1979, procurando contrapor-se à preponderância dos elementos do Conselho Directivo que não viviam em Braga, que a Associação passou a revelar uma nova dinâmica e a ter uma intervenção mais regular e consistente a nível local, expressa no recurso sistemático à imprensa escrita.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">Assim, a partir de 29 de Maio de 1979, começaram a surgir semanalmente nos dois quotidianos bracarenses («Diário do Minho» e «Correio do Minho») pequenas notas relativas a questões do património cultural local, pretendendo chamar a atenção da população (e das autoridades) para algumas situações que mereciam reparo.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">Esse espaço, encimado pelo nome da Associação, manteve-se com alguma regularidade durante cerca de um ano, abordando temas de arqueologia, arquitectura e arte bracarenses, sendo aproveitado por vezes para anunciar iniciativas da ASPA ou recensear publicações.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">As notas, algumas com certa carga crítica, eram assinadas com as iniciais dos seus autores, sendo as mais frequentes as de L.C. (Luís Costa), E.P.O. (Eduardo Pires de Oliveira), H.B.N. (Henrique Barreto Nunes) e A.G. (Egídio Amorim Guimarães), devendo ainda referir-se alguns desenhos de Luís Mateus.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">Realizado o 2º Encontro Nacional das Associações de Defesa do Património Cultural em Braga, em 1981, organizado pela ASPA, a Associação ganhou uma maior dimensão, acentuando-se o seu prestígio e credibilidade.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">Necessárias mudanças a nível dos órgãos directivos, concretizadas em Junho de 1981, estiveram na origem de uma nova dinâmica e de uma diferente estratégia de intervenção, de que o recurso à Imprensa local e nacional, através da elaboração e difusão de comunicados, foi o processo mais conseguido e de resultados mais frutuosos.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">Surgiu então de novo a ideia de se conquistar um espaço nos jornais bracarenses. Contactados os seus directores, não foi encontrada qualquer receptividade por parte do «Correio do Minho», enquanto o Padre Silva Araújo nos abriu generosamente as páginas do «Diário do Minho», sem quaisquer restrições, recordando apenas que aquele era um jornal católico, propriedade da diocese bracarense.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">Foi assim criada a secção «Entre Aspas» que, a partir de 13 de Fevereiro de 1984, começou a surgir semanalmente às segundas-feiras, na página 2 do «Diário do Minho». O grafismo da coluna ficou a dever-se a Francisco Botelho, tendo partido de H.B. Nunes a sugestão para o título.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">O primeiro «Entre Aspas», intitulado DE REGRESSO explica os objectivos que se pretendiam atingir com a criação da secção:<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><i><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">Depois de alguns anos de ausência (note-se: em termos de colaboração regular), a ASPA volta às páginas do «Diário do Minho», para dialogar semanalmente com os seus leitores sobre questões que têm a ver com a defesa e valorização do património cultural que é de todos e a todos, por isso, incumbe salvaguardar. A partir de hoje, portanto, todas as segundas-feiras, esta coluna será um veículo das ideias, dos princípios e dos valores que, há mais de sete anos, constituem o fundamento da existência e da intervenção social da ASPA.<o:p></o:p></span></span></i></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><i><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">É nosso propósito — e desde já chamamos a atenção para ele — abrir na medida do possível este espaço à opinião, às dúvidas e às informações dos leitores do «Diário do Minho», sejam eles membros ou não da Associação, por forma a que o diálogo que pretendemos seja mesmo efectivo e não apenas pressuposto.<o:p></o:p></span></span></i></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><i><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">Para tal, é necessário que os leitores nos escrevam, nos interpelem directamente, nos desafiem. Simultaneamente, isso constituirá um estímulo para o nosso trabalho e uma prova de que não temos andado estes anos todos, pura e simplesmente, a «pregar para os peixinhos».<o:p></o:p></span></span></i></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><i><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;">Para lá das perguntas, das dúvidas, das críticas, dos reparos, até mesmo (por que não?) das censuras — que sempre serão bem-vindas — a colaboração dos leitores poderá revestir-se, no plano informativo, de uma importância extraordinária</span></i><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;">.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">Por sua vez, numa nota publicada na «Folha Informativa» da ASPA (n.º 16, Maio 1984), dá-se conta do nascimento do «Entre Aspas» e apelou-se de novo à colaboração dos associados.<s><span style="color: red;"><o:p></o:p></span></s></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">Dezembro de 1997<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;"><i>Henrique Barreto Nunes e Ademar Ferreira dos Santos</i><o:p></o:p></span></span></p><div style="background: rgb(222, 234, 246); border: 1pt solid windowtext; padding: 1pt 4pt;"><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: none; font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="color: #0070c0; font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">IDEIAS, PRINCÍPIOS E VALORES<o:p></o:p></span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: none; font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">Os Entre Aspas passaram a ser publicados quinzenalmente, ocupando uma página do jornal, a partir do início da década de 90 do século passado, sendo desde então assinados pelos autores. Em 2024, a coluna Entre Aspas continua a ser um veículo das ideias, dos princípios e dos valores que constituem o fundamento da existência e da intervenção social da ASPA<i> </i>(Associação para a Defesa, Estudo e Divulgação do Património Cultural e Natural).<i> </i>É um espaço de divulgação do património – cultural e natural -, de incentivo à reflexão centrada em problemáticas culturais e ambientais de âmbito local, de valorização da educação patrimonial para empoderamento do cidadão e de alerta público relativamente a opções que colocam património em risco ou que se devem à inércia das entidades responsáveis pela defesa de património. Reflete a intervenção da ASPA no presente.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: none; font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">Continuamos a apelar à participação dos associados e a incentivar a ação cidadã em defesa do património cultural e natural.<span style="color: #0070c0;"><o:p></o:p></span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: none; font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="color: #0070c0; font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">Está disponível para colaborar? Então junte-se à ASPA!<o:p></o:p></span></span></b></p></div><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #0070c0; font-size: 12pt; line-height: 24px;"><o:p><span style="font-family: verdana;"> </span></o:p></span></p><p></p>ASPAhttp://www.blogger.com/profile/09398534260779702517noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7098659204194880222.post-86886635800638108742024-01-29T12:35:00.000-08:002024-01-29T12:35:25.819-08:00ANIVERSÁRIO DA ASPA. <p> <span style="font-family: verdana;">A ASPA faz hoje, 29 de janeiro, 47 anos.</span></p><p><span style="font-family: verdana;">Resultou da CODEP (Comissão de Defesa e Estudo do Património), criada em 1976 para defesa dos vestígios de Bracara Augusta. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Como principais ações destaca-se a defesa da cidade romana de Bracara Augusta, a luta pela reintegração do Mosteiro de Tibães no património nacional, a classificação do complexo das Sete Fontes e a ação com vista à defesa do Recolhimento das Convertidas.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Partilhamos um <a href="https://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/12983.pdf">texto, de 2014, </a>que relembra a ação da ASPA.</span></p><p style="text-align: justify;"><br /></p>ASPAhttp://www.blogger.com/profile/09398534260779702517noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7098659204194880222.post-38478204874147692012024-01-29T12:12:00.000-08:002024-01-29T12:49:42.132-08:00ENTRE ASPAS: "ARTE URBANA EM BRAGA. Mural de Mantraste, 2022"<p style="text-align: justify;"><span style="text-align: justify; text-indent: 14.25pt;"><span style="font-family: verdana;"></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; font-style: italic; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9p6TsosiRaxi50GCtwjbGESGKubpDGQ5AelHQmQtHfRBFs6dwUPZh9YvbeMyjyOOtwq91HHw6quH6L0YU_daLqatlcjl9ztphEznqEVqhFWxwIC6Kg6mhQcI0RvmATwTwivIxjLS0D9gRGYHB-3XklVpo_t0O-cdY3GKROJ8CfH-PZnJPNhu2QeBGZvtU/s2755/EA%20Arte%20urbana,%202022%20(DM%2029jan2024).jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2755" data-original-width="2267" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9p6TsosiRaxi50GCtwjbGESGKubpDGQ5AelHQmQtHfRBFs6dwUPZh9YvbeMyjyOOtwq91HHw6quH6L0YU_daLqatlcjl9ztphEznqEVqhFWxwIC6Kg6mhQcI0RvmATwTwivIxjLS0D9gRGYHB-3XklVpo_t0O-cdY3GKROJ8CfH-PZnJPNhu2QeBGZvtU/s320/EA%20Arte%20urbana,%202022%20(DM%2029jan2024).jpg" width="263" /></a></span></div><span style="font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9p6TsosiRaxi50GCtwjbGESGKubpDGQ5AelHQmQtHfRBFs6dwUPZh9YvbeMyjyOOtwq91HHw6quH6L0YU_daLqatlcjl9ztphEznqEVqhFWxwIC6Kg6mhQcI0RvmATwTwivIxjLS0D9gRGYHB-3XklVpo_t0O-cdY3GKROJ8CfH-PZnJPNhu2QeBGZvtU/s2755/EA%20Arte%20urbana,%202022%20(DM%2029jan2024).jpg">Ampliar</a></span><p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><o:p></o:p></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-indent: 0cm;"><span style="font-family: verdana;"><i><span style="font-size: 12pt;">"</span>A cidade de Braga, tal como muitas outras na Europa, está a investir bastante em arte urbana para embelezar os seus espaços públicos. Esta explosão de arte é obra de artistas locais, nacionais e até internacionais que usam as paredes de Braga como tela para as suas expressões criativas. A forte aposta na arte urbana, como meio de embelezar e revitalizar as fachadas da cidade, reflete não apenas uma busca estética, mas também uma profunda afirmação da identidade cultural e criativa da cidade. Com estes esforços, as ruas de Braga tornaram-se num autêntico museu ao ar livre, repleto de murais que contam histórias de diversas formas, criando uma mistura única de tradição e inovação."</i></span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; text-indent: 14.25pt;">Assim começa o texto de Ana "Muska", um contributo para a compreensão de murais que encontramos em ruas e escolas de Braga. Os projetos foram realizados no âmbito do Festival Fenda, em 2021, 2022 e 2023.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; text-indent: 14.25pt;">Agradecemos o contributo da Ana "Muska", </span><span style="font-family: verdana; text-align: left;"><span style="line-height: 24px;">co-fundadora da <i>Circus Network, </i>Agência Criativa e Galeria de Arte<i> </i>responsável pela coordenação do Festival Fenda. N</span></span><span style="font-family: verdana; text-indent: 14.25pt;">este <i>entre aspas </i>a<i> </i>autora centrou-se no mural de <i>Mantraste</i> (nome artístico de Bruno Reis Santos).</span></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1bWGlh2CpdlD3HqiGW4ma-jDHqdH91ytIG4jrNyzLMjcySyzrK-T-Ne8Y8USktMkgs_tLfoq9Bg_3PuEmJubpSI-qhMm1D-WgQFRioqL2xI8MyDD3BXgqWuDihtc-N1gEAKuUDP0QXAQL5L12xErmrp4STqdQyXwE6fsm4YTW6XZYJOiFZXpiRGB4yZ0c/s4000/IMG_20240124_161930.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2250" data-original-width="4000" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1bWGlh2CpdlD3HqiGW4ma-jDHqdH91ytIG4jrNyzLMjcySyzrK-T-Ne8Y8USktMkgs_tLfoq9Bg_3PuEmJubpSI-qhMm1D-WgQFRioqL2xI8MyDD3BXgqWuDihtc-N1gEAKuUDP0QXAQL5L12xErmrp4STqdQyXwE6fsm4YTW6XZYJOiFZXpiRGB4yZ0c/s320/IMG_20240124_161930.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Como interpreta este mural? Procure a intenção do autor, no texto de Ana "Muska"</div><p class="MsoNormal" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 14.25pt;"><o:p></o:p></p>ASPAhttp://www.blogger.com/profile/09398534260779702517noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7098659204194880222.post-21997750015234840502024-01-15T10:33:00.000-08:002024-01-15T10:36:48.835-08:00ENTRE ASPAS: "2024, Ano de Mudanças"<p class="MsoNormal" style="line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;"><span style="font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgr0q8-Vue8pE6JrrbYb-mUO-tiWoHsbWJbiacDvUJ8DsXlpWYX8mPE_ZUZdr8AZFUzMJGGhF-QpEhjmDbufFwXw7c9nVDUAMUhAglL6fgcUFZ_5rG9dibx_zqClqT-Ys7t1KNGkRLqsMTzYRszMD4rVuNyV1pB9TsElzg_mmWPowfSkPMW3vcqv4y2LPx9/s2755/EA%202024%20Ano%20de%20Mudanc%CC%A7as%2015jan2024.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2755" data-original-width="2267" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgr0q8-Vue8pE6JrrbYb-mUO-tiWoHsbWJbiacDvUJ8DsXlpWYX8mPE_ZUZdr8AZFUzMJGGhF-QpEhjmDbufFwXw7c9nVDUAMUhAglL6fgcUFZ_5rG9dibx_zqClqT-Ys7t1KNGkRLqsMTzYRszMD4rVuNyV1pB9TsElzg_mmWPowfSkPMW3vcqv4y2LPx9/s320/EA%202024%20Ano%20de%20Mudanc%CC%A7as%2015jan2024.jpg" width="263" /></a></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgr0q8-Vue8pE6JrrbYb-mUO-tiWoHsbWJbiacDvUJ8DsXlpWYX8mPE_ZUZdr8AZFUzMJGGhF-QpEhjmDbufFwXw7c9nVDUAMUhAglL6fgcUFZ_5rG9dibx_zqClqT-Ys7t1KNGkRLqsMTzYRszMD4rVuNyV1pB9TsElzg_mmWPowfSkPMW3vcqv4y2LPx9/s2755/EA%202024%20Ano%20de%20Mudanc%CC%A7as%2015jan2024.jpg">AMPLIAR</a></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;"><span style="font-size: medium;">O ano que acaba de se iniciar surge fértil de promessas de mudança. Às mudanças das políticas de defesa, proteção, divulgação e usufruto do património cultural, decorrentes de alterações legislativas que inauguraram um novo modelo institucional precisamente no primeiro dia do ano, associam-se as mudanças que advêm do novo ciclo político que o país está a viver e, finalmente, juntam-se as mudanças que - mais do que anunciadas, são profundamente desejadas – no que respeita ao património de Braga.</span><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;"><span style="font-size: medium;"> </span></span></span></p><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Mudança nas políticas de proteção do Património<o:p></o:p></span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A substituição, a partir deste ano, dos organismos tutelares do património que vigoraram até ao fim do ano transato (Direção Geral do Património Cultural e Direções Regionais da Cultura) pela nova Empresa Museus e Monumentos, de Portugal, E.P.E. e pelo Património Cultural, I.P. (Instituto Público), introduz um novo modelo de gesto e direção das políticas do património cultural em Portugal. Inicialmente recebidas com ceticismo, devido à ausência de avaliação das políticas em vigor – aspeto crítico transversal a (quase) todas as políticas públicas –, à não auscultação direta dos intervenientes (profissionais, associações e investigadores do património) no desenho do modelo e às indefinições de algumas atribuições e competências, estas mudanças têm vindo a merecer na opinião pública qualificada uma espécie de otimismo prudente e crítico. Dificilmente as políticas do património caminharão para pior, visto o descaso, o subfinanciamento, o abandono e até o desvirtuamento de funções de muito dos nossos monumentos, museus e sítios patrimoniais. <o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="line-height: 24px;">Com sede em Lisboa, a </span><a href="https://www.museusemonumentos.pt/pt" style="color: blue;" target="_blank"><span style="border: 1pt none windowtext; line-height: 24px; padding: 0cm;">Museus e Monumentos de Portugal,</span></a><span class="MsoHyperlink" style="color: blue; text-decoration-line: underline;"><span style="border: 1pt none windowtext; line-height: 24px; padding: 0cm;"> E.P.E. </span></span><span style="line-height: 24px;">irá abranger “os museus com coleções nacionais e de referência internacional, assim como os palácios e os monumentos nacionais e património da humanidade”. Inclui, depois de alguma polémica, <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji3GqdVDMJ0mVHEHaHNx4wyHKIOo9ox1gkaE6sI77T-qhCJCjUwYxn8XHqnGd2_p0YDjHWOtbYZNXNOv--EhMB6J1ND8Q_TwYoP1enA2BmajWSwZcNsfSYuUl39xQBRXV_EwhioxwQ_2bEZOD3KrENsHtFnwSHmNvw7Jc0i6CmEhFwKaOCFRutXPgLyNCh/s2338/EA%20Em%20defesa%20do%20MDDS%20e%20M%20Biscainhos-%20dm230jul2023.jpg">de uma petição pública e da ação da ASPA</a>, também o Museu Regional D. Diogo de Sousa e o Museu dos Biscainhos. </span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="line-height: 24px;"><o:p></o:p></span>O instituto do Património Cultural, IP, sediado no Porto, possui atribuições relacionadas com a salvaguarda e conservação dos bens patrimoniais, classificados ou em vias de classificação. Estas incluem a elaboração de planos e projetos para a execução de intervenções, apoio técnico e fiscalização, bem como a investigação no âmbito do património cultural, a ser realizada em estreita colaboração com outras entidades, nomeadamente as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional. Este último aspeto ganha maior relevância. As CCDR terão obrigatoriamente de emitir parecer sobre edificações ou planos urbanísticos em zonas de proteção do património, bem como em obras que tenham lugar nestes ou junto destes. Por outro lado, dado que gerem os fundos comunitários a nível regional, com a nova atribuição de competências poderá haver um maior interesse no investimento no património edificado, orientando recursos para uma política de salvaguarda que na verdade o Ministério da Cultura nunca foi capaz de garantir.</span></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"> A qualidade das equipas constituídas e o élan de esperança da mudança carecem de ser acompanhados por uma participação cívica atenta e empenhada. Espera-se que deixem de ter lugar as omissões e desvirtuamentos das instituições da tutela que nos últimos anos permitiram que, em Braga, fossem autorizados desmandos como a da volumetria do hotel que esmaga visualmente o Recolhimento das Convertidas, ou a destruição do interior de edifícios em zonas de interesse patrimonial, incluindo zonas especiais de proteção. </span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Mudanças políticas gerais<o:p></o:p></span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><b><span style="line-height: 24px;"> </span></b><span style="line-height: 24px;">As eleições de 10 de março constituem um fator de mudança política, quanto mais não seja pelo horizonte de incerteza a que estão associadas. A análise dos programas políticos partidários poderá quiçá permitir vislumbrar qual o sentido que é atribuído à cultura, quais as prioridades orçamentais e quais as intenções de mobilização da participação cidadã em torno do património cultural e ambiental. Os desafios dos nossos dias, com as alterações climáticas, a emergência de novas formas de dominação através do controlo dos dados digitais, o crescimento de práticas e valores anti-humanistas, racistas, belicistas e xenófobos, criam em torno das decisões políticas exigências acrescidas. É nesse quadro também que faz sentido o envolvimento ativo das associações que atuam no campo da cidadania, como é o caso da ASPA, no sentido do reforço do espaço democrático e no quadro da autonomia da sua ação.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Mudanças desejadas na política de património de Braga<o:p></o:p></span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O Ano de 2024 deverá ser – o verbo aqui empregue é mais da ordem do desejo do que da previsão… - o do cumprimento do que se encontra por fazer no que respeita ao património cultural, arquitetónico, arqueológico e paisagístico bracarense. Que 2024 seja o ano de início da edificação do Parque EcoMonumental das Sete Fontes; de concretização do projeto de recuperação da Insula das Carvalheiras; de recuperação do parque habitacional, nomeadamente nas ruas do centro histórico, sem demolição dos elementos arquitetónicos do interior e sem aumentos de cércea, como tem acontecido recentemente, ao ponto de os edifícios oitocentistas e os de transição do século XIX para XX, que marcaram a fisionomia da cidade, terem perdido muitas das suas caraterísticas; de início das obras do São Geraldo e da sua disponibilização para a Cultura; de recuperação e reabertura do Museu da Imagem e da Casa dos Crivos; de recuperação da Fábrica da Confiança e da concretização das suas multivalências como residência universitária, memória museológica industrial e espaço de cultura; de concretização do projeto dos Sacromontes; de adoção de uma política efetiva de proteção do Arvoredo; de assunção de práticas efetivas de proteção ambiental e de desenvolvimento sustentável. E tanto ficará ainda por fazer…<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="line-height: 24px;"><o:p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"> </span></o:p></span></p><span style="line-height: 17.12px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><b>Todo o mundo é composto de mudança. </b></span></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><b><span style="line-height: 17.12px;">Em 2024 o que acontecerá é que, como sempre<span style="background-color: #eeeeee;">,</span></span><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="text-align: justify;">“</span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; text-align: justify;">Outra mudança faz de mor espanto:</span><span style="text-align: justify;"> Q</span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; text-align: justify;">ue não se muda já como soía.” Importa que todos, cidadãos e decisores políticos nacionais e locais, não esqueçam os valores que nos formam para que seja no bom sentido que se “[mude] o ser e [mude] a confiança.”</span></span></b></span></div><p class="MsoNormal" style="font-family: Aptos, sans-serif; line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: medium; line-height: 24px;"><o:p></o:p></span></p><div><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: medium; line-height: 17.12px;"> </span></div>ASPAhttp://www.blogger.com/profile/09398534260779702517noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7098659204194880222.post-1570010149825728862023-12-18T14:07:00.000-08:002023-12-18T14:14:32.366-08:00ENTRE ASPAS "MUDAM-SE OS TEMPOS, MAS NÃO SE MUDAM AS VONTADES"<p class="ladodireito" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;">O Senhor José Moreira, homenageado pela Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva no dia 13 de dezembro, foi um cidadão bracarense empenhado, até ao último sopro de vida, em agir de acordo com os seus profundos valores e as suas firmes e amadurecidas convicções. Foi associado da ASPA e dirigente activo, que deu a todos quantos puderam privar de perto com ele lições de tenacidade, de esperança, de indignação e de insubmissão aos actos mesquinhos e indignos dos Abusadores do Poder.<o:p></o:p></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span face="Arial, sans-serif" style="color: #141414;">Entre várias batalhas em que participou destaca-se a ação pela salvaguarda das Sete Fontes – <i>Sistema de Abastecimento de Água à Cidade de Braga, no séc. XVIII </i>– no âmbito da luta iniciada pela ASPA em 1995, com o pedido de classificação. Um monumento a que o executivo municipal de então não reconheceu valor e que só em 2011, passados 16 anos, foi classificado pelo Estado Português como Monumento Nacional.</span><span face="Arial, sans-serif"> </span><span face="Arial, sans-serif" style="color: #141414;">José Moreira faleceu em 2003, ano em que foi publicado o Despacho de homologação do Complexo das Sete Fontes como Monumento Nacional. </span><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span face="Arial, sans-serif" style="color: #141414;">Assim, <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhD2fN2txfwtYJJdsL6iA8Kk6mfyKeSMf6rrVHyY2xBj7_rtwjiisOwlhGZpGLE67RgLlTz7K-rKppAjxyB7RquyBcJoSQXP5rVHCxtmNSy41JU4hI2xvfdvN_myeMIOqSWKj4j2lVTCZyM/s1600/dm160502-+.jpg">o seu nome ficará, para sempre, associado ao Complexo das Sete Fontes</a> e aos </span><span face="Arial, sans-serif"><a href="https://aspa35anos.blogspot.com/2016/05/entre-aspas-jose-moreira-1922-2003-um.html">c</a></span><span face="Arial, sans-serif" style="color: #141414;"><a href="https://aspa35anos.blogspot.com/2016/05/entre-aspas-jose-moreira-1922-2003-um.html">ombates da ASPA</a>.</span><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></span></p><p class="ladodireito" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span face="Arial, sans-serif">Nas vésperas da morte</span><span face="Arial, sans-serif">,</span><span face="Arial, sans-serif"> pôde ainda o Sr. Moreira, muito ao seu jeito de lutador generoso e determinado, deixar pronto para publicação o texto do Entre Aspas, que saiu a 19 de maio de 2003, e que hoje republicamos.</span></span></p><p class="ladodireito" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"><b><span style="font-family: verdana;">Passaram 20 anos e, infelizmente, continuamos a ver, em Braga, práticas idênticas às que o Senhor José Moreira denuncia neste texto.</span></b><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="ladodireito" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrULY5bBJkV65u6YGCVnBYaBgi6B2cMNW8tJEFXhN9VbYLOcZpDHds-ne63Znx00f1nrVMH1XDjJVPesyLwm0NLCDF1JIsHAw43S2BZWhkkaL4z7uYWckALfK3xwbvNwiQ0UoFANTOMNb_TNiBKVlQ14GGO8VyuIWDETrwV5ZMAf_stTfCc_14hKo093SB/s2338/EA%20Sr%20Moreira.jpg">Ampliar pág. 1</a></span></p><p class="ladodireito" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3HLb_ztjhIVWgunROwc6UwJtJpXpBNu19G1MMBQrfP-IwxTPGXoXWRBFMjJ_3gb2p3dVdWX6WA67pFpIYCCLkBQ-uVd-dUORag6ytnbInzdxy-LzysyVAZgqYEpx9iw1BE0J-PU3Pno_hjl4M14v-MTOV6Q9oa2ITq9mV2OTD-YdQciMdApOblPFXZ2nW/s1680/EA%20Sr%20Moreira-.jpg">Ampliar pág. 2</a></span></p><p class="ladodireito" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrULY5bBJkV65u6YGCVnBYaBgi6B2cMNW8tJEFXhN9VbYLOcZpDHds-ne63Znx00f1nrVMH1XDjJVPesyLwm0NLCDF1JIsHAw43S2BZWhkkaL4z7uYWckALfK3xwbvNwiQ0UoFANTOMNb_TNiBKVlQ14GGO8VyuIWDETrwV5ZMAf_stTfCc_14hKo093SB/s2338/EA%20Sr%20Moreira.jpg" style="clear: left; display: inline; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="2338" data-original-width="1653" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrULY5bBJkV65u6YGCVnBYaBgi6B2cMNW8tJEFXhN9VbYLOcZpDHds-ne63Znx00f1nrVMH1XDjJVPesyLwm0NLCDF1JIsHAw43S2BZWhkkaL4z7uYWckALfK3xwbvNwiQ0UoFANTOMNb_TNiBKVlQ14GGO8VyuIWDETrwV5ZMAf_stTfCc_14hKo093SB/s320/EA%20Sr%20Moreira.jpg" width="226" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3HLb_ztjhIVWgunROwc6UwJtJpXpBNu19G1MMBQrfP-IwxTPGXoXWRBFMjJ_3gb2p3dVdWX6WA67pFpIYCCLkBQ-uVd-dUORag6ytnbInzdxy-LzysyVAZgqYEpx9iw1BE0J-PU3Pno_hjl4M14v-MTOV6Q9oa2ITq9mV2OTD-YdQciMdApOblPFXZ2nW/s1680/EA%20Sr%20Moreira-.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1680" data-original-width="731" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3HLb_ztjhIVWgunROwc6UwJtJpXpBNu19G1MMBQrfP-IwxTPGXoXWRBFMjJ_3gb2p3dVdWX6WA67pFpIYCCLkBQ-uVd-dUORag6ytnbInzdxy-LzysyVAZgqYEpx9iw1BE0J-PU3Pno_hjl4M14v-MTOV6Q9oa2ITq9mV2OTD-YdQciMdApOblPFXZ2nW/s320/EA%20Sr%20Moreira-.jpg" width="139" /></a></p><p class="ladodireito" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;">A imagem relembra o estado em que se encontravam as minas do Sistema Hidráulico Setecentista (conhecido por Complexo das Sete Fontes), no ano em que o S<span style="font-size: 12pt;">r José Moreira escreveu este texto.</span></p><p class="ladodireito" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><b style="font-size: 12pt;"><span face="Arial, sans-serif"><span style="color: #660000; font-family: verdana;">ALGUNS EDIFÍCIOS PRESTANTES JÁ FORAM "EXECUTADOS", OUTROS AGUARDAM NO CORREDOR DA MORTE. </span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><i><span face="Arial, sans-serif">José Moreira</span></i><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><i><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;"><br /></span></i></p><table border="0" cellpadding="0" class="MsoNormalTable" style="width: 100%;"><tbody><tr><td style="padding: 0.75pt;" valign="top"><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;">A demolição continua! É esta uma das verificações mais salientes que se pode fazer ao estado da coisa pública em Braga. Demoliram-se casas que davam à nossa terra uma ideia de um determinado modo de conceber o que era a habitação e o sentido de família que lhe está subjacente! Aonde havia uma concepção de espaço e de liberdade, construíram-se mastodônticos imóveis com capacidade para centenas de famílias, verdadeiros formigueiros humanos, que vieram, além do mais, pôr em cheque o estacionamento e a circulação, empurrando para a massificação o que antes eram zonas de tranquila vida urbana e social.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;">Foram, mais remotamente, a casa de "brasileiro", que se erguia no topo da Rua Bernardo Sequeira (de nada valeu ao prestante cidadão doar os terrenos para permitir uma passagem decente de São Vítor até Santa Tecla...). Depois foi o Palácio Velozo, na Senhora-a-Branca, recentemente a casa da Rua Nova de Santa Cruz que acolhia uma ordem religiosa. Começou agora a demolir-se a casa setecentista da Orge, em Maximinos, objecto de um pedido de classificação da ASPA e do Olho Vivo, e o Castelo de Guadalupe que, se a burocracia não fosse por sua natureza lenta e, portanto, inconsequente, um processo de classificação requerido pela ASPA em 18.11.1999 - passaram já 2 anos e meio! - teria evitado mais este atentado patrimonial.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;">Já neste jornal o presidente do Conselho Directivo da ASPA disse o que são os comportamentos municipais nesta e noutras matérias, com clareza meridiana, para habilitar os cidadãos a saber o que podem esperar desta vereação que, apesar do incrível urbanismo reinante, continua a ser votada por confortável maioria.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;">Tantas são as ruínas que ensombraram a nossa terra, que o Município bem podia ter a iniciativa de reproduzir e expor em museu adrede preparado, o vastíssimo acervo fotográfico documental que é constituído pelas cegas demolições feitas, num delírio iconoclasta, sepultando nelas imensas e valiosas peças de arte: concepções arquitectónicas, decorações de profundo sentido estético, sejam gessos e pinturas murais. E com isso preparar a documentação pertinente para se poder candidatar a cidade europeia da cultura. Mas, nessas manifestações culturais não está ela interessada, porque isso seria a certidão de óbito da sua política urbanística.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;">Uma noite, aqui há anos, ia eu ao salão medieval da Universidade do Minho assistir à apresentação de um qualquer livro e eis-me envolvido pela escuridão da sala e, no écran, projectava-se um filme exactamente sobre urbanismo, tendo por mira as aberrações produzidas por iluminados de lá nas cidades de Nova Iorque, São Francisco e outras. Verdadeiros atentados aos espaços, às volumetrias e às cérceas, que criaram artérias onde o Sol, esse chamado astro-rei, não penetrava; toda a amplidão geográfica abruptamente desfigurada por enormes blocos de construção, era o horizonte a que podiam aspirar os seus habitantes. Tudo desumanizado, como se fosse feito não para homens de carne e osso, mas para seres extraterrestres, liofilizados e mumificados.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;">O filme era um intenso libelo sobre esses erros irreversíveis que haviam cometido em nome do "progresso" e redundaram num indisfarçável retrocesso.<br />A parte mais importante não consistia, porém, nessa crítica que a imagem exaltava, mas nos esforços feitos pelas autoridades e os arquitectos no sentido de procurar obviar aos abortos praticados por artistas com diploma e autoridades com legitimidade democrática. Eram quase comoventes os denodados esforços feitos para amenizar uma agressão mais clara à paisagem, um esforço de humanizar o que fora criado sem se entender quem é o homem e que necessidades intrínsecas possui.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;">Desde então compreendi o que são as obras de arte criadas por arquitectos com nome feito no marketing imobiliário! E desconfio, como é de admitir, dessas sumidades bem pagas pelo nosso dinheiro. As autoridades buscam o espectáculo das realizações e são, quando muito, os inocentes úteis desse marketing devorador.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;">Contada esta visão do que foi o horror de construção progressista, numa sociedade dita livre, e o sublime esforço de a procurar amenizar - esforço inglório, apesar de louvável! - remendando-a com as líricas contribuições de arquitectos amantes da poesia, fica-me a sensação de em Braga se estar a passar o que de estruturalmente se estava a passar na terra do Tio Sam. O que falta aqui é um poeta que distribua humanidade por toda essa desolação construída...<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;">E já que abordamos coisas do urbanismo americano, vamos também socorrer-nos de uma imagem tipicamente ianque para procurar enquadrar o "ódio vesgo" que esta vereação parece ter ao que tem marcas seculares.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;">Em fria execução, está já a decorrer esquartejamento de uns tantos imóveis, de "brasileiro" ou não, por essa cidade além. Para lá das citadas acima, foram também demolidas tantas outras (lembram-se de uma, ali, adjacente à estação dos caminhos de ferro, a quem numeraram as pedras para dar um sinal visível de que não eram contra o imóvel, mas apenas contra o local onde estava implantado? Alguém viu mais essas pedras servirem para uma reedificação? E espera ver? Mas então para quê a comédia dos números naquelas pedras que não eram angulares!). Estes são os imóveis já executados friamente por mérito de sentenças abalizadas por maiorias confortáveis. Isto parece-me e um contra-senso, mas assim a chamada vida democrática e quem for contra o sistema fica triturado por ele!<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;">Uma regra do mercado diz-me que, primeiro arranja o dinheiro, e depois arranjarás tudo o mais. Pois é com dinheiro que se compram os melões!<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;">Fácil é entender, a quem seguir as pistas desta regra e suas diversificações, que quem tem dinheiro compra os imóveis e, por extensão, compra depois o que for necessário para a sua rentabilização.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;">Foi assim com a casa do Afonso na Rua do Carvalhal. Casa construída por um cidadão empreendedor nos primeiros anos do século XX, que foi também um chefe de família com amplo sentido do que valia aquela célula primeira da sociedade civilizada. Homem de origem humilde, nasceu em 22 de Maio de 1864, na freguesia da Venda Nova, concelho de Montalegre, distrito de Vila Real. Depois de ter corrido mundo, conseguindo uma especialização profissional, veio para Braga onde, com apenas 23 anos, fundou na Rua dos Capelistas, uma mercearia fina que muitos de nós, felizmente, conhecemos, depois exportou vinhos verdes para o Brasil, foi empreiteiro de obras públicas e municipais, representou bancos, casas bancárias e companhias de seguros. Com outros, fundou o Teatro Circo de Braga, a fábrica de calçado Atlas, na rua dos Biscainhos, a Empresa Comercial do Minho, foi sócio da firma "Afonso & Almeida", que tomou a seu cargo a direcção da fábrica Confiança, hoje também ameaçada.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;">Foi este homem, que a Braga tanto deu, que mandou construir em pedra branca, arrancada de uma pedreira que ele próprio seleccionou, na Rua do Carvalhal, a casa que desde então ficou conhecida por casa do Afonso. É este imóvel que, parece, está no corredor da morte, à espera da sua execução próxima. Que projectos há para o belo imóvel, projectado pelo arquitecto Ernesto Korrodi (garante-me quem sabe que foi assim, apesar daquela casa não constar dos imóveis por si projectados em Braga!). Casa de grande porte e dependências múltiplas, bem decoradas com pinturas na sala de jantar, que me asseguram de boa qualidade, pois nunca as vi pessoalmente. Com um grande logradoiro público que, ao abrir-se a via que leva do Largo de S. Francisco para o Campo da Vinha, o tomou apetecível aos investidores de agora.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;">Este projecto, como todos, só é do conhecimento de meia dúzia de pessoas, na Câmara e fora dela. Esta é uma prática condenável, porque exprime uma democracia de funil, que nos repugna. Quando das decisões que envolvam imóveis de considerável interesse público, devia ser obrigatório haver um debate generalizado, que contivesse a opinião expressa de associações e cidadãos, para que fossem tão amplos quanto possível os fundamentos de uma decisão que a todos interessa e não só aos envolvidos na solução achada, por serem suspeitos de falta de isenção. Esta seria uma forma de evitar política do facto consumado, tão em vigor entre nós e com tão indesejáveis consequências para a cidade de Braga e o seu equilibra do património construído.</span></p></td></tr></tbody></table><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrULY5bBJkV65u6YGCVnBYaBgi6B2cMNW8tJEFXhN9VbYLOcZpDHds-ne63Znx00f1nrVMH1XDjJVPesyLwm0NLCDF1JIsHAw43S2BZWhkkaL4z7uYWckALfK3xwbvNwiQ0UoFANTOMNb_TNiBKVlQ14GGO8VyuIWDETrwV5ZMAf_stTfCc_14hKo093SB/s2338/EA%20Sr%20Moreira.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrULY5bBJkV65u6YGCVnBYaBgi6B2cMNW8tJEFXhN9VbYLOcZpDHds-ne63Znx00f1nrVMH1XDjJVPesyLwm0NLCDF1JIsHAw43S2BZWhkkaL4z7uYWckALfK3xwbvNwiQ0UoFANTOMNb_TNiBKVlQ14GGO8VyuIWDETrwV5ZMAf_stTfCc_14hKo093SB/s2338/EA%20Sr%20Moreira.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div>ASPAhttp://www.blogger.com/profile/09398534260779702517noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7098659204194880222.post-64795525189737126582023-12-04T14:03:00.000-08:002023-12-04T14:04:52.429-08:00ENTRE ASPAS: "FONTANÁRIO BARROCO EM RISCO. Trocou a Cruz de Lorena por um toucado e um manto de hera?"<div style="text-align: justify;"><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaaKKMme8pbIJag_qFsNJ4xfPRGQNKOq4pfIZvcaPZsh08O9k-w6Q73-UE7EndP3oW_n9hkz8m-5eRwuMz382vNrPt0nrVmXz5Y1zCZCU6MDrZbG-kgoE43VnOTg6jXCqJj3iPyu-Wdk54FSIYmDPA8ODxi783R-xFQdVZ6C1UODOWSMD0_yo_NLXpDxgO/s4153/Conjunto.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2788" data-original-width="4153" height="215" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaaKKMme8pbIJag_qFsNJ4xfPRGQNKOq4pfIZvcaPZsh08O9k-w6Q73-UE7EndP3oW_n9hkz8m-5eRwuMz382vNrPt0nrVmXz5Y1zCZCU6MDrZbG-kgoE43VnOTg6jXCqJj3iPyu-Wdk54FSIYmDPA8ODxi783R-xFQdVZ6C1UODOWSMD0_yo_NLXpDxgO/s320/Conjunto.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: verdana; font-size: x-small;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaaKKMme8pbIJag_qFsNJ4xfPRGQNKOq4pfIZvcaPZsh08O9k-w6Q73-UE7EndP3oW_n9hkz8m-5eRwuMz382vNrPt0nrVmXz5Y1zCZCU6MDrZbG-kgoE43VnOTg6jXCqJj3iPyu-Wdk54FSIYmDPA8ODxi783R-xFQdVZ6C1UODOWSMD0_yo_NLXpDxgO/s4153/Conjunto.jpg">Ampliar</a></span></div><span style="background-color: #eeeeee; font-family: verdana;"><br /></span><p></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm;"><span style="background-color: #eeeeee; font-family: verdana;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="background-color: #eeeeee; font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWQztRn5nvGSO8A2sGN0b4R-wLF5OnfRGucpGBzgQGtpvnj-BF1t24t-q_cZVDnke2bRljhxE-5m5enJvOAyeq4HMoZUBr-KjwpAzWdk1g6vy6eYOGAbNQKQCjcmgfnXlGrmwuwoySDT2QJ-aj1pWd0rQ9ddERnCva7jvOm0FKl1ULiwMkTWOELQo6u-SX/s2755/EA%20Fontana%CC%81rio%20barroco.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2755" data-original-width="2267" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWQztRn5nvGSO8A2sGN0b4R-wLF5OnfRGucpGBzgQGtpvnj-BF1t24t-q_cZVDnke2bRljhxE-5m5enJvOAyeq4HMoZUBr-KjwpAzWdk1g6vy6eYOGAbNQKQCjcmgfnXlGrmwuwoySDT2QJ-aj1pWd0rQ9ddERnCva7jvOm0FKl1ULiwMkTWOELQo6u-SX/s320/EA%20Fontana%CC%81rio%20barroco.jpg" width="263" /></a></span></div><span style="background-color: #eeeeee; font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWQztRn5nvGSO8A2sGN0b4R-wLF5OnfRGucpGBzgQGtpvnj-BF1t24t-q_cZVDnke2bRljhxE-5m5enJvOAyeq4HMoZUBr-KjwpAzWdk1g6vy6eYOGAbNQKQCjcmgfnXlGrmwuwoySDT2QJ-aj1pWd0rQ9ddERnCva7jvOm0FKl1ULiwMkTWOELQo6u-SX/s2755/EA%20Fontana%CC%81rio%20barroco.jpg"><span style="font-size: x-small;">Ampliar</span></a><br /><br /></span><p></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm;"><span style="background-color: #eeeeee; font-family: verdana;">Fomos recentemente alertados relativamente à situação em que se encontra o Fontanário Barroco da Rua Andrade Corvo (séc. XVIII), na zona relvada contígua ao muro do jardim do Palácio dos Biscainhos, pelo facto de: o elemento central estar coberto de vegetação, a Cruz de Lorena ter desaparecido e haver risco iminente de ruir por erosão do suporte à retaguarda.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm;"><span style="background-color: #eeeeee; font-family: verdana;"><o:p> </o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm;"><span face="Arial, sans-serif" style="background-color: #eeeeee;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; font-size: small; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjl_B7n9mUWK-6tO-_du3BJDanAXpaAmBWYICy18IxupK6eOiYFOPHFpMdEzVSRwLxiFKJsf8okar6Kyb1o-hAGhPAPN84Uw8VVtsd2KvBX7pZKsvMXSJ98qfFOijU2OFHHslZTcgr0Ui3elDysT2-FZSAzqFBGOGOUNhec3FnTY23X3WoWREzo_cxinpz/s4160/Fontana%CC%81rio.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3120" data-original-width="4160" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjl_B7n9mUWK-6tO-_du3BJDanAXpaAmBWYICy18IxupK6eOiYFOPHFpMdEzVSRwLxiFKJsf8okar6Kyb1o-hAGhPAPN84Uw8VVtsd2KvBX7pZKsvMXSJ98qfFOijU2OFHHslZTcgr0Ui3elDysT2-FZSAzqFBGOGOUNhec3FnTY23X3WoWREzo_cxinpz/s320/Fontana%CC%81rio.jpg" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm;"><span style="font-family: verdana;"><span style="background-color: #eeeeee;">Perante este alerta, visitámos o local e confirmámos que a parte central do fontanário está efectivamente coberta de um <i>manto</i> denso de hera na retaguarda e, na frente, a hera forma um <i>toucado</i> que quase cobre o brasão e já esconde a esfera que o encima, não havendo sinais da Cruz de Lorena. </span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm;"><span style="font-family: verdana;"><span style="background-color: #eeeeee;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm;"><span style="font-family: verdana;"><span style="background-color: #eeeeee;">O muro de granito que o suporta apresenta, em alguns pontos, sinais de risco.</span><span style="background-color: white; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm;"><span face="Arial, sans-serif" style="background-color: #eeeeee;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm;"></p><div class="separator" style="clear: both; font-size: small; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikFbjUFwtLryi3B1g9Hp8k9d9CBe6Y2FkOxb8LQ7343GddsgjhxLVnY7axqj7fqbzIUlH047pxJNcW_V6E2557dRi7HtzNzbaC64P6MOsN-PPhb1zPwYt7hFkXuREGwzIWobhOcQISZ40LgoVFnqe-U-MtoXNmZLs7onfwVKkYhskjrrXn3iV9SFYE2a44/s2892/Fontana%CC%81rio-%20retaguarda.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1778" data-original-width="2892" height="197" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikFbjUFwtLryi3B1g9Hp8k9d9CBe6Y2FkOxb8LQ7343GddsgjhxLVnY7axqj7fqbzIUlH047pxJNcW_V6E2557dRi7HtzNzbaC64P6MOsN-PPhb1zPwYt7hFkXuREGwzIWobhOcQISZ40LgoVFnqe-U-MtoXNmZLs7onfwVKkYhskjrrXn3iV9SFYE2a44/s320/Fontana%CC%81rio-%20retaguarda.jpg" width="320" /></a></div><span face="Arial, sans-serif" style="background-color: #eeeeee; font-size: small;"><br /></span><p style="font-size: small;"></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm;"><span style="background-color: #eeeeee; font-family: verdana;">Sabemos que a hera cresce facilmente em espaços abandonados e causa danos nos muros. </span></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm;"><span face="Arial, sans-serif" style="background-color: #eeeeee;"><span style="font-family: verdana;">A quantidade que se observa não é, com certeza, recente.</span><br /><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm;"><span face="Arial, sans-serif" style="background-color: #eeeeee;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm;"><span face="Arial, sans-serif" style="background-color: #eeeeee;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm;"><span style="background-color: #eeeeee; font-family: verdana;">Tratando-se de um monumento barroco, na cidade que se afirma como Capital do Barroco, e sendo propriedade do Município de Braga, que no séc. XX o colocou neste local, um espaço público e de uso público, esperava-se que os responsáveis pelo património, no Município, estivessem mais atentos e zelassem por este fontanário que, inicialmente, se encontrava na freguesia de S. Vicente, nas imediações do Solar de Ínfias (próximo da Igreja de S. Vicente), onde, antes, abastecia a população de água.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm;"><span style="background-color: #eeeeee; font-family: verdana;">Também se esperava que quem reside nesta zona se apercebesse da situação, como aconteceu com o senhor que nos alertou. Será que alguém contactou o Município transmitindo este alerta? Esperamos que sim, pois o património a todos nós pertence. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm;"><span style="background-color: #eeeeee; font-family: verdana;"><o:p> </o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm;"><span style="background-color: #eeeeee; font-family: verdana;"><span face="Arial, sans-serif">Importa partilhar, com quem lê este <i>entre aspas</i>, que este Fontanário não usufrui de protecção inerente a uma classificação de âmbito nacional ou municipal, mas justificou distinção no Sistema de Informação do Património Arquitectónico (SIPA) - DGPC, que o apresenta como “<i>Arquitectura infraestrutural, barroca. Chafariz barroco de espaldar, de grande largura, com três módulos de chafarizes, dispostos espaçadamente, sendo o central avançado decorativamente mais rico, encimado por frontão curvo, interrompido por brasão e rematado por cruz sobre esfera. Tanque de forma irregular com formas curvas e rectas.”</i></span><span face="Arial, sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm;"><span style="background-color: #eeeeee; font-family: verdana;"><o:p> </o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm;"><span style="background-color: #eeeeee; font-family: verdana;">Perante a confirmação da situação, no local, actuámos como compete a uma associação de defesa do património: contactámos o Senhor Presidente da Câmara Municipal de Braga, transmitindo a informação disponível no SIPA-DGPC, não só a referida mas, também, a descrição em caixa nesta página. Enviámos fotografias e listámos as anomalias observadas: </span></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm; text-indent: 0px;"><span style="background-color: #eeeeee; font-family: verdana; text-indent: -18pt;"><b>- já não não possui a Cruz de Lorena, que estava sobre a esfera como refere o Sistema de Informação do Património Arquitectónico (SIPA) – DGPC; </b></span></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm; text-indent: 0px;"><b style="background-color: #eeeeee;"><span style="font-family: verdana;"><span face="Arial, sans-serif" style="text-indent: -18pt;">- a parte superior está coberta de vegeta</span><span face="Arial, sans-serif" style="text-indent: -18pt;">ção, de ambos os lados, cujas raízes se agarram ao muro de suporte;</span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm; text-indent: 0px;"><span style="background-color: #eeeeee; font-family: verdana; text-indent: -18pt;"><b>- tudo indica que este muro se encontra em risco, em alguns pontos, uma vez que já tem blocos de granito deslocados.</b></span></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm;"><span style="background-color: #eeeeee; font-family: verdana;">Para além do risco de perda, lamentámos que o abandono a que tem estado sujeito o fontanário não transmita, na nossa opinião, uma boa imagem de Braga, cidade que se afirma como Capital do Barroco. É essencial que o Município reconheça o valor deste Fontanário e, como tal, contribua para evitar a sua perda, facilitando a sua valorização enquanto importante testemunho do período barroco, tão importante para a identificação de Braga e caracterização do Norte de Portugal.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm;"><span style="background-color: #eeeeee; font-family: verdana;"><o:p> </o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm;"><span style="background-color: #eeeeee; font-family: verdana;">Nesse sentido, uma vez que este fontanário não usufrui de proteção legal sugerimos que:</span></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm;"><span style="background-color: #eeeeee; font-family: verdana;"><b style="text-indent: -6.2pt;"><span face="Arial, sans-serif">- o Município</span></b><span face="Arial, sans-serif" style="text-indent: -6.2pt;"> <b>reconheça valor ao Fontanário, atribuindo-lhe classificação de âmbito municipal;</b></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm;"><span style="background-color: #eeeeee; font-family: verdana;"><span face="Arial, sans-serif" style="text-indent: -6.2pt;"><b>- </b>a </span><b style="text-indent: -6.2pt;">vegetação seja retirada</b><span face="Arial, sans-serif" style="text-indent: -6.2pt;"> de acordo com as boas práticas de intervenção em património com estas condicionantes e características;</span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm;"><span style="background-color: #eeeeee; font-family: verdana;"><span face="Arial, sans-serif" style="text-indent: -6.2pt;">- seja </span><b style="text-indent: -6.2pt;">garantida a</b><span face="Arial, sans-serif" style="text-indent: -6.2pt;"> </span><b style="text-indent: -6.2pt;">estabilidade do monumento</b><span face="Arial, sans-serif" style="text-indent: -6.2pt;">; </span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm;"><span style="background-color: #eeeeee; font-family: verdana;"><span face="Arial, sans-serif" style="text-indent: -6.2pt;">- </span><span face="Arial, sans-serif" style="text-indent: -6.2pt;">sejam desencadeadas medidas no sentido de localizar a </span><b style="text-indent: -6.2pt;">Cruz</b><span face="Arial, sans-serif" style="text-indent: -6.2pt;"> </span><b style="text-indent: -6.2pt;">de Lorena</b><span face="Arial, sans-serif" style="text-indent: -6.2pt;"> que existia sobre a esfera, de modo a que </span><b style="text-indent: -6.2pt;">volte ao local de origem</b><span face="Arial, sans-serif" style="text-indent: -6.2pt;">.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm;"><span style="background-color: #eeeeee; font-family: verdana;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm;"><span style="background-color: #eeeeee; font-family: verdana;"><b>Esperamos que este alerta conduza à retirada da hera, à conservação do muro de suporte e à descoberta da Cruz de Lorena. Que contribua, também, para uma maior atenção, relativamente ao património, por parte do Município de Braga.<o:p></o:p></b></span></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm 0cm 0cm 247.8pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="background-color: #eeeeee; font-family: verdana;">ASPA<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm;"><span style="background-color: #eeeeee; font-family: verdana;">------------------------------------------------------------------------------------------</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm;"><b><span style="background-color: #eeeeee; font-family: verdana;">Descrição do Fontanário da Rua Andrade Corvo no Sistema de Informação para o Património Arquitectónico <a href="http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=1950">(SIPA)- DGPC</a><o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm; text-align: start;"><o:p style="background-color: #eeeeee;"><span style="font-family: verdana;"> </span></o:p></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm;"><span face="Arial, sans-serif"><span style="background-color: #eeeeee; font-family: verdana;">"<i>Chafariz com espaldar de grande largura, percorrido por embasamento e moldura recta superior, tendo <b>três grupos escultóricos</b> dispostos espaçadamenente. O central, mais rico, é delimitado por pilastras rematadas por urnas e possui avançado corpo com quatro pilastras, de capitel em forma de lótus, encimadas por frontão curvo interrompido por <b>brasão do Arcebispo - Príncipe Dom José de Bragança ladeado por volutas e sobrepujado pelo chapéu arcebispal</b>. O corpo é rematado em <b>aletas sobrepostas e cruz sobre esfera</b>. As pilastras centrais ladeiam dois golfinhos entrelaçados sobre conchas que se ligam às borlas do brasão do Arcebispo. Entre estas pilastras e as laterais definem-se molduras côncavas gravadas com "ANNO", na esquerda, e "D 1742", na direita. Fronteiro, tanque de formas curvas e rectas. Os grupos escultóricos laterais, mais singelos, têm embasamento avançado, encimado por base e corpo à face do espaldar, sensivelmente côncavo, decorado com festões e molduras, sendo rematado superiormente por urna. Já não tem as taças e bicas de água e fronteiro ao embasamento têm banco de pedra</i>".</span><span face="Calibri, sans-serif" style="background-color: white; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm;"><span face="Arial, sans-serif"><span style="background-color: #eeeeee; font-family: verdana;"><br /></span></span></p></div>ASPAhttp://www.blogger.com/profile/09398534260779702517noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7098659204194880222.post-12098228225127160542023-11-20T15:36:00.000-08:002023-11-20T15:38:10.969-08:00ENTRE ASPAS "Via pública: quem aceita o desafio?"<p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAmR8lFuGtZmUUDgApVK3ZrFxJhTBlPzyKao_LdkhZnq_LJwlL6W9zQLPr0Pj8qBdQgcJ_ZC9nlYM_DB8cmFjc1F_1jZ49lW-pcUT2Ng0NjWfyoR2YFW5EhJc05x9luKkPexDLcSrYyEvRHyn7S7Ep4VfRqpy13QPy1HxmNwj8PBaCjxzkUVqtgROv8e2C/s2755/EA%20Via%20pu%CC%81blica-%20quem%20aceita%20o%20desafio%3F.jpg" style="background-color: #eeeeee; clear: left; display: inline; float: left; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="2755" data-original-width="2267" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAmR8lFuGtZmUUDgApVK3ZrFxJhTBlPzyKao_LdkhZnq_LJwlL6W9zQLPr0Pj8qBdQgcJ_ZC9nlYM_DB8cmFjc1F_1jZ49lW-pcUT2Ng0NjWfyoR2YFW5EhJc05x9luKkPexDLcSrYyEvRHyn7S7Ep4VfRqpy13QPy1HxmNwj8PBaCjxzkUVqtgROv8e2C/s320/EA%20Via%20pu%CC%81blica-%20quem%20aceita%20o%20desafio%3F.jpg" width="263" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAmR8lFuGtZmUUDgApVK3ZrFxJhTBlPzyKao_LdkhZnq_LJwlL6W9zQLPr0Pj8qBdQgcJ_ZC9nlYM_DB8cmFjc1F_1jZ49lW-pcUT2Ng0NjWfyoR2YFW5EhJc05x9luKkPexDLcSrYyEvRHyn7S7Ep4VfRqpy13QPy1HxmNwj8PBaCjxzkUVqtgROv8e2C/s2755/EA%20Via%20pu%CC%81blica-%20quem%20aceita%20o%20desafio%3F.jpg">AUMENTAR</a></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #eeeeee;"><span face="Arial, sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;"><br />O enorme défice na manutenção da via pública vai exigir um esforço inédito para a reequilibrar. </span></span><span face="Arial, sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">Será a oportunidade para responder aos desafios do Século XXI, nomeadamente no que diz respeito à Mobilidade Sustentável, às Acessibilidades Inclusivas, às Alterações Climáticas, </span><span face="Arial, sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">à Neutralidade Carbónica </span><span face="Arial, sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt;">e à Emergência Ambiental. </span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="background-color: #eeeeee;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Em 2023, não há dúvida que o município de Braga carece de investimento na sua infraestrutura - viária, rede de drenagem das águas pluviais, etc. - pois, fruto da degradação e falta de manutenção, está a entrar em colapso.</span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #eeeeee;"><span face="Arial, sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Muitas das vias bracarenses carecem já de intervenção urgente, o que não é de admirar, considerando a média de 30 anos estipulada como durabilidade de uma rua e o facto de tantas terem muito mais idade. Visualmente é fácil identificar a extensão do problema:</span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0px;"><span face="Arial, sans-serif" style="background-color: #eeeeee; font-size: 12pt; text-indent: -14.2pt;">* </span><span face="Arial, sans-serif" style="background-color: #eeeeee; font-size: 12pt; text-indent: -14.2pt;">Nos pavimentos betuminosos, a propagação da fissuração generalizada, chamada de "pele de crocodilo", mostra que a maioria das ruas requerem repavimentação integral;</span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0px;"><span face="Arial, sans-serif" style="background-color: #eeeeee; font-size: 12pt; text-indent: -14.2pt;">* Nos pavimentos de paralelepípedos de granito, as deformações causadas por má execução e subsequentes intervenções, o desaparecimento do areão nas juntas e, finalmente, o levantamento de pedras são os principais sinais de necessidade de intervenção. Há largas dezenas, talvez centenas de ruas no concelho que precisam de refazer o pavimento;</span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0px;"><span face="Arial, sans-serif" style="background-color: #eeeeee; font-size: 12pt; text-indent: -14.2pt;">* As diversas infraestruturas, de drenagem de águas residuais domésticas, pluviais, abastecimento de água, elétrica, telecomunicações, gás, etc., que apresentam patologias várias, desde o assoreamento das condutas, que requer limpeza, até à degradação das mesmas por motivos que requerem substituição ou equivalente. Os principais sinais de infraestrutura carecendo de intervenção são inundações, aluimentos, roturas e cortes de serviço recorrentes.</span></p><p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="background-color: #eeeeee;"><br /><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">O quadro actual permite prever que os próximos executivos municipais verão a sua despesa fortemente condicionada pela necessidade de reparar a infraestrutura ou efetuar simples manutenção, onerosa pela dimensão do património. Existem, ainda, desafios e exigências que devem ser respondidos:</span></span></p><p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0px;"><span face="Arial, sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt; text-indent: -14.2pt;"><span style="background-color: #eeeeee;">* </span>A lei das Acessibilidades, de 2006, impõe características aos passeios, escadas, rampas e demais componentes da via pública que permitam a sua utilização segura por pessoas de mobilidade condicionada</span><span face="Arial, sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: red; font-size: 12pt; text-indent: -14.2pt;"> </span><span face="Arial, sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #0070c0; font-size: 12pt; text-indent: -14.2pt;">- </span><span face="Arial, sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt; text-indent: -14.2pt;">crianças, idosos, portadores de deficiência, pessoas em convalescença </span><span face="Arial, sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #0070c0; font-size: 12pt; text-indent: -14.2pt;">-</span><span face="Arial, sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt; text-indent: -14.2pt;"> ou seja, qualquer um e todos nós, a dada altura. A maioria dos passeios da cidade de Braga estão gravemente danificados, não cumpre</span><span face="Arial, sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #0070c0; font-size: 12pt; text-indent: -14.2pt;">m</span><span face="Arial, sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt; text-indent: -14.2pt;"> os requisitos e, fora da cidade, há inúmeras vias que nem passeios têm;</span></p><p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0px;"><span face="Arial, sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt; text-indent: -14.2pt;">*As novas normativas para o desenho da via pública, com vista a reduzir a sinistralidade rodoviária </span><span face="Arial, sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt; text-indent: -14.2pt;">(exº: </span><span face="Arial, sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt; text-indent: -14.2pt;">atropelamentos</span><span face="Arial, sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt; text-indent: -14.2pt;">)</span><span face="Arial, sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt; text-indent: -14.2pt;"> que, atualmente, se repartem de forma igual pela cidade e freguesias limítrofes. Nas últimas décadas, o número de atropelamentos tem diminuído a par da diminuição </span><span face="Arial, sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt; text-indent: -14.2pt;">de </span><span face="Arial, sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt; text-indent: -14.2pt;">recurso ao modo pedonal e correspondente aumento da utilização do automóvel. No entanto, se não se tomarem medidas, é expectável que a sinistralidade torne a aumentar em função do pretendido crescimento dos modos suaves;</span></p><p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0px;"><span face="Arial, sans-serif" style="background-color: #eeeeee; font-size: 12pt; text-indent: -14.2pt;">* O combate às alterações climáticas e a adaptação da cidade aos seus efeitos, via a redução da impermeabilização dos solos, reforçando a resiliência da via pública e infraestrutura às intempéries e temperaturas extremas, a criação de novas áreas arborizadas, zonas de sombreamento, adoção generalizada de coberturas ajardinadas, etc.;</span></p><p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0px;"><span face="Arial, sans-serif" style="background-color: #eeeeee; font-size: 12pt; text-indent: -14.2pt;">* A criação de uma rede de rega urbana, com água com tratamento mais simples e económico, não potável, e que poderá ter fontes múltiplas e diversificadas como a captação fluvial, pluvial e até mesmo água resultante do tratamento das águas residuais domésticas, se necessário;</span></p><p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0px;"><span face="Arial, sans-serif" style="background-color: #eeeeee; font-size: 12pt; text-indent: -14.2pt;">* A transição para a economia circular, via a escolha de materiais sustentáveis para revestimento da via pública, idealmente estandardizados, de proveniência sustentável, com materiais reciclados ou reutilizados e mais adequados a colaboração na adaptação às alterações climáticas, mais permeáveis e menos acumuladores de calor;</span></p><p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0px;"><span face="Arial, sans-serif" style="background-color: #eeeeee; font-size: 12pt; text-indent: -14.2pt;">*O incentivo ao recurso à micromobilidade, modos suaves e transportes públicos, em detrimento do automóvel, de forma integrada e complementar;</span></p><p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0px;"><span face="Arial, sans-serif" style="background-color: #eeeeee; font-size: 12pt; text-indent: -14.2pt;">* Outras situações que se julguem pertinentes, em resultado de discussão pública, audição prévia da população e suas necessidades e preocupações.</span></p><p class="MsoListParagraphCxSpLast" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: -14.2pt;"><span style="background-color: #eeeeee;"><span face="Arial, sans-serif"><br /><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><o:p></o:p></span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #eeeeee;"><span face="Arial, sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Portanto, fruto de anos de inação perante as exigências e de falta de estratégia política no que diz respeito à cidade que queremos para todos nós, existe a necessidade, mas também a oportunidade de fazer melhor, para benefício da população presente e futura: É necessário definir este desígnio como prioridade municipal e, também, como pacto político para o presente e o futuro.</span><span face="Arial, sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="background-color: #eeeeee;"><br /><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">O</span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"> grande filósofo chinês Lao Tsé disse que a maior das viagens começa com um único passo. Formemos, portanto, um consenso político em torno deste desafio. Desenvolvamos uma mobilidade sustentável que não se esgote na cidade, mas alcance todo o concelho e os concelhos vizinhos. Abandonemos o paradigma do automóvel como base da mobilidade. Criemos uma rede de transportes públicos (TUB e não só) racional e eficiente, acessível e inclusiva, confortável e rápida, com primazia sobre o automóvel e em cooperação com os modos suaves. Respeitemos as pessoas com mobilidade condicionada, que somos todos nós a dado momento, em prol de uma cidade</span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: red;"> </span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">ativa e inclusiva. Tenhamos em conta a necessidade de adaptação às alterações climáticas. Adotemos materiais sustentáveis.</span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="background-color: #eeeeee;"><br /><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Este desígnio superior tem custos, queiramos ou não. A consignação de 10% do orçamento municipal anual responderia às necessidades da rede viária bracarense, que está presentemente avaliada em pouco mais de 350 milhões de euros. A aplicação da verba perseguindo criteriosamente os referidos objetivos produziria resultados assombrosos ao fim de uma década. Em 30 anos, o concelho estaria irreconhecível, com evidentes benefícios para a mobilidade sustentável, qualidade de vida da população, níveis de poluição, crescimento económico e desenvolvimento social.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="background-color: #eeeeee;"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Quem aceita este desafio?</span></b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="background-color: #eeeeee;"> Pedro Pinheiro Augusto</span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="background-color: #eeeeee;"><o:p> <span style="color: #38761d;"><u> </u></span></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="background-color: #eeeeee;"><span style="color: #134f5c;">PLANO E META<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="background-color: #eeeeee;"><span style="color: #134f5c;">Atualmente, dadas as profundas alterações que imperiosamente têm de acontecer nas cidades, seja em matéria de mobilidade, de suprimento de carências de habitação, de qualificação urbanística ou ambiental, seja pelas múltiplas oportunidades de financiamento, é crucial a definição de estratégias, planos e metas de concretização faseada. Caso contrário, jamais qualquer obra que se faça será perspetivada para o futuro e não se alcançará a almejada sustentabilidade.</span></span></p>ASPAhttp://www.blogger.com/profile/09398534260779702517noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7098659204194880222.post-85553492712246671602023-11-08T07:53:00.005-08:002023-11-09T04:32:08.761-08:00ENTRE ASPAS: "Percevejo asiático - o novo “inquilino” indesejado"<p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6BzFkdGcT_n1ng1hWZS8mvD5fdoXtJOHzP13GdwmFrqEk1Tq_33zIpCYFWDzwY9hVEJuqLq8401NlKykhKQXfTr2Yugvk_1zktD4bN-tJkeCNbH81UJtcvYsINZlmIg7sH9TtFK5SUqGQGAjafeZWYQL8p00lIMknvKtzu95awmXCgb6eaKkF_JOYd33c/s1753/EA%20Percevejo%20-(20231106-PT)%20DM.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1753" data-original-width="1240" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6BzFkdGcT_n1ng1hWZS8mvD5fdoXtJOHzP13GdwmFrqEk1Tq_33zIpCYFWDzwY9hVEJuqLq8401NlKykhKQXfTr2Yugvk_1zktD4bN-tJkeCNbH81UJtcvYsINZlmIg7sH9TtFK5SUqGQGAjafeZWYQL8p00lIMknvKtzu95awmXCgb6eaKkF_JOYd33c/s320/EA%20Percevejo%20-(20231106-PT)%20DM.jpg" width="226" /></a></span></div><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6BzFkdGcT_n1ng1hWZS8mvD5fdoXtJOHzP13GdwmFrqEk1Tq_33zIpCYFWDzwY9hVEJuqLq8401NlKykhKQXfTr2Yugvk_1zktD4bN-tJkeCNbH81UJtcvYsINZlmIg7sH9TtFK5SUqGQGAjafeZWYQL8p00lIMknvKtzu95awmXCgb6eaKkF_JOYd33c/s1753/EA%20Percevejo%20-(20231106-PT)%20DM.jpg">Ampliar</a><br /><br /></span><p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;">Desde meados de Setembro, moradores de vários pontos da cidade têm vindo a deparar-se com a presença de “intrusos” nas suas varandas, janelas e até dentro de casa. Trata-se do percevejo <b><i>Halyomorpha halys</i></b>, de nome comum <b>percevejo marmoreado castanho</b> ou <b>percevejo asiático</b>.</span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="font-size: 12pt;">O percevejo marmoreado castanho é </span><b style="font-size: 12pt;">originário do Oeste Asiático</b><span style="font-size: 12pt;">, mas tem vindo a expandir-se a outros continentes. Foi detectado nos anos 90, nos EUA, estando hoje presente em todos os Estados do país, no Canadá, e no Chile. Na Europa, as primeiras intercepções de </span><i style="font-size: 12pt;">Halyomorpha halys</i><span style="font-size: 12pt;"> datam de 2004, na Suíça e Liechtenstein. Passados poucos anos, espalhou-se por Itália (2007), Alemanha e Grécia (2011), França (2012) e Espanha (2016). Actualmente encontra-se praticamente em toda a Europa, tendo sido </span><b style="font-size: 12pt;">detectado pela primeira vez em Portugal no início de 2019</b><span style="font-size: 12pt;">, por um kiwicultor de Pombal.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;">Este insecto pertence à ordem Hemiptera, um grupo que inclui percevejos, afídeos e cigarras, e tem cerca de 2000 espécies em Portugal. Os percevejos <i>Halyomorpha halys</i> adultos são castanhos marmoreados, medem entre 12 a 17 milímetros de comprimento, têm duas bandas claras nas antenas e veios escuros nas extremidades das asas. Por estas características, são muitas vezes confundidos com a espécie <i>Rhaphigaster nebulosa</i>, um percevejo europeu e comum em Portugal, sugador de seiva de plantas como os choupos ou aveleiras.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;">O <i>Halyomorpha halys</i> é fitófago, ou seja, alimenta-se de plantas</span></b><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;">, picando e sugando os nutrientes de frutos, folhas, rebentos e até dos caules. Este percevejo<b> não constitui ameaça a humanos ou animais (não morde, não pica, nem transmite doenças)</b>. <b>Não deve ser confundido com o percevejo de cama </b>(<i>Cimex</i> <i>lectularius</i>), insecto achatado muito pequeno (5 a 7 milímetros) que se alimenta de sangue humano, e que foi noticiado por causar problemas de saúde pública em Paris recentemente.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;">A grande ameaça que o <i>Halyomorpha halys</i><b> </b>constitui prende-se com o facto de ser altamente polífago, ou seja, é capaz de se alimentar de inúmeras plantas, <b>incluindo várias culturas economicamente relevantes no país</b>: maçã, pêra, cereja, pêssego, ameixa, uva, laranja, tomate, feijão, milho, kiwi, pimento, frutos vermelhos, citrinos, entre outras. <b>As perdas de produção agrícola podem ser bastante graves</b>, uma vez que, ao alimentar-se, o percevejo pode provocar cicatrizes, depressões, deformações, descolorações nos produtos agrícolas, inviabilizando a sua comercialização. Só em 2010, o <i>Halyomorpha halys</i> causou prejuízos de mais de 37 milhões de dólares em pomares de macieiras no Oeste dos EUA. Na Europa, um dos países onde a sua presença tem causado mais preocupação é Itália, onde é considerado <b>uma das maiores pragas de pomares frutícolas</b>, causando avultados prejuízos nas produções.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;">O percevejo asiático é capaz de se reproduzir muito rapidamente em climas favoráveis como o de Portugal. Consegue também dispersar-se facilmente através do vôo (podendo voar 5km ou mais, por dia), mas também “à boleia”, em contentores, veículos e até malas de viagem. Assim, após poucos anos sem se fazer notar em Portugal, esta espécie foi-se reproduzindo e estabelecendo populações no país. Este ano, e particularmente agora com a chegada de temperaturas mais baixas, estão a ser identificadas inúmeras ocorrências da presença de <i>Halyomorpha halys </i>em ambiente doméstico não apenas em Braga, mas em todo o país. Este facto tem a ver com o comportamento de procura de abrigo por parte do percevejo para passar os meses mais frios. Após a sua fase activa e de reprodução durante os meses quentes, o percevejo asiático procura, a partir de Setembro, um lugar onde possa permanecer em diapausa (um estado de “hibernação” que permite sobreviver ao inverno sem alimento). Nessa altura, os adultos agregam-se (por vezes em grandes quantidades) em zonas sombrias e em estruturas, como barracões, armazéns, frechas de janelas, portas, veículos, podendo atravessar fissuras de apenas 7 milímetros. <b>A sua presença não apresenta qualquer risco para os humanos ou animais</b>. No início da primavera, quando as temperaturas aumentam, saem da diapausa, abandonam os abrigos e retomam a alimentação e reprodução.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 15.2pt; text-align: justify;"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;">Por ser uma espécie invasora, </span></b><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;">os cidadãos podem e devem<b> matar os percevejos asiáticos </b>com que se deparem,<b> depois de confirmar que se trata de </b></span><b><i><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;">Halyomorpha halys</span></i></b><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;">. </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;">O esmagamento liberta um odor nauseabundo e alguns repelentes de insectos podem não ser muito eficazes. O ideal será manter as janelas fechadas ou colocar redes nas mesmas, para evitar a entrada dos percevejos na sua habitação. Poderá ainda colocar uma bacia com água e detergente na varanda ou parapeito, onde os insectos vão beber água e para onde poderá também varrê-los, acabando por ficar presos e morrer por afogamento, sem libertar maus odores.<a name="article1.body1.sec1.p2"></a><a name="article1.body1.sec1.p3"></a><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 15.2pt; text-align: justify;"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;">Catarina Afonso (bióloga), </span></b><b style="font-size: 11pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;">com colaboração do FLOWer LAB, </span></b><b style="font-size: 11pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;">CEF, Universidade de Coimbra</span></b></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="color: #6aa84f;">Identificar e registar:</span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;">Em 2018, kiwicultores da zona Oeste e cientistas do FLOWer Lab do Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra (CEF-UC) criaram conteúdos informativos sobre o <i>Halyomorpha halys</i>, que estão disponíveis no grupo <b>“Percevejo asiático (Halyomorpha halys) PT”</b> no <b>Facebook</b>. Com o aumento do número de ocorrências detectadas este ano, recomendam que os cidadãos submetam o <b>registo</b> fotográfico dos insectos (com dados do local e data) na plataforma <b>inaturalist.org</b>, para permitir o acompanhamento desta nova espécie invasora em Portugal.</span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><o:p></o:p></span></p>ASPAhttp://www.blogger.com/profile/09398534260779702517noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7098659204194880222.post-878493477161568702023-10-24T14:07:00.005-07:002023-10-24T14:11:03.736-07:00ENTRE ASPAS "Património Cultural e Inclusão Social"<p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;"></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_Ab3Iz-udd66AfZwGowibo2-S5CJj5XBWAWyutytzhEr6JePeNHfZBZ3WfuKkWsNRbnQ6DQkT21Gr6W4x-8S5EbWNdVet0vYj9m5ePq9JcK84eRAZE6gkGHoMckO0Fwnbp7B1m4ueFl4tjqIpBabNpPvo7xVv4dZPhjrsl3sAdSHtVeAnIuthm6jGBCnL/s2755/EA%20Patrim%C2%B4nio%20culkturac%CC%A7%20e%20pobreza%20-%2023out202023.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2755" data-original-width="2267" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_Ab3Iz-udd66AfZwGowibo2-S5CJj5XBWAWyutytzhEr6JePeNHfZBZ3WfuKkWsNRbnQ6DQkT21Gr6W4x-8S5EbWNdVet0vYj9m5ePq9JcK84eRAZE6gkGHoMckO0Fwnbp7B1m4ueFl4tjqIpBabNpPvo7xVv4dZPhjrsl3sAdSHtVeAnIuthm6jGBCnL/s320/EA%20Patrim%C2%B4nio%20culkturac%CC%A7%20e%20pobreza%20-%2023out202023.jpg" width="263" /></a></span></div><span style="font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_Ab3Iz-udd66AfZwGowibo2-S5CJj5XBWAWyutytzhEr6JePeNHfZBZ3WfuKkWsNRbnQ6DQkT21Gr6W4x-8S5EbWNdVet0vYj9m5ePq9JcK84eRAZE6gkGHoMckO0Fwnbp7B1m4ueFl4tjqIpBabNpPvo7xVv4dZPhjrsl3sAdSHtVeAnIuthm6jGBCnL/s2755/EA%20Patrim%C2%B4nio%20culkturac%CC%A7%20e%20pobreza%20-%2023out202023.jpg">Ampliar</a><br /><br /></span><p></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">Os últimos dias têm sido mediaticamente dominados, para além da guerra travada na Palestina e em Israel, pelos debates sobre pobreza em Portugal, os rendimentos dos portugueses e a consequência das políticas na coesão social versus a exclusão. A apresentação do Orçamento de Estado para 2024, a publicação do Plano de Ação da Estratégia Nacional de Combate à Pobreza 2022-2025 e as várias iniciativas associadas ao Dia Internacional pela Erradicação da Pobreza, que se celebrou no passado dia 17, constituem os principais factos desencadeadores desse debate. Dele tem estado ausente a relação do património cultural com as políticas de inclusão social.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">Compreende-se este apagamento, em função da visibilidade de questões tão urgentes como a necessidade do aumento dos rendimentos de uma parte muito significativa dos portugueses, a questão crucial do acesso à habitação, como primeiro direito, as medidas que possam minorar os efeitos da inflação, eventualmente em risco crescente de agravamento em função do conflito armado na região que concentra a produção do petróleo. Porém, a defesa e preservação do património cultural não pode deixar de considerar a questão do direito ao seu usufruto pelas pessoas em situação de maior vulnerabilidade económica e social. <b>O património cultural, como bem comum, exprime e, em muitos casos, materializa uma identidade cultural</b>. Daí que o património cultural, material e imaterial, tenha um caráter universal e não possa deixar ninguém de fora.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">A promoção da inclusão social pela cultura desdobra-se em dois aspetos nucleares. Em primeiro lugar, no acesso universal à cultura. Em segundo lugar na promoção da cidadania cultural.<o:p></o:p></span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">O acesso universal à cultura desenvolve-se através de políticas públicas em duas vertentes fundamentais: a educação e a discriminação positiva de públicos desfavorecidos. A educação é consensualmente considerada como o primeiro e principal instrumento de correção de perpetuação das desigualdades sociais. Em especial, a educação desde idade muito jovem, com qualidade pedagógica, favorece a socialização das crianças, promove um sentido de pertença coletiva e é indispensável ao desenvolvimento integral, nos vários domínios, da linguagem ao pensamento crítico, do conhecimento do mundo às capacidades expressivas, da destreza física e psicomotora ao sentido estético. <b>É pela educação que as crianças – todas as crianças – podem interpretar e compreender como André Soares conferiu a Braga a peculiaridade das suas formas barrocas e maneiristas, é pela educação que as crianças reconhecem na defesa do património arbóreo uma das condições essenciais da resistência às alterações climáticas, é pela educação que as crianças desenvolvem o seu sentido de pertença a uma comunidade e adquirem o respeito e a curiosidade pela cultura de outras comunidades</b>. A educação de qualidade para todos é a condição de constituição de um “habitus” coletivo indispensável à existência de uma sociedade verdadeiramente cosmopolita e fraterna.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">Mas à educação há que somar a adoção de medidas de <b>discriminação positiva, ao nível nacional e local, para acesso à cultura das pessoas em situação de precaridade social.</b> Medidas como passes gratuitos para acesso a museus e monumentos, organização de visitas guiadas, tertúlias, ações de sensibilização patrimonial, incentivos à fruição cultural através de atividades descentralizadas, são essenciais para que todos possam participar e usufruir dos bens culturais.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">Uma outra dimensão, da maior importância e que ultrapassa o nível do (indispensável) acesso a cultura é a <b>promoção da cidadania cultural</b>. Esta pode definir-se como a liberdade de produção de formas culturais e o reconhecimento da genuinidade dessas formas. O sentido da cidadania cultural é hoje visível em muitos locais onde se promove ativamente a produção cultural das populações mais desfavorecidas e se contribui para a sua qualificação, através de iniciativas de ação cultural comunitária. Dos coros musicais às artes performativas, da recuperação de narrativas e contadores tradicionais à cooperação popular em residências artísticas, múltiplos são os domínios da ação cultural enraizada nas comunidades. Guimarães e Paredes de Coura, por exemplo, são municípios próximos de nós onde se desenvolvem ações de muita qualidade de arte comunitária.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;"> A cidadania cultural também se exprime no património cultural. Aliás, muito do nosso património imaterial é genuinamente popular e tem as suas raízes em grupos sociais afastados dos centros do poder ou dos detentores da riqueza. É o caso dos lenços de namorados, bordados por mulheres rurais; é o caso do figurado de Barcelos, construído por gerações de oleiros que erigiram as suas formas toscas a uma expressão plástica capaz de rivalizar com as cerâmicas de Picasso ou de Manuel Cargaleiro; é o caso do património musical em boa hora recolhido por Lopes Graça e Michel Giacometti. Mesmo no património edificado, quem poderá negar o contributo decisivo das pessoas mais humildes, do pedreiro edificador de catedrais ao entalhador que concebeu as formas de tantos retábulos e altares, do artesão dos tapetes e bordados que decoram os palácios aos pintores anónimos dos murais das casas de “brasileiros de torna viagem”?<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;"> </span><b><span style="font-family: verdana;">Favorecer a inclusão social através da cultura, pela educação e a discriminação positiva no acesso aos bens culturais e patrimoniais e criar as condições para a promoção e o reconhecimento da cidadania cultural constituem aspetos normalmente invisibilizados, mas que podem ser determinantes na construção de uma sociedade mais justa e mais coesa. </span></b></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">Imagens:</span><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"></p><ul><li><span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://portaldeportugal.com/descubra-portugal-a-tradicao-do-lenco-dos-namorados/">Lenço de namorados</a></span></span></li><li><span style="font-family: verdana;">Espetáculo com viola braguesa. Noite Branca 2023</span></li></ul><p></p>ASPAhttp://www.blogger.com/profile/09398534260779702517noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7098659204194880222.post-80646415958837816832023-10-17T09:24:00.001-07:002023-10-19T14:50:56.874-07:00ARVOREDO URBANO: Avaliação fitossanitária e risco de fraturas de árvores<div><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><span face="Arial, sans-serif">A</span><span face="Verdana, sans-serif"> ASPA tem vindo a manifestar preocupação pelo excessivo abate de árvores na cidade, o que tem motivado a sua atuação junto do município. <br />Recentemente fomos contactados, por várias pessoas, sobre o abate de árvores em curso, desde há cerca de um mês, na Av. Imaculada da Conceição, em Braga.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><span face="Verdana, sans-serif"><br />Contactámos o responsável, que nos informou ter sido realizado um estudo/diagnóstico, cujo relatório - "<a href="https://www.cm-braga.pt/archive/doc/Relatorio_da_avaliacao_fitossanitaria_e_de_risco_de_fractura_das_arvores.pdf">Avaliação fitossanitária e risco de fratura de árvores</a>" - o município de Braga divulgou na respetiva página oficial.<br /><br />Para além do risco de queda de árvores, é importante que a cidade se prepare para um futuro em que estão previstas <b>ondas de calor</b> e <b>pluviosidade extrema </b>(consultar a EMAC - <a href="https://www.cm-braga.pt/pt/1101/viver/ambiente/valorizacao-e-promocao-ambiental/item/item-1-10117">Estratégia Municipal de Adaptação as Alterações Climáticas</a>), pelo que importa ter em atenção que o <b>arvoredo urbano, os corredores verdes municipais e a área florestal</b> <b>são de grande importância para o sequestro de carbono (CO2), indispensável à redução da emissão de gases com efeito de estufa (GEE), pois o CO2</b></span><span face="Verdana, sans-serif"><b> resultante das atividades humanas é o principal responsável pelo aquecimento do planeta Terra. </b></span><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Verdana, sans-serif"><o:p style="background-color: #f3f3f3;"> </o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><span face="Verdana, sans-serif">Importa relembrar que, em 2020, a concentração de CO2 na atmosfera tinha aumentado para 48% acima do seu nível pré-industrial (anterior a 1750) e que, no âmbito da estratégia nacional, <b>o município de Braga </b></span><b><span face="Verdana, sans-serif">estabeleceu o objetivo de </span><span face="Verdana, sans-serif">reduzir</span><span face="Verdana, sans-serif"> as emissões de CO2 em pelo menos 55% até 2030 e atingir a neutralidade carbónica em 2050.</span></b></span></p></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3; font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3; font-family: verdana;">Para saber mais:</span></div><div style="text-align: justify;"><ul><li><span style="background-color: #f3f3f3; font-family: verdana;">Página oficial da <a href="https://www.cm-braga.pt/pt/0201/home/noticias/item/item-1-16113">Câmara Municipal de Braga</a> </span></li><li><span style="background-color: #f3f3f3; color: black;"><a href="https://www.pordata.pt/db/portugal/ambiente+de+consulta/tabela" style="font-family: verdana; text-align: left;">EMISSÃO DE GASES COM EFEITO DE ESTUFA</a><span style="font-family: verdana; text-align: left;"> </span><i style="font-family: verdana; text-align: left;">por pessoa </i><span style="font-family: verdana; text-align: left;">(fonte: Pordata)</span></span></li><li><span style="font-family: verdana;"><a href="https://www.portugal.gov.pt/pt/gc21/comunicacao/documento?i=roteiro-para-a-neutralidade-carbonica-2050-" style="background-color: #f3f3f3;">ROTEIRO PARA A NEUTRALIDADE CARBÓNICA 2050</a></span></li><li style="text-align: left;"><span style="font-family: verdana;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><a href="https://www.portugal.gov.pt/download-ficheiros/ficheiro.aspx?v=%3d%3dBAAAAB%2bLCAAAAAAABACzMDexAAAut9emBAAAAA%3d%3d">ROTEIRO PARA A NEUTRALIDADE CARBÓNICA </a>- estratégia de longo prazo da economia portuguesa</span></span></li><li><span style="font-family: verdana;"><a href="https://apambiente.pt/clima/mitigacao" style="background-color: #f3f3f3;">MITIGAÇÃO</a></span></li><li><span style="font-family: verdana;"><a href="https://apambiente.pt/clima/politicas-e-medidas-de-adaptacao" style="background-color: #f3f3f3;">ADAPTAÇÃO</a></span></li><li><span style="font-family: verdana;"><a href="https://www.europarl.europa.eu/news/pt/headlines/economy/20151201STO05603/economia-circular-definicao-importancia-e-beneficios?&at_campaign=20234-Economy&at_medium=Google_Ads&at_platform=Search&at_creation=RSA&at_goal=TR_G&at_audience=economia%20circular&at_topic=Circular_Economy&at_location=PT&gclid=Cj0KCQjw4bipBhCyARIsAFsieCwm7sS1336Kc9eRxIr2vpFOQf7j88ZmmIGkpyPJLmfIA27vR17LZpkaAv7BEALw_wcB" style="background-color: #f3f3f3;">ECONOMIA CIRCULAR: menos matéria-prima, menos resíduos e menos emissões</a></span></li></ul></div><div class="page" title="Page 19"><div class="section"><div class="layoutArea"><div class="column"><p><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p>
</div>
</div>
</div>
</div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"></div>ASPAhttp://www.blogger.com/profile/09398534260779702517noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7098659204194880222.post-27536413591544354522023-10-09T01:51:00.008-07:002023-10-10T12:37:30.304-07:00ENTRE ASPAS: Projeto "ESCOLA PATRIMÓNIO". O Santuário do Bom Jesus do Monte como espaço de aprendizagem.<p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtngYZkrqYGnzWRHmLyOUKwENfAiYufK873nhwyOImeg6KGbgAqdjscrw1ZKDCIxDbS7qvxCQXyGRgWftGGm2csZdvwZc68IGxHG_4sNQ_I-eCmfaUdQ-QBuSdSD0t7j3isK_yEQz00MfUDE3LotAkls6juLrlo3GZrY2mHc_BSo0yk1W0N9jBq2kEE5sM/s2066/EA%20EScola%20Patrimo%CC%81nio%209%20out%202023.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2066" data-original-width="1700" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtngYZkrqYGnzWRHmLyOUKwENfAiYufK873nhwyOImeg6KGbgAqdjscrw1ZKDCIxDbS7qvxCQXyGRgWftGGm2csZdvwZc68IGxHG_4sNQ_I-eCmfaUdQ-QBuSdSD0t7j3isK_yEQz00MfUDE3LotAkls6juLrlo3GZrY2mHc_BSo0yk1W0N9jBq2kEE5sM/s320/EA%20EScola%20Patrimo%CC%81nio%209%20out%202023.jpg" width="263" /></a></span></div><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt;"><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtngYZkrqYGnzWRHmLyOUKwENfAiYufK873nhwyOImeg6KGbgAqdjscrw1ZKDCIxDbS7qvxCQXyGRgWftGGm2csZdvwZc68IGxHG_4sNQ_I-eCmfaUdQ-QBuSdSD0t7j3isK_yEQz00MfUDE3LotAkls6juLrlo3GZrY2mHc_BSo0yk1W0N9jBq2kEE5sM/s2066/EA%20EScola%20Patrimo%CC%81nio%209%20out%202023.jpg" style="font-size: medium; text-align: justify;">Ampliar</a><br /></span><p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Quando as aulas ocorrem fora da escola, em contexto local, e as aprendizagens são agregadas em torno de temáticas comuns, focalizadas em tarefas colaborativas, práticas e simples, é habitual as crianças estarem atentas e envolvidas nas atividades, serem curiosas, criativas e críticas. Observam fenómenos naturais, conhecem e aprendem a valorizar os monumentos, ouvem lendas e estórias, constatam a presença da matemática no edificado e em seres vivos, partilham descobertas, convivem, etc.<span style="color: #0070c0;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif">O projeto "ESCOLA PATRIMÓNIO", desenvolvido pela Fundação Bracara Augusta, desenhado e dinamizado, em conjunto, pela Confraria do Bom Jesus do Monte, pelo Colégio D. Pedro V<sup> 1</sup> e pela ASPA, tem em vista promover aprendizagens diversificadas, previstas no currículo do ensino básico, tendo como palco a Paisagem Cultural do Santuário do Bom Jesus do Monte. No passado dia 22 de setembro foi assinado um protocolo que incluiu, não só estas organizações, mas também os TUB, uma vez que esta empresa municipal disponibilizará o transporte necessário.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"><o:p> </o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif">No Bom Jesus do Monte, classificado pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) como Património Mundial da Humanidade, que proporciona recursos tão variados, com certeza, será fácil que a generalidade das crianças envolvidas no projeto ESCOLA PATRIMÓNIO adquiram conhecimentos (saber), capacidades (saber fazer) e atitudes (saber estar/participar), as três vertentes das aprendizagens essenciais, previstas no currículo do ensino básico.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif">O facto de cada sessão do projeto estar centrada num tema específico, que une diferentes componentes do currículo, e ser centrada em abordagens práticas, permite dar significado às aprendizagens e torná-las duradouras. Espera-se, assim, que as dinâmicas contribuam para o desenvolvimento pessoal e social de cada criança, proporcionando memórias agradáveis conservadas ao longo da sua vida e que esses saberes conduzam a novas vindas ao Santuário do Bom Jesus do Monte e a novas descobertas relativamente a este monumento que tem, também, o estatuto de Monumento Nacional.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif">Espera-se que, em breve, esta oportunidade seja aproveitada pelas escolas de Braga que lecionam o 1⁰ e 2⁰ ciclos, de modo a que as crianças envolvidas enriqueçam a sua literacia ambiental e cultural, e desenvolvam condições para que, no presente e no futuro, sejam cidadãos responsáveis em relação ao ambiente e ao património. Para que sejam defensores da herança cultural que receberam e que é visível na comunidade onde residem.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif">A Paisagem Cultural presente no Santuário do Bom Jesus do Monte passará, assim, a constituir um espaço de aprendizagens diversificadas e promotoras de uma CIDADANIA ATIVA. Tal como refere a UNESCO (2019), importa "repensar que o conhecimento e a aprendizagem podem moldar o futuro da humanidade e do planeta - repensar a educação, moldar o futuro"</span><span face="Arial, sans-serif" style="background: white; letter-spacing: 0.35pt;">.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif">Assim, no âmbito do projeto ESCOLA PATRIMÓNIO, o SANTUÁRIO DO BOM JESUS DO MONTE integra uma nova valência, a de espaço educativo de excelência, palco de aprendizagens académicas e sociais para crianças dos 1º e 2º ciclos.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif">Numa primeira fase os alunos alvo são do “1º ciclo”, sendo esta fase piloto da responsabilidade do Colégio D. Pedro V.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif">É uma honra, para a ASPA, poder ter parte ativa na organização dos guiões de trabalho para o 2⁰ ciclo e, também, de colaborar em iniciativas de suporte ao projeto.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"><o:p> </o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif">A ASPA louva a iniciativa da Fundação Bracara Augusta, pelo facto de ter lançado o projeto ESCOLA PATRIMÓNIO que, nesta fase, se vai centrar no BOM JESUS DO MONTE. Também louva a colaboração da Confraria do Bom Jesus do Monte, como entidade parceira, bem como o apoio prestado pela AOF<sup>2</sup>, que se assumiu como mecenas nesta fase do projeto.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="color: #0070c0;"><o:p> </o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif">Formulamos votos para que este projeto contribua para que uma percentagem elevada de crianças que reside em Braga - nacionais e estrangeiras - tenha a oportunidade de fazer aprendizagens diversificadas, em contexto de Paisagem Cultural, que sejam motor de responsabilização ambiental e patrimonial das respetivas famílias e amigos e que, esse diálogo intercultural contribua para que vivam melhor na diversidade.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"><o:p> </o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif">Não temos dúvidas que é pela EDUCAÇÃO que se prepara um FUTURO sustentável, razão pela qual é indispensável promover a literacia nas diversas áreas do saber, de modo a responsabilizar o cidadão relativamente a opções individuais e coletivas, nas suas diferentes vertentes. Se, a curto e médio prazo, queremos melhores cidadãos e melhores políticos, capazes de promover e defender uma <b>agenda política sustentável</b>, pautada pelos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), temos de contribuir, desde já, para uma Educação de Qualidade.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"> <i>Teresa Barbosa</i><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"><o:p> </o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><sup><span face="Arial, sans-serif">1</span></sup><span face="Arial, sans-serif"> </span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 20px;">O Colégio D. Pedro V integra a rede de escolas associadas da UNESCO.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 20px;"><sup><span face="Arial, sans-serif">2</span></sup><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 16px;"> </span></span><span style="font-size: 13.3333px;">Empresa especializada na reabilitação, conservação e restauro do património construído.</span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 13.3333px;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;">---------------------------------------------------------------------------------------------------------</p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><i><span style="background-color: #f3f3f3; font-family: Arial, sans-serif;"><span style="color: #38761d;">“A educação é a principal prioridade da UNESCO, porque é um direito humano básico e o pilar para a paz e o desenvolvimento sustentável”.</span></span></i></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><i><span style="background-color: #f3f3f3; font-family: Arial, sans-serif;"><span style="color: #38761d;"><br /></span></span></i></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #eeeeee; font-family: Arial, sans-serif;"><span style="color: #38761d;">“<i>A Comissão Internacional sobre os Futuros da Educação foi estabelecida pela UNESCO em 2019, com o objetivo de reimaginar como o conhecimento e a aprendizagem podem moldar o futuro da humanidade e do planeta. A iniciativa incorpora o amplo envolvimento público e de especialistas e visa a catalisar um debate mundial sobre como a educação deve ser repensada em um mundo de crescente complexidade, incerteza e fragilidade.”</i></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3; font-family: Arial, sans-serif;"><span style="color: #38761d;"><i><br /></i></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="background-color: #f3f3f3;">Consultar:</span><span style="background-color: #f3f3f3; color: #38761d; font-style: italic;"> </span><a href="https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000381115" style="background-color: #eeeeee; color: #38761d; font-style: italic;">https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000381115</a></span></p>ASPAhttp://www.blogger.com/profile/09398534260779702517noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7098659204194880222.post-32499479193820410662023-09-25T10:32:00.004-07:002023-09-25T10:33:16.222-07:00ENTRE ASPAS: "Dar espaço às pessoas e terra às cidades. Com visão e debate de ideias"<p style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: verdana;"></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEis7IZ6KRvgTK0G1Wsb1y9DhfwCGRloGIaWpHnkPfxQxUR6EeIZYyewExx6xhL4HBJpVEjP9mB-pz9gp4vjhj0flRgOC0-b2KOt9BVHdSpFSNAxwQ-pc3PNA7PB34sWZz8JLi2CTmvQgCli1iuFEB5tz-GgGUbX1OS64rO4mK2koZywfClmTt4t_0XaCVPy/s2755/EA%20dar%20espac%CC%A7o%20a%CC%80s%20pessoas%20e%20terra%20a%CC%80%20cidadeDM25set2023.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2755" data-original-width="2267" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEis7IZ6KRvgTK0G1Wsb1y9DhfwCGRloGIaWpHnkPfxQxUR6EeIZYyewExx6xhL4HBJpVEjP9mB-pz9gp4vjhj0flRgOC0-b2KOt9BVHdSpFSNAxwQ-pc3PNA7PB34sWZz8JLi2CTmvQgCli1iuFEB5tz-GgGUbX1OS64rO4mK2koZywfClmTt4t_0XaCVPy/s320/EA%20dar%20espac%CC%A7o%20a%CC%80s%20pessoas%20e%20terra%20a%CC%80%20cidadeDM25set2023.jpg" width="263" /></a></span></div><span style="font-family: verdana; font-size: 12pt;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEis7IZ6KRvgTK0G1Wsb1y9DhfwCGRloGIaWpHnkPfxQxUR6EeIZYyewExx6xhL4HBJpVEjP9mB-pz9gp4vjhj0flRgOC0-b2KOt9BVHdSpFSNAxwQ-pc3PNA7PB34sWZz8JLi2CTmvQgCli1iuFEB5tz-GgGUbX1OS64rO4mK2koZywfClmTt4t_0XaCVPy/s2755/EA%20dar%20espac%CC%A7o%20a%CC%80s%20pessoas%20e%20terra%20a%CC%80%20cidadeDM25set2023.jpg">Ampliar</a></span><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 12pt;">Entre 16 e 22 de setembro comemorou-se mais uma Semana Europeia da Mobilidade e a 22 de setembro o Dia Europeu sem Carros. Os dias, semanas e anos temáticos têm um valor simbólico, procurando dar destaque e visibilidade a questões prementes de um determinado tempo. Espera-se, também, que sejam impulsionadores de mudanças sociais. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 12pt;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 12pt;">A Semana Europeia da Mobilidade é uma iniciativa anual da União Europeia, desde 2002, que continua a ser totalmente justificada.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 12pt;">Há uma clara consciência de que é preciso reduzir o tráfego automóvel mas, apesar de alguns progressos, está-se longe dos objetivos. As estimativas apontam para cerca de 400 000 mortes anuais no continente europeu atribuíveis a poluição atmosférica, na sua grande maioria associadas à mobilidade. Portugal (juntamente com países tão distintos como a Alemanha ou a Grécia) foi condenado em junho deste ano pelo Tribunal de Justiça da União Europeia por não cumprir as regras europeias sobre qualidade do ar ao longo de dez anos. A par de Lisboa e Porto, Braga está sistematicamente acima dos níveis aceitáveis para vários indicadores da qualidade do ar, como partículas (PM2,5, PM10), dióxido de azoto (NO2), dióxido de enxofre (SO2) e ozono (O3).</span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Pensar a mobilidade nas cidades é particularmente importante porque é aí que mais impactos ela tem na vida das pessoas: poluição sonora e atmosférica, congestionamento e asfalto moldam a vida quotidiana em muitas partes de Braga, com custos ao nível da saúde física e mental, de tempo e de dinheiro, direta ou indiretamente. Se se calculasse e internalizasse os custos da mobilidade automóvel para o ambiente e para a saúde, cada automobilista teria muito a pagar a cada peão ou ciclista.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">É, portanto, preciso tirar carros das cidades e dar espaço às pessoas. Em Braga, como noutras cidades, os automóveis definiram (e definem) o desenho das ruas em vez de se ajustarem a elas e aos múltiplos outros usos – sociais, culturais, ecológicos, etc. - que podem ter. Em Pontevedra, por exemplo, foi possível redesenhar o espaço urbano com foco nas pessoas com ganhos em todas as frentes aqui referidas e ainda ao nível da segurança rodoviária, do comércio local e da qualidade de vida em geral.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Restringir o acesso de alguns veículos às cidades, reduzir significativamente a velocidade máxima autorizada nas ruas das cidades, criar tarifas para acesso em automóvel a determinadas áreas são algumas medidas possíveis. Mas a mudança não se pode fazer só de proibições; tem que se basear em incentivos. A disponibilidade, a qualidade e o preço de transportes públicos é um aspeto essencial. Nesta Semana Europeia da Mobilidade, a Câmara Municipal de Braga anunciou que as deslocações de ida e volta nos TUB custariam 1 euro. Trata-se do tipo de incentivo que deveria ser tornado permanente e há muito mais a fazer ao nível da gestão da oferta de transportes públicos na cidade e arredores. O desenho das vias de circulação e as infra-estruturas são outros aspetos fundamentais e é positivo que se esteja – finalmente - a criar mais espaços dedicados à mobilidade em bicicleta. Essas intervenções têm, porém, sido objeto de várias críticas que poderiam ter sido evitadas com processos de decisão mais abertos, participados e democráticos do que os que têm sido adoptados. Há cada vez mais cidadãos atentos e intervenientes relativamente a estas questões e surgem, crescentemente, interseções de agendas, valores e princípios. Os movimentos que agregam os direitos das crianças à mobilidade e ao desenho das cidades, como, a iniciativa Kidical Mass, organizada pela BragaCiclável a 23 de Setembro, são disso exemplo. Cidades como Copenhaga, Helsínquia, Amesterdão e Viena conseguiram que mais do que 40% das deslocações sejam realizadas a pé ou de bicicleta. Muitas cidades portuguesas podem ter mais desníveis de relevo, mas é totalmente possível melhorar as condições para a prática de mobilidades alternativas.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Para além de destronar os carros das ruas das cidades, precisamos de preservar o espaço não betonizado e de reverter espaço alcatroado. Para reduzir os efeitos das ilhas de calor urbanas, para aumentar a permeabilidade dos solos e para potenciar o aumento de vegetação em espaço urbano, precisamos de mais terra nas cidades. O contacto das pessoas com a terra (e com espaços naturais ou naturalizados, em geral) tem inúmeros impactos benéficos amplamente documentados. Paris decidiu levantar 40% do seu asfalto nos próximos anos para alcançar estes objetivos. Nas obras que estão em curso em Braga para potenciar mudanças na circulação, está-se, em muitos casos, a betonizar e a asfaltar demais (ver imagens). As faixas para bicicletas não têm que implicar muita construção e os passeios podem ser largos sem serem cimentados ou alcatroados, ou sequer pavimentados de outro modo na sua totalidade. Substituir calçada portuguesa por cimento, como se tem feito nalgumas ruas de Braga, não é, seguramente, o caminho certo.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><o:p><span style="font-family: verdana;"> </span></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">É possível imaginar e é perfeitamente possível concretizar cidades mais humanas, mais saudáveis, e mais felizes. Vivemos um tempo de grande mudança, a muitos níveis. Este é o momento para os poderes públicos equacionarem o que querem criar <i>para e com</i> os seus cidadãos e ponderarem cuidadosamente as escolhas que fazem. A transparência e o debate de ideias são sempre preferíveis a outros modos de exercício político.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>A</b></span><span face="Arial, sans-serif"><b>nabela Carvalho</b>, Departamento de Ciências da Comunicação, Universidade do Minho<o:p></o:p></span></p> ASPAhttp://www.blogger.com/profile/09398534260779702517noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7098659204194880222.post-43075780167578154012023-09-12T12:34:00.004-07:002023-09-12T12:35:17.195-07:00ENTRE ASPAS: "EDIFÍCIO DOS CONGREGADOS. Reconhecer valor, respeitar e conservar" <p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: top;"><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGrkZdndnAwFKIeesw2CAC4EcwD-VJ0HLhSOjQ4s2Nj2b-P3piGSCvkqNAeoilVPkPBUpUOvS_tjENpBl8V2VWor9wPlBE3QApUZ20e4XYRK2ntjI_LzlJ6xpkQRqLaVbjz87fgKjfufi6YQcZoBdNwu3mKjYSaddUsN6Q7WYOYiXR7eZf2LYcdU30Fyr2/s2755/Dia%CC%81rio%20do%20Minho%2011%20set.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2755" data-original-width="2267" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGrkZdndnAwFKIeesw2CAC4EcwD-VJ0HLhSOjQ4s2Nj2b-P3piGSCvkqNAeoilVPkPBUpUOvS_tjENpBl8V2VWor9wPlBE3QApUZ20e4XYRK2ntjI_LzlJ6xpkQRqLaVbjz87fgKjfufi6YQcZoBdNwu3mKjYSaddUsN6Q7WYOYiXR7eZf2LYcdU30Fyr2/s320/Dia%CC%81rio%20do%20Minho%2011%20set.jpg" width="263" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGrkZdndnAwFKIeesw2CAC4EcwD-VJ0HLhSOjQ4s2Nj2b-P3piGSCvkqNAeoilVPkPBUpUOvS_tjENpBl8V2VWor9wPlBE3QApUZ20e4XYRK2ntjI_LzlJ6xpkQRqLaVbjz87fgKjfufi6YQcZoBdNwu3mKjYSaddUsN6Q7WYOYiXR7eZf2LYcdU30Fyr2/s2755/Dia%CC%81rio%20do%20Minho%2011%20set.jpg">Ampliar</a></span></span></div><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /><o:p></o:p></span></span><p></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: top;"><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Fomos alertados, no início do mês, para o facto de ter sido pendurado um quadro elétrico, e fios, no Janelão Central do Edifício dos Congregados cuja fachada foi construida sob desenho do arquitecto André Soares (1720-1769) e consta no Mapa das Ruas de Braga de 1750.</span></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: top;"><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Para o arquitecto Domingos Tavares, “a Basílica e Casa dos Congregados” é, em especial, a obra que melhor permite compreender a evolução do pensamento arquitectónico de André Soares (Tavares 2022:4). Eduardo Pires de Oliveira - para quem André Soares foi o maior vulto da arte entre o tardo barroco e o rococó português - afirmou que o edificado da casa e igreja dos Congregados deixou marca diversificada da sua obra (Oliveira, 2019: vol.1, 61,62).<o:p></o:p></span></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: top;"><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQcNR_piIhqTBfNas3L5h97K-GMg7BiMqF2JanDRE2r4ywgmTg1PnGm44nyn7yDD9qFqCtnHe7mM_bLbofH_19Z_S4b2DaMF3-WpCxGmraXPqpn415QD-hoi-2gLj41I1PyqPCRfULCUEjTjszw1bttaUttvuxxwnCW92eJBnejvFBgZuDRj0EoDj78Vvo/s1024/IMG-20230902-WA0002.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1024" data-original-width="768" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQcNR_piIhqTBfNas3L5h97K-GMg7BiMqF2JanDRE2r4ywgmTg1PnGm44nyn7yDD9qFqCtnHe7mM_bLbofH_19Z_S4b2DaMF3-WpCxGmraXPqpn415QD-hoi-2gLj41I1PyqPCRfULCUEjTjszw1bttaUttvuxxwnCW92eJBnejvFBgZuDRj0EoDj78Vvo/s320/IMG-20230902-WA0002.jpg" width="240" /></a></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O <b>Janelão Central </b>do Edifício dos Congregados, impossível de fotografar sem a “cascata” de fios e caixa, como se observa na imagem, é destacado pela Direção Geral do Património Cultural do seguinte modo: “O próprio remate do edifício denota a mesma tendência ondulada que emana dos restantes vãos e, principalmente, do janelão central, cuja forma se assemelha a uma fechadura (Smith, 1973, p. 31).</span></span></div><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span><p></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: top;"><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Uma visita ao local permite concluir que o referido quadro elétrico está ligado ao armário de distribuição de rede elétrica, colocado no passeio há mais de 20 anos. Terá sido, pois, a fonte de alimentação para o espetáculo que decorreu na Avenida Central, no âmbito da Noite Branca, no fim de semana. Trata-se, portanto, de um improviso de mau gosto.<o:p></o:p></span></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: top;"><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Transitório ou não, verifica-se um desrespeito gritante em relação ao <a href="https://servicos.dgpc.gov.pt/pesquisapatrimonioimovel/detalhes.php?code=74586">Convento, Colégio e Igreja dos Congregados</a>, classificado como Imóvel de Interesse Público, cujo Janelão Central é um dos elementos mais notáveis.<o:p></o:p></span></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: top;"><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjysc4j9wEA_PJ6WTl-2qZE6YBhy8siHSvFYW2OV6mvgpMmcLn_oSe956svmnRryTuPeX4YP80WYMIs9pDlm6-x0M93pOqGtYfK4UkllKianY75pE4D4F4nySYPAdktLshl3xzKEgDOj39ZHil42GKcHbq7shBxL8WD3iJit9-yiZ6MlRCX1BbBG0lcK9aL/s1024/IMG-20230902-WA0001.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1024" data-original-width="768" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjysc4j9wEA_PJ6WTl-2qZE6YBhy8siHSvFYW2OV6mvgpMmcLn_oSe956svmnRryTuPeX4YP80WYMIs9pDlm6-x0M93pOqGtYfK4UkllKianY75pE4D4F4nySYPAdktLshl3xzKEgDOj39ZHil42GKcHbq7shBxL8WD3iJit9-yiZ6MlRCX1BbBG0lcK9aL/s320/IMG-20230902-WA0001.jpg" width="240" /></a></span></span></div><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /><br /></span></span><p></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: top;"><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Quem autorizou a instalação da “engenhoca” na fachada de um edifício classificado, com distinção de âmbito nacional, situado em pleno centro da cidade?<o:p></o:p></span></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: top;"><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: top;"><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: top;"><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: top;"><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: top;"><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: top;"><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: top;"><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: top;"><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Enviámos um “e-mail” ao Senhor Presidente da Câmara, com alertas e sugestões, admitindo que não tenha sido do conhecimento do responsável da CMB o uso de um valioso elemento arquitectónico como suporte de fios eléctricos e que a intervenção não tenha contado com monitorização, por parte de técnicos do município, de modo a garantir o respeito que este monumento exige.<o:p></o:p></span></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: top;"><span style="background-color: #eeeeee;"><o:p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"> </span></o:p></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: top;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg50L23RL3TlIwBGtpumFCr_NUFncuvd6IMiFWNtSDIhlkMezCBWPWtkL9SmLRIhVeIPRogmvr2e1LMPhbiucL0t98YouwY9RIB71XkcnvHkyaLkPZZCTvtiWRz_oEc74jD9P9_2FCsJqpZwi-GLYPRiix3MeNun3E8zL5Euji4GEvYVEqBrJKazUTz1N-w/s4000/IMG_20230908_144444.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="1800" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg50L23RL3TlIwBGtpumFCr_NUFncuvd6IMiFWNtSDIhlkMezCBWPWtkL9SmLRIhVeIPRogmvr2e1LMPhbiucL0t98YouwY9RIB71XkcnvHkyaLkPZZCTvtiWRz_oEc74jD9P9_2FCsJqpZwi-GLYPRiix3MeNun3E8zL5Euji4GEvYVEqBrJKazUTz1N-w/s320/IMG_20230908_144444.jpg" width="144" /></a><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="border: 1pt none windowtext; padding: 0cm;">Relembrámos que o <b>Edifício dos Congregados, actualmente sob tutela da Universidade do Minho</b>, tem uma história ligada à cultura e ao ensino, desde o tempo dos Oratorianos, notabilizando-se no século XVIII pela cultura filosófica. O Oratório destacou</span><span style="border: 1pt none windowtext; padding: 0cm;">-se como pioneiro dos novos caminhos ascéticos e culturais. Posteriormente albergou a Biblioteca Pública e, mais tarde, a Escola do Magistério Primário.</span><o:p></o:p></span></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: top;"><span style="background-color: #eeeeee; border: 1pt none windowtext; padding: 0cm;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O Edifício dos Congregados, para além desta situação, não tem usufruído da necessária conservação e, hoje, tanto o exterior como o interior, revelam sinais preocupantes que não se coadunam, de modo algum, com o seu valor patrimonial. <o:p></o:p></span></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: top;"><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="border: 1pt none windowtext; padding: 0cm;">A fachada e o edifício dos Congregados </span>merecem o máximo respeito e, como tal, <b>sugerimos que o Município de Braga estabeleça: </b></span></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: top;"><span style="border: 1pt none windowtext; font-family: verdana; padding: 0cm; text-align: left;"><span style="font-size: large;">1</span><span style="font-size: medium;">- Um contacto urgente com a EDP </span></span><span style="font-size: medium;"><span style="border: 1pt none windowtext; font-family: verdana; padding: 0cm; text-align: left;">(</span><span style="border: 1pt none windowtext; font-family: verdana; padding: 0cm; text-align: left;">E-Redes), no sentido de ser retirado o armário de distribuição da rede elétrica</span><span style="border: 1pt none windowtext; font-family: verdana; padding: 0cm; text-align: left;"> </span><span style="border: 1pt none windowtext; font-family: verdana; padding: 0cm; text-align: left;">colocado por baixo de uma das janelas emblemáticas de André Soares do Edifício dos Congregados, que a DGPC destaca (ver fotografia em anexo).</span></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: top;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">2- A averiguação, no sentido de identificar a responsabilidade da colocação de caixa e fios, mesmo que provisórios.</span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: top;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: verdana;">3- Um diálogo entre a Câmara Municipal de Braga, Universidade do Minho e Basílica dos Congregados, no sentido de se encontrarem meios de financiamento, em conjunto, para o restauro do edifício (interior), claustros e fachada</span><span style="border: 1pt none windowtext; font-family: verdana; padding: 0cm; text-align: left;">, </span><span style="border: 1pt none windowtext; font-family: verdana; padding: 0cm; text-align: left;">bem como conservação dos telhados</span><span style="border: 1pt none windowtext; font-family: verdana; padding: 0cm; text-align: left;">. </span></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: top;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium; text-align: left;">4- Que os serviços da câmara possam zelar pelo jardim dos claustros e a fonte com chafariz, espaço que é visitado por turistas e, no estado em que se encontra, transmite uma imagem pouco abonatória do modo como as entidades públicas, em Braga, lidam com edifícios emblemáticos do Barroco Bracarense.</span></p><p></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: top;"><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="border: 1pt none windowtext; padding: 0cm;"><b>Sugerimos, ainda, ao Sr. Presidente da Câmara de Braga, </b>que seja celebrado um protocolo com a Universidade do Minho, no sentido de as salas de concertos e conferências do Edifício (Salão Nobre, sala Santa Cecília e auditório, por exemplo) serem usadas nos eventos promovidos pela Câmara, no âmbito da cultura musical, de modo a criar condições para que estas salas tenham uso e dignifiquem a Universidade do Minho e Braga, a "Capital do Barroco" em Portugal. </span><span style="border: 1pt none windowtext; padding: 0cm;">A existência de piano de cauda facilitaria, com certeza, a qualidade dos eventos.<o:p></o:p></span></span></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="border: 1pt none windowtext; padding: 0cm;">Vai realizar-se em Braga no final do corrente mês, o evento designado "<b>Braga Barroca</b>". </span>O “website” do município de Braga refere que a "primordial" razão para a organização deste evento é " <b>reforçar a sensibilização da população para a salvaguarda do nosso património</b>". Braga Barroca é, sem dúvida, uma iniciativa a louvar. Mas <b>importa que o Barroco seja valorizado e respeitado todos os dias do ano, o que não está a acontecer, infelizmente</b>. Por outro lado, <b>sugerimos ao município que acrescente, ao conjunto de iniciativas anunciadas no âmbito de Braga Barroca, uma sessão multidisciplinar que faça o balanço do estado dos monumentos da Idade Moderna (sécs. XVII e XVIII) situados na cidade de Braga, elaborando um conjunto de recomendações para a CMB e para a tutela do Património Histórico</b>.<o:p></o:p></span></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Basta um único exemplo para justificar esta proposta da ASPA: do outro lado da Avenida Central, quase em frente aos Congregados, fica o edifício das <a href="http://aspa35anos.blogspot.com/search/label/RECOLHIMENTO%20DAS%20CONVERTIDAS">Convertidas</a>, que tem sido maltratado e que merece um projecto de valorização urgente.<o:p></o:p></span></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Obviamente, o poder local deve procurar o apoio financeiro de fundos europeus, para projectos elaborados em consonância com o Governo e em diálogo com a sociedade civil.<o:p></o:p></span></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Não há muito tempo reuniu-se em Braga, no Mosteiro de Tibães, na esplêndida Sala do Capítulo, o Conselho de Ministros do Governo de Portugal. Com muito aparato mediático. Com modéstia, lembramos ter sido a ASPA a entidade que mais lutou pela salvaguarda do Mosteiro, conseguindo que fosse adquirido pelo Estado (como é do conhecimento público e da tutela do património). Teria sido uma atitude louvável, o sr. Ministro da Cultura, no âmbito da deslocação a Braga, agendar uma reunião com a ASPA, para debater as questões do Património Histórico bracarense, tanto mais que a associação pediu a intervenção do Ministério da Cultura com vista à defesa do património bracarense.<o:p></o:p></span></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A ASPA, mesmo que não agrade aos poderes, continuará a lutar pela defesa dos numerosos testemunhos da História de uma cidade milenar.</span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="background-color: #eeeeee;"></span></div><span face="Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #222222; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span><p></p>ASPAhttp://www.blogger.com/profile/09398534260779702517noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7098659204194880222.post-14658884961239775442023-08-28T04:17:00.005-07:002023-08-28T04:21:52.116-07:00ENTRE ASPAS: "Cidade ambientalmente sustentável. Uma prioridade política"<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhrU6Du2zbpvaGHe74fruNxpKXj1oPsxiUhHrP9ctm80ErZEuRZQOWOyUar00cliPPq7PwK4099OUnagH5BZ1KQTydF1U0jOe320-JV6IqedUP1UQnz-3xnO6gdnX8AtAMArdGmyX0QiWEcwqPyInP0ORk-O8rRnKOGceR-T_00M7tqwtewcHw1gmW7-Gs/s2755/EA%20Cidade%20ambientalmente%20sustenta%CC%81vel%20DM28ago2023.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2755" data-original-width="2267" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhrU6Du2zbpvaGHe74fruNxpKXj1oPsxiUhHrP9ctm80ErZEuRZQOWOyUar00cliPPq7PwK4099OUnagH5BZ1KQTydF1U0jOe320-JV6IqedUP1UQnz-3xnO6gdnX8AtAMArdGmyX0QiWEcwqPyInP0ORk-O8rRnKOGceR-T_00M7tqwtewcHw1gmW7-Gs/s320/EA%20Cidade%20ambientalmente%20sustenta%CC%81vel%20DM28ago2023.jpg" width="263" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhrU6Du2zbpvaGHe74fruNxpKXj1oPsxiUhHrP9ctm80ErZEuRZQOWOyUar00cliPPq7PwK4099OUnagH5BZ1KQTydF1U0jOe320-JV6IqedUP1UQnz-3xnO6gdnX8AtAMArdGmyX0QiWEcwqPyInP0ORk-O8rRnKOGceR-T_00M7tqwtewcHw1gmW7-Gs/s2755/EA%20Cidade%20ambientalmente%20sustenta%CC%81vel%20DM28ago2023.jpg">Ampliar</a></span></div><p></p><p style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana; font-size: 12pt;"><b>As agendas políticas têm de deixar de ter as temáticas associadas ao Território e ao Ambiente apenas como retórica e flor de lapela dos seus agentes.</b> </span></p><p style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;">O <b>planeamento urbano</b>, a nível municipal e intermunicipal, pressupõe <b>decisões integradas </b>no que diz respeito ao uso do <b>solo</b>, aos <b>rios</b>, às <b>áreas inundáveis</b>, à <b>vegetação ripícola</b> (ribeirinha) que envolve as linhas de água e às zonas húmidas, aos <b>parques verdes</b> e <b>corredores verdes</b>, entre outros meios fundamentais para o desenvolvimento dos ecossistemas, a <b>promoção da biodiversidade</b> e o <b>equilíbrio ecológico</b>.<o:p></o:p></span></p><p style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;">O <b>Ambiente e o Território</b> são, por isso, <b>matéria que, cada vez com maior relevância, ocupa o leque de preocupações do cidadão melhor informado, mais responsável e exigente do bem-estar e da qualidade de vida, pensando sempre, também, no futuro. </b></span></p><p style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;">Importa ter presente que oito dos <b>ODS - Objetivos do Desenvolvimento Sustentável</b> -, definidos pela <b>Assembleia Geral das Nações unidas até 2030</b>, dizem respeito ao ambiente. Um diz respeito ao que se espera das cidades em termos de tomada de decisão e nível de compromisso com os objetivos comummente estabelecidos. Assim, decisores políticos e população em geral estão colocados perante desafios que, em conjunto, deveremos perseguir. Não é tão difícil assim, desde que haja vontade. A regeneração dos solos, das águas e do ar são focos a ter em constante presença. </span></p><p style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;">Conforme relembramos no <i>entre aspas "<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpIQnaqJ5yF9hKFETCcvZjBa62tykOeqxVYWHkqiae4GpA8eqTEIMaIHjWg0ysiUAkCvv_oC1u9lAQd3nOlOlwFCcIArNsVEOX0cnCGhz3hLvatf3tT07vtTnXdK6mtrIVWATs2r-tFea60MTLVArd_NzeJXlsrDgPGpO9c4or3qy6CPTC2wZXcr4ClmYE/s2755/EA%20Restaurar%20a%20Natureza%20na%20Europa%20DM%2014ago2023.jpg"><b>Restaurar a Natureza na Europa: uma urgência</b></a>", </i>a aprovação, pelo <a href="https://www.europarl.europa.eu/news/pt/press-room/20230707IPR02433/recuperacao-da-natureza-parlamento-adota-posicao-para-negociar-com-o-conselho"><b>Parlamento Europeu</b></a>, da <b>Lei de Restauro da Natureza</b>, obriga os estados-membros a restaurar 20% do seu património natural terrestre e marinho, até 2030, e todos os habitats degradados até 2050. Em breve teremos a versão final da Lei e, então, Portugal deverá transferir para os normativos nacionais esse objetivo, e pôr em prática, no território nacional, decisões integradas relativamente ao uso do solo e à edificação, à área florestada, às linhas de água e sua envolvente, ao litoral e ao oceano, entre outros. </span></p><p style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;">A exemplo da tendência nacional, ainda que forçada por via legal, não deveria Braga procurar <b>travar a expansão urbana arbitrária e tratar de se reestruturar e rever a forma de crescer, qualificando-se</b>? Continuará a ter sentido ampliar a cidade no sentido do meio rural e da área florestada, destruindo solo agrícola e reduzindo solo permeável e áreas que são suporte à diversidade da vida animal e vegetal? Não deverá optar-se por planear, para essasa zonas, a urbanização que promova a menor ocupação de solo, com soluções arrojadas de construção em altura, edifícios que integrem área verde (jardins ou bosques verticais), libertando solo para criação de parques e corredores verdes, ligando a cidade aos rios e à área natural? A urbanização a realizar no âmbito do <b>Plano de Urbanização das Sete Fontes</b> poderia ser assumida como laboratório de experimentação.</span></p><p style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt; text-align: start;">Convém ter presente que <b>uma cidade que promove a biodiversidade e seus habitats é, também, uma cidade que proporciona qualidade de vida a quem nela habita e que é capaz de contribuir para a adaptação às alterações climáticas, contrariando, através do planeamento urbano, o aumento de ondas de calor e de pluviosidade extrema, conforme previsto para as próximas décadas. </b></span><span style="font-size: medium; text-align: start;"></span></span></p><p style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt; text-align: start;">Podíamos seguir exemplos de outras cidades, algumas na Europa e outras noutros continentes, por vezes com temperatura muito mais elevada e que, desde cedo, compreenderam que a nova construção, nas cidades, deve seguir um paradigma oposto ao das últimas décadas. Soluções construtivas em altura, com jardins e bosques verticais, articulados com corredores verdes que cruzam a cidade e facilitam o percurso, a pé ou de bicicleta, pelos seus habitantes e por quem nos visita. Área verde que promove a biodiversidade. </span><span style="font-size: medium; text-align: start;"></span></span></p><p style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana; font-size: 12pt; text-align: start;"><br /></span></p><p style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana; font-size: 12pt; text-align: start;">Em 2012, <b>Milão</b>, em Itália, que muitos conhecem pela cidade antiga e seus monumentos, como a Piazza del Duomo, com a Catedral (Duomo) e as Galerias Vittorio Emanuele, optou pela reabilitação de uma zona degradada que transformou numa zona de elevada qualidade - residencial, de comércio, serviços e espaços de espetáculo -, com construção em altura que inclui bosques verticais (reflorestamento urbano), parques verdes, corredores verdes e zonas com água. Um projeto de arquitetura urbana que contribui para a regeneração do meio ambiente, na medida em que os bosques verticais aumentam a humidade do ar, absorvem CO2, favorecem o isolamento acústico, a diminuição da temperatura nos meses mais quentes e uma maior luminosidade nos meses de inverno, bem como a atração de aves e insetos polinizadores, promovendo a biodiversidade. </span></p><p style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana; font-size: 12pt; text-align: start;"><br /></span></p><p style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana; font-size: 12pt; text-align: start;"><b>Singapura</b>, na Ásia, foi mais arrojada ainda quando, em 2012, investiu na criação de zonas verdes – parques, reserva natural, estufas, corredores verdes, jardins botânicos e, ainda, as “árvores” tecnológicas que captam água da chuva e atraem insetos e aves -, articuladas com edifícios altos e com bosques verticais, no âmbito de um planeamento urbano exigente sob o ponto de vista arquitetónico e ambiental. É a cidade com maior densidade de árvores em zona urbana.</span></p><p style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana; font-size: 12pt; text-align: start;"><br /></span></p><p style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana; font-size: 12pt; text-align: start;">Em <b>Paris</b>, na outrora zona degradada de Clichy-Batignolles, foi construído um bairro habitacional ecossustentável, de grande qualidade arquitetónica, lado a lado com o novo parque Martin Luther King, sendo 60 por cento das habitações a custo controlado, comprovando a possibilidade de unir três aspetos indispensáveis nas cidades do presente: habitação social, proteção do ambiente e qualidade arquitetónica e urbanística. </span></p><p style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana; font-size: 12pt; text-align: start;"><br /></span></p><p style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana; font-size: 12pt; text-align: start;">Também em 2012, <b>Braga</b> desenvolveu o projeto A Regenerar Braga, no âmbito do qual substituiu lajes antigas de granito por placas de granito industrial, transformando praças e ruas históricas em zonas impermeáveis e excessivamente quentes. Perdeu uma oportunidade para construir cidade, como era esperado, de acordo com as preocupações já existentes em matéria ambiental. </span></p><p style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><b style="font-size: 12pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;"><br /></span></b></p><p style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><b style="font-size: 12pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;">O que nos reserva o futuro?</span></b></p><p style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;">Braga vai manter formas de atuar do passado ou vai olhar em frente e começar a construir a cidade do futuro, sustentável, de qualidade e inclusiva?</span></span></p><p style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;"><br /></span></span></p><p style="font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-family: verdana;">Está em causa a <b>casa comum</b> (a que se refere o Papa Francisco na encíclica Laudato si`) e <b>TODOS</b> a temos de defender.</span></span></p><p style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 12pt;"><span face="Arial, sans-serif"><br /></span></span></p>ASPAhttp://www.blogger.com/profile/09398534260779702517noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7098659204194880222.post-15854988165493299572023-08-23T14:42:00.035-07:002023-09-21T15:00:13.529-07:00GESTÃO DE MUSEUS E MONUMENTOS: tomadas de posição face às mudanças decididas pelo Governo<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span>ÚLTIMAS NOTICIAS: divulgadas pela <a href="https://rum.pt/news/museus-de-braga-passam-para-a-museus-e-monumentos-de-portugal?fbclid=IwAR36U9pneX_TKmOFaaMA1pLepKHe5Ffgzt5zEIV62cLHlA4reXArQvxV3Zw">RUM</a>, a 20 de setembro.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">---------------------------------------------------------------------</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span>Desde que o Governo anunciou, no final de junho, alterações à tutela do património cultural português, foram variadas as tomadas de posição sobre o assunto.</span> Os DL que procedem à criação da Museus e Monumentos, Entidade Pública Empresarial e do Património Cultural, Instituto Público, foram promulgados pelo Senhor Presidente da República, conforme divulgado no <a href="https://www.presidencia.pt/atualidade/toda-a-atualidade/2023/08/presidente-da-republica-promulga-tres-diplomas-do-governo/"><i>site</i> da Presidência da República</a>.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span>A <b>ASPA</b> pronunciou-se desfavoravelmente, junto do Senhor Ministro da Cultura e da Senhora Secretária de Estado da Cultura, a 5 de julho, </span>tendo como ponto de partida a decisão do Governo relativamente ao <b>Museu D. Diogo de Sousa</b> e ao <b>Museu dos Biscainhos</b>. Essa tomada de posição, que não obteve resposta, foi divulgada no <i>entre aspas</i> publicado no Diário do Minho a 31 de julho.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span>Relembramos a petição em curso, </span><span> lançada por um grupo de cidadãos - </span><a href="https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT117143">https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT117143</a><span> - </span><span>bem como artigos publicados sobre o assunto. <b>Se ainda não assinou é o momento de o fazer, reconhecendo que "a tutela municipal, recentemente anunciada pelo Ministério da Cultura, não poderá responder ao seu papel regional, de apoio à investigação e de garante de boas práticas no âmbito da Conservação e Restauro que importa prosseguir, apelando a que seja reequacionada esta decisão".</b></span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span><b> </b></span><span>O </span><b><a href="https://www.icomos.pt/">ICOMOS</a></b><span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCJz58QMUzifmR2C_T_kLaN7ElaIjl0bJCTT_-XIjQgD9Zbs1XZdly1_mlyepkJORjr38OayvC7h62Nhv6IWvWehBP_9Zo9COM99Z-nOCM0u76XhhBo-ctPv-1caubiF5N20dpgrcYGPC98n3BAk6uLJ32hw5o8p-5vW9rUzpB6cgg3h3jU3HH-YOZMJ2K/s2338/icomospt_parecer_MMP-PC.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2338" data-original-width="1653" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCJz58QMUzifmR2C_T_kLaN7ElaIjl0bJCTT_-XIjQgD9Zbs1XZdly1_mlyepkJORjr38OayvC7h62Nhv6IWvWehBP_9Zo9COM99Z-nOCM0u76XhhBo-ctPv-1caubiF5N20dpgrcYGPC98n3BAk6uLJ32hw5o8p-5vW9rUzpB6cgg3h3jU3HH-YOZMJ2K/s320/icomospt_parecer_MMP-PC.jpg" width="226" /></a> (Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios), que é o órgão consultor da UNESCO para o Património Cultural, conforme a Convenção para o Património Mundial, foi auscultado </span><span style="color: #990000;"><b>após</b></span><span> </span><span>a apresentação dos DL 274 e 275/XXIII/2023, pelo Senhor Ministro da Cultura, no final de junho. O ICOMOS elaborou o respetivo </span><a href="https://www.forumdopatrimonio.org/l/parecer-sobre-os-projetos-de-diplomas-que-promuseus-monumentos-de-portugal-e-p-e-e-do-patrimonio-cultural-i-p/"><b>Parecer</b></a><span>, disponível no site do FÓRUM DO PATRIMÓNIO.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><a href="https://www.forumdopatrimonio.org/l/parecer-sobre-os-projetos-de-diplomas-que-promuseus-monumentos-de-portugal-e-p-e-e-do-patrimonio-cultural-i-p/" style="font-family: verdana; font-size: large; text-align: center;">Consultar documento completo</a></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><b><br /></b></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><b>Artigos publicados ...</b></span></div><ul style="text-align: left;"><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A 2 de julho, do Senhor Presidente da Câmara Municipal de Braga;</span> </li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A 31 de julho, e<i>ntre aspas</i> publicado pela ASPA na sequência do e-mail enviado ao senhor Ministro da Cultura, a 5 de julho;</span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A 7 de agosto, do Professor João Pedro Cunha Ribeiro (Universidade de Lisboa);</span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A 9 de agosto, do Senhor Presidente da CCDR-N;</span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A 19 de agosto, de responsáveis por organismos e/ou organizações no âmbito do Património Cultural; </span></li><li style="text-align: justify;"><span><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A 20 de agosto, dos Presidentes de municípios do Norte a quem foi atribuída a tutela de museus e monumentos: Braga, Bragança, Guimarães, Lamego e Miranda do Douro.</span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">a 30 de agosto, entrevista à Diretora do Museu D. Diogo de Sousa<br /></span><span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijU20968PgyleN3gBIUILOKoWmxHpMxqJzF8qnc7gkWMlCdDYv1KLQOWPyv8QDvmxcyWarACexbbixYet7XN7-Kfn2hmR0_KCbquXU7mk8mNTO4jqxHziWWp3JNYWqDKy2-LN3f5ilUj7WKGpZFVXtYtqdljPVTL9vBLwY0K-dU50gsx2Q_74yZZORFyJm/s1378/Regionalizar%20a%20cultura.%202jul-RRIo%20.jpg" style="font-family: verdana; font-size: large; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="2 de julho" border="0" data-original-height="1378" data-original-width="1052" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijU20968PgyleN3gBIUILOKoWmxHpMxqJzF8qnc7gkWMlCdDYv1KLQOWPyv8QDvmxcyWarACexbbixYet7XN7-Kfn2hmR0_KCbquXU7mk8mNTO4jqxHziWWp3JNYWqDKy2-LN3f5ilUj7WKGpZFVXtYtqdljPVTL9vBLwY0K-dU50gsx2Q_74yZZORFyJm/w244-h320/Regionalizar%20a%20cultura.%202jul-RRIo%20.jpg" width="244" /></a><span style="font-family: verdana; font-size: large;"> </span><span style="font-family: courier;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijU20968PgyleN3gBIUILOKoWmxHpMxqJzF8qnc7gkWMlCdDYv1KLQOWPyv8QDvmxcyWarACexbbixYet7XN7-Kfn2hmR0_KCbquXU7mk8mNTO4jqxHziWWp3JNYWqDKy2-LN3f5ilUj7WKGpZFVXtYtqdljPVTL9vBLwY0K-dU50gsx2Q_74yZZORFyJm/s1378/Regionalizar%20a%20cultura.%202jul-RRIo%20.jpg">2 de julho</a></span></div></span></li><li style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div></li><li style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1vUE-f71OipHaI6ZSwbxTp-z1vGF2fpOACG4bt2gkxFp9NrgB76BoeJF5S_7jI2nP7dDIgZY4CQRX-1o16xRcSwvZZiPsJ2FYf2VxBAecAAD05nnCC02HKNMvHiXadE2OMyarHr7pzvOmnWpUjL8KqSmaSfPaTJNjC9MkllunNFAYFuS7gx0IZ0WgbvXo/s2338/EA%20Em%20defesa%20do%20MDDS%20e%20M%20Biscainhos-%20dm230jul2023.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2338" data-original-width="1653" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1vUE-f71OipHaI6ZSwbxTp-z1vGF2fpOACG4bt2gkxFp9NrgB76BoeJF5S_7jI2nP7dDIgZY4CQRX-1o16xRcSwvZZiPsJ2FYf2VxBAecAAD05nnCC02HKNMvHiXadE2OMyarHr7pzvOmnWpUjL8KqSmaSfPaTJNjC9MkllunNFAYFuS7gx0IZ0WgbvXo/s320/EA%20Em%20defesa%20do%20MDDS%20e%20M%20Biscainhos-%20dm230jul2023.jpg" width="226" /></a><span style="font-family: courier;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1vUE-f71OipHaI6ZSwbxTp-z1vGF2fpOACG4bt2gkxFp9NrgB76BoeJF5S_7jI2nP7dDIgZY4CQRX-1o16xRcSwvZZiPsJ2FYf2VxBAecAAD05nnCC02HKNMvHiXadE2OMyarHr7pzvOmnWpUjL8KqSmaSfPaTJNjC9MkllunNFAYFuS7gx0IZ0WgbvXo/s2338/EA%20Em%20defesa%20do%20MDDS%20e%20M%20Biscainhos-%20dm230jul2023.jpg">31 de julho</a></span></div></li></ul><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBqDFVKYw1qlH0i_jGVmlI3o5FikCLhRCXNivMQiwmjT20z00AkfqWBet5ssP7VsL_QcWJUfQbn2MTZqTFXkBcz7kTgKjcpaaA8F9U3O5vnq86RWrlbVWZeIB8jf4bgG9qDOem0p3mCpaFIs2kTQYovCpLRbw_OalYZ5ESQUSOL2v5qJBX4KUX9VzHwQ20/s1736/Pu%CC%81blico%207%20ago%20-%20Ha%CC%81%20mais%20patrimonioJPCR.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"></a><ol style="display: inline; text-align: left;"><li style="display: inline;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBqDFVKYw1qlH0i_jGVmlI3o5FikCLhRCXNivMQiwmjT20z00AkfqWBet5ssP7VsL_QcWJUfQbn2MTZqTFXkBcz7kTgKjcpaaA8F9U3O5vnq86RWrlbVWZeIB8jf4bgG9qDOem0p3mCpaFIs2kTQYovCpLRbw_OalYZ5ESQUSOL2v5qJBX4KUX9VzHwQ20/s1736/Pu%CC%81blico%207%20ago%20-%20Ha%CC%81%20mais%20patrimonioJPCR.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1736" data-original-width="1439" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBqDFVKYw1qlH0i_jGVmlI3o5FikCLhRCXNivMQiwmjT20z00AkfqWBet5ssP7VsL_QcWJUfQbn2MTZqTFXkBcz7kTgKjcpaaA8F9U3O5vnq86RWrlbVWZeIB8jf4bgG9qDOem0p3mCpaFIs2kTQYovCpLRbw_OalYZ5ESQUSOL2v5qJBX4KUX9VzHwQ20/s320/Pu%CC%81blico%207%20ago%20-%20Ha%CC%81%20mais%20patrimonioJPCR.jpg" width="265" /></a><span style="text-align: center;"><span style="font-family: courier;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBqDFVKYw1qlH0i_jGVmlI3o5FikCLhRCXNivMQiwmjT20z00AkfqWBet5ssP7VsL_QcWJUfQbn2MTZqTFXkBcz7kTgKjcpaaA8F9U3O5vnq86RWrlbVWZeIB8jf4bgG9qDOem0p3mCpaFIs2kTQYovCpLRbw_OalYZ5ESQUSOL2v5qJBX4KUX9VzHwQ20/s1736/Pu%CC%81blico%207%20ago%20-%20Ha%CC%81%20mais%20patrimonioJPCR.jpg">7 agosto</a></span></span></li></ol><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBqDFVKYw1qlH0i_jGVmlI3o5FikCLhRCXNivMQiwmjT20z00AkfqWBet5ssP7VsL_QcWJUfQbn2MTZqTFXkBcz7kTgKjcpaaA8F9U3O5vnq86RWrlbVWZeIB8jf4bgG9qDOem0p3mCpaFIs2kTQYovCpLRbw_OalYZ5ESQUSOL2v5qJBX4KUX9VzHwQ20/s1736/Pu%CC%81blico%207%20ago%20-%20Ha%CC%81%20mais%20patrimonioJPCR.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"></a><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBqDFVKYw1qlH0i_jGVmlI3o5FikCLhRCXNivMQiwmjT20z00AkfqWBet5ssP7VsL_QcWJUfQbn2MTZqTFXkBcz7kTgKjcpaaA8F9U3O5vnq86RWrlbVWZeIB8jf4bgG9qDOem0p3mCpaFIs2kTQYovCpLRbw_OalYZ5ESQUSOL2v5qJBX4KUX9VzHwQ20/s1736/Pu%CC%81blico%207%20ago%20-%20Ha%CC%81%20mais%20patrimonioJPCR.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"></a><span style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5XFYuWqS5AgB1LzW1bp1XeZrKXW8hpjnTvc3oKWTYXoJ5XlTrZWgNgqrt0g90j3-Gc662NKqJ6pw4FLknAIh8MEuHI45ldSoc4MUQgXUlPVYlyZFRYGO3w6FrLGm9q2HIr3whHmu14ixmbZSBbsVA6CBRKcIrD6CNTgZWlpwPlmWwoVCWGlVS9vmWGrEy/s936/Presdente%20CCDR-N-JN8ago2023.jpg"><img border="0" data-original-height="936" data-original-width="720" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5XFYuWqS5AgB1LzW1bp1XeZrKXW8hpjnTvc3oKWTYXoJ5XlTrZWgNgqrt0g90j3-Gc662NKqJ6pw4FLknAIh8MEuHI45ldSoc4MUQgXUlPVYlyZFRYGO3w6FrLGm9q2HIr3whHmu14ixmbZSBbsVA6CBRKcIrD6CNTgZWlpwPlmWwoVCWGlVS9vmWGrEy/s320/Presdente%20CCDR-N-JN8ago2023.jpg" width="246" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5XFYuWqS5AgB1LzW1bp1XeZrKXW8hpjnTvc3oKWTYXoJ5XlTrZWgNgqrt0g90j3-Gc662NKqJ6pw4FLknAIh8MEuHI45ldSoc4MUQgXUlPVYlyZFRYGO3w6FrLGm9q2HIr3whHmu14ixmbZSBbsVA6CBRKcIrD6CNTgZWlpwPlmWwoVCWGlVS9vmWGrEy/s936/Presdente%20CCDR-N-JN8ago2023.jpg" style="font-family: verdana;">9 agosto</a></span></div><span style="font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5XFYuWqS5AgB1LzW1bp1XeZrKXW8hpjnTvc3oKWTYXoJ5XlTrZWgNgqrt0g90j3-Gc662NKqJ6pw4FLknAIh8MEuHI45ldSoc4MUQgXUlPVYlyZFRYGO3w6FrLGm9q2HIr3whHmu14ixmbZSBbsVA6CBRKcIrD6CNTgZWlpwPlmWwoVCWGlVS9vmWGrEy/s936/Presdente%20CCDR-N-JN8ago2023.jpg"><br /><span style="color: black;"><br /></span></a></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGpwi4o0rp-bYHqFZ0Zn_SOO04GC7qQd84ls60h9OOawh5-ahgJb0GnBDpEqkiBZIreXrCLN4Ez35jJwRkWkIBJvamUWs7HFtdfOfs5gf-r6_mLQ8oaVcJitzGVYNBK1IVRhrGmK5oCeWg2SITrMrpaFBzQ5INKFdJPCw5eDYrVWxF1LTQbNQ5jT4_qNVU/s1283/%20Publico%2019ago%20-%20SGVC.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1283" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGpwi4o0rp-bYHqFZ0Zn_SOO04GC7qQd84ls60h9OOawh5-ahgJb0GnBDpEqkiBZIreXrCLN4Ez35jJwRkWkIBJvamUWs7HFtdfOfs5gf-r6_mLQ8oaVcJitzGVYNBK1IVRhrGmK5oCeWg2SITrMrpaFBzQ5INKFdJPCw5eDYrVWxF1LTQbNQ5jT4_qNVU/s320/%20Publico%2019ago%20-%20SGVC.jpg" width="269" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGpwi4o0rp-bYHqFZ0Zn_SOO04GC7qQd84ls60h9OOawh5-ahgJb0GnBDpEqkiBZIreXrCLN4Ez35jJwRkWkIBJvamUWs7HFtdfOfs5gf-r6_mLQ8oaVcJitzGVYNBK1IVRhrGmK5oCeWg2SITrMrpaFBzQ5INKFdJPCw5eDYrVWxF1LTQbNQ5jT4_qNVU/s1283/%20Publico%2019ago%20-%20SGVC.jpg">19 agosto</a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMxFRdCog9iFVqF2jCgrvx-sTFrxtAHc33mbS6InVtmvLJ2USuxQbAhSo9XNZT5y5EAhtLQCg5okQCoDCqBxm3eVSLR-TRGikjQeBMeUWs-ZynwrnVkIueaPBmR5WXheuYdB9ntaCfVLrbbdJzLgV1CoMY_EuSe4UFx_nJQ06MAVW8Nump5Eo-J_HhW0Ju/s1421/Presidentes%20municipios%2020ago.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1421" data-original-width="1164" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMxFRdCog9iFVqF2jCgrvx-sTFrxtAHc33mbS6InVtmvLJ2USuxQbAhSo9XNZT5y5EAhtLQCg5okQCoDCqBxm3eVSLR-TRGikjQeBMeUWs-ZynwrnVkIueaPBmR5WXheuYdB9ntaCfVLrbbdJzLgV1CoMY_EuSe4UFx_nJQ06MAVW8Nump5Eo-J_HhW0Ju/s320/Presidentes%20municipios%2020ago.jpg" width="262" /></a><span style="font-family: courier;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMxFRdCog9iFVqF2jCgrvx-sTFrxtAHc33mbS6InVtmvLJ2USuxQbAhSo9XNZT5y5EAhtLQCg5okQCoDCqBxm3eVSLR-TRGikjQeBMeUWs-ZynwrnVkIueaPBmR5WXheuYdB9ntaCfVLrbbdJzLgV1CoMY_EuSe4UFx_nJQ06MAVW8Nump5Eo-J_HhW0Ju/s1421/Presidentes%20municipios%2020ago.jpg">20 agosto</a></span></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv2QXcBWFWUzCQ04CvGMDPJP0XK_or6f5olASL_zS1Gpds0s1EMedM-plIxP3R305ZvpqFOnr0rti-f9aXDzXzwapEf7Xk5y7kJvFbo2wtTYRIxGuva--bH3SG6cSiW__b_wjhcmCzWaN9aClS8s-gkfbfJVwe7z45mU4opWyxlJ6eF-AfClMeIt2HjreT/s2338/Pu%CC%81blico%2030ago2023%202.%20entrevista%20MDDS.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2338" data-original-width="1653" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv2QXcBWFWUzCQ04CvGMDPJP0XK_or6f5olASL_zS1Gpds0s1EMedM-plIxP3R305ZvpqFOnr0rti-f9aXDzXzwapEf7Xk5y7kJvFbo2wtTYRIxGuva--bH3SG6cSiW__b_wjhcmCzWaN9aClS8s-gkfbfJVwe7z45mU4opWyxlJ6eF-AfClMeIt2HjreT/s320/Pu%CC%81blico%2030ago2023%202.%20entrevista%20MDDS.jpg" width="226" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWidDpocnp3vUM35cq0rYCZ25YUE2tkqI7GzYJ8z0y5Dkpsp7Jhv_VQDQJsAI7VWUQ5SrpaALAX6olg43HWqSxHKi01qP6hVU-mIBTsgGMTTou9LkqH_3EewWWNynIoh4RxRHaBtoxmjnmyEUldEiwi3tXZJB57qAsSIbDWcziAsif2WG_ndN2TuGLAvtm/s2338/Pu%CC%81blico%201-30ago2023%20-%20Entrevista%20MDDS.jpg" style="clear: right; display: inline; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="2338" data-original-width="1653" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWidDpocnp3vUM35cq0rYCZ25YUE2tkqI7GzYJ8z0y5Dkpsp7Jhv_VQDQJsAI7VWUQ5SrpaALAX6olg43HWqSxHKi01qP6hVU-mIBTsgGMTTou9LkqH_3EewWWNynIoh4RxRHaBtoxmjnmyEUldEiwi3tXZJB57qAsSIbDWcziAsif2WG_ndN2TuGLAvtm/s320/Pu%CC%81blico%201-30ago2023%20-%20Entrevista%20MDDS.jpg" width="226" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv2QXcBWFWUzCQ04CvGMDPJP0XK_or6f5olASL_zS1Gpds0s1EMedM-plIxP3R305ZvpqFOnr0rti-f9aXDzXzwapEf7Xk5y7kJvFbo2wtTYRIxGuva--bH3SG6cSiW__b_wjhcmCzWaN9aClS8s-gkfbfJVwe7z45mU4opWyxlJ6eF-AfClMeIt2HjreT/s2338/Pu%CC%81blico%2030ago2023%202.%20entrevista%20MDDS.jpg">Ampliar</a> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWidDpocnp3vUM35cq0rYCZ25YUE2tkqI7GzYJ8z0y5Dkpsp7Jhv_VQDQJsAI7VWUQ5SrpaALAX6olg43HWqSxHKi01qP6hVU-mIBTsgGMTTou9LkqH_3EewWWNynIoh4RxRHaBtoxmjnmyEUldEiwi3tXZJB57qAsSIbDWcziAsif2WG_ndN2TuGLAvtm/s2338/Pu%CC%81blico%201-30ago2023%20-%20Entrevista%20MDDS.jpg"> Ampliar</a></div>ASPAhttp://www.blogger.com/profile/09398534260779702517noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7098659204194880222.post-40229563334130275272023-08-15T13:05:00.005-07:002023-08-15T13:45:23.739-07:00ENTRE ASPAS: "RESTAURAR A NATUREZA NA EUROPA: uma urgência"<p style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">É sabido que as agendas políticas - local e nacional - não podem deixar de ter presentes assuntos relativos ao território que, durante as últimas décadas foram, no geral, ignorados. O planeamento urbano, a nível municipal e intermunicipal, pressupõe, por isso mesmo, decisões integradas no que diz respeito ao uso do solo, aos rios, às áreas inundáveis, à vegetação rípicola que envolve as linhas de água</span></span><span style="font-family: verdana; font-size: 12pt;"> e a as zonas húmidas, aos parques verdes e corredores verdes, entre outros meios fundamentais para o desenvolvimento dos ecossistemas e a promoção da biodiversidade.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: verdana;">O Ambiente e Território são, por isso, matéria que, cada vez com maior relevância, ocupa</span></span><span style="font-family: verdana; font-size: 16px;"> o leque de preocupações do cidadão melhor informado, mais responsável e exigente<span style="color: #38761d; font-weight: bold;">.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">I<span>mporta ter presente que <b><span style="color: #38761d;">oito dos 17 ODS</span></b> - <a href="https://ods.pt/ods/">Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável</a> (identificados na imagem) - definidos pela Assembleia Geral das Nações Unidas até 2030, dizem respeito ao Ambiente. </span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; font-size: 12pt; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhX3u01C9RVpyb91YjVrFHyIvzf9NS5CpEXwb4hPGkdC2uOhf43X1AEsoJVI4KPDhu8qmilm8M5wpH-M3NWfjHfB5tlECWLWuIDoeKXfjnwndSDZnLMY_lmhCQg5Zu5iHO13LG_4S6wGxl8pq7VMns5fIPhDdl3fk-VzuqpC1qlAsIJlZPxav_0rZ6IiPX1/s1155/objetivos_port.png" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="728" data-original-width="1155" height="202" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhX3u01C9RVpyb91YjVrFHyIvzf9NS5CpEXwb4hPGkdC2uOhf43X1AEsoJVI4KPDhu8qmilm8M5wpH-M3NWfjHfB5tlECWLWuIDoeKXfjnwndSDZnLMY_lmhCQg5Zu5iHO13LG_4S6wGxl8pq7VMns5fIPhDdl3fk-VzuqpC1qlAsIJlZPxav_0rZ6IiPX1/s320/objetivos_port.png" width="320" /></a></span></div><span style="font-family: verdana;"><span><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Um deles diz respeito ao que se espera das cidades. em termos de tomadas de decisão e nível de compromisso com os objetivos comummente estabelecidos. Assim, tanto decisores políticos, como a população em geral estão (estamos) colocados perante desafios e atitudes que concorrem, simultaneamente, para o sucesso ou o fracasso dos desígnios que, em conjunto devemos perseguir. A regeneração dos solos, das águas e do ar são focos a ter em constante presença</span>.</p></span></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpIQnaqJ5yF9hKFETCcvZjBa62tykOeqxVYWHkqiae4GpA8eqTEIMaIHjWg0ysiUAkCvv_oC1u9lAQd3nOlOlwFCcIArNsVEOX0cnCGhz3hLvatf3tT07vtTnXdK6mtrIVWATs2r-tFea60MTLVArd_NzeJXlsrDgPGpO9c4or3qy6CPTC2wZXcr4ClmYE/s2755/EA%20Restaurar%20a%20Natureza%20na%20Europa%20DM%2014ago2023.jpg" style="clear: left; float: left; font-family: verdana; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span face="Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #222222; font-size: 12pt; text-align: justify;"> </span><img border="0" data-original-height="2755" data-original-width="2267" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpIQnaqJ5yF9hKFETCcvZjBa62tykOeqxVYWHkqiae4GpA8eqTEIMaIHjWg0ysiUAkCvv_oC1u9lAQd3nOlOlwFCcIArNsVEOX0cnCGhz3hLvatf3tT07vtTnXdK6mtrIVWATs2r-tFea60MTLVArd_NzeJXlsrDgPGpO9c4or3qy6CPTC2wZXcr4ClmYE/s320/EA%20Restaurar%20a%20Natureza%20na%20Europa%20DM%2014ago2023.jpg" width="263" /></a></span></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpIQnaqJ5yF9hKFETCcvZjBa62tykOeqxVYWHkqiae4GpA8eqTEIMaIHjWg0ysiUAkCvv_oC1u9lAQd3nOlOlwFCcIArNsVEOX0cnCGhz3hLvatf3tT07vtTnXdK6mtrIVWATs2r-tFea60MTLVArd_NzeJXlsrDgPGpO9c4or3qy6CPTC2wZXcr4ClmYE/s2755/EA%20Restaurar%20a%20Natureza%20na%20Europa%20DM%2014ago2023.jpg" style="font-family: verdana; font-size: large; text-align: justify;">Ampliar</a><br /><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Como contributo para o debate sobre o Ambiente a nível local, Catarina Afonso (bióloga, doutoranda) faz uma breve síntese da atuação da União Europeia no que diz respeito à Lei de Restauro da Natureza. </span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Esperamos que este assunto mereça a atenção dos políticos locais em exercício, das forças partidárias com representação nos órgãos autárquicos e da população em geral. </span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><b>Está em causa o interesse de todos e TODOS o temos de defender.</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><b><br /></b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium; text-align: justify;"></span></p><p style="font-family: verdana; text-align: justify;"><b><span style="font-size: medium;">RESTAURAR A NATUREZA NA EUROPA: uma urgência</span></b></p><p style="font-family: verdana; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><i>Catarina Afonso (Bióloga)</i></span></p><p></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">"Quando exploramos os recursos naturais, diminuímos o espaço para a vida selvagem (os seus habitas). Ao longo das últimas décadas, espécies extinguiram-se, várias ficaram em perigo ou ameaçadas, os solos e os cursos de água foram sendo fortemente alterados e poluídos. Estamos já, segundo a comunidade científica, a viver a sexta extinção do planeta, a primeira desde que os humanos ocuparam a Terra.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">A União Europeia pede aos seus estados-membros, desde há vários anos, que monitorizem e informem, a cada seis anos, sobre o estado dos seus habitats. Os últimos relatórios (com dados até 2018) revelam que o estado da biodiversidade europeia é alarmante: 81% dos habitats protegidos estão em mau estado de conservação. Entre os mais degradados, estão as zonas húmidas, as turfeiras e os habitats dunares. Para além disso, mais de metade das populações de peixes e anfíbios diminuíram durante a última década, uma em cada dez espécies de abelhas e borboletas está em risco de extinção, e cerca de 70% do solo europeu não é saudável. Em Portugal, 72% dos habitats estão em estado inadequado ou mau, e 80% tendem a degradar-se ainda mais se nada for feito para o evitar.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">A degradação da biodiversidade europeia está tão avançada que a conservação e proteção da Natureza remanescente não é suficiente para travar a extinção de espécies, a nossa capacidade de produzir alimentos e evitar os piores impactos das alterações climáticas. De acordo com a Agência Ambiental Europeia, pelo menos 11.000 km<sup>2</sup> de habitats precisam ser restaurados (recuperados activamente) e a área de habitats protegidos tem de ser aumentada de modo a preservar o funcionamento de cada tipo de habitat a longo prazo. Para além disso, a grande maioria das áreas de habitats protegidos existentes precisa ser restaurada para um bom estado. </span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">A meta de restaurar 15% dos ecossistema degradados da Europa, integrante na Estratégia para a Biodiversidade 2020 (adoptada em 2011), ficou por cumprir (em grande medida por ser uma meta voluntária). Reconhecendo isso, a Comissão Europeia propôs, em junho de 2022, um pacote legislativo com vista à obrigação dos estados-membros de restaurar 20% do seu património natural terrestre e marítimo, até 2030, e todos os habitats degradados até 2050. Note-se que, ainda assim, essa meta (20% dos habitats restaurados) é menor do que a acordada durante a Conferência da Biodiversidade de Montreal e no Quadro de Kunming-Montreal de 2019 (30% até 2030). Assim, e apesar de passar por um processo muito conturbado, o Parlamento Europeu aprovou, no passado dia 12 de julho, o Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo à Restauração da Natureza - a chamada <b>Lei do Restauro da Natureza</b>. A votação renhida (336 votos a favor, 300 contra e 13 abstenções), reflete a influência da oposição à Lei por parte de eurodeputados mais conservadores, pressionados pelos grandes<i> lobbies</i> ligados à indústria e à agricultura intensiva.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">Esta é a primeira Lei europeia, em 30 anos, que visa a proteção da biodiversidade e Natureza, para além daquela que se encontra em áreas protegidas e/ou sob regime de proteção através da <b><a href="https://www.cpada.pt/pt/">Diretiva Habitats de 1992</a></b> (que protege animais e plantas raras, ameaçadas ou endémicas, e cerca de 200 tipos de habitats raros), da <a href="https://environment.ec.europa.eu/topics/nature-and-biodiversity/birds-directive_pt?etrans=pt"><b>Diretiva Aves de 2009</b></a> (que protege as espécies de aves selvagens nativas da União Europeia), e da <a href="https://environment.ec.europa.eu/topics/nature-and-biodiversity/birds-directive_pt?etrans=pt"><b>Rede Natura 2000</b></a> (que mantém uma rede de áreas protegidas, com núcleos de proteção para espécies raras e ameaçadas e tipos de habitats raros). É também, a primeira lei inteiramente dedicada ao restauro da Natureza.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="color: #222222; font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">São várias as obrigações e objectivos da proposta original preparada pela Comissão Europeia que caíram por terra e, por essa razão, a Lei aprovada é considerada, por vários grupos ambientalistas, muito mais enfraquecida do que o pacote de 2021. Ficou de fora, por exemplo, o artigo sobre a promoção da biodiversidade em terrenos agrícolas, que incluía o restauro de turfeiras, um tipo de habitat essencial para o armazenamento de água e sequestro de carbono. Foram também eliminados o artigo referente ao direito fundamental de acesso à justiça e o artigo da obrigação de não deterioração dos habitats, foi suprimida a obrigação de manter nas florestas a madeira morta (essencial para a sobrevivência de várias espécies ameaçadas), o compromisso de recuperação natural dos habitats terrestres ficou limitado às áreas pré-existentes no âmbito da <a href="https://www.icnf.pt/biodiversidade/natura2000/redenatura"><b>Rede Natura 2000</b></a>, e os objetivos calendarizados ficaram dependentes de dados sobre a garantia da segurança alimentar a longo prazo (podendo levar a atrasos na implementação da Lei). Ainda assim, a aprovação da Lei do Restauro da Natureza é um passo importante, pelo menos em teoria, para recuperar certos ecossistemas terrestres e marinhos que foram sendo gravemente degradados, incrementando o sequestro de carbono na Europa, protegendo solos e água e pondo um travão ao alarmante declínio dos polinizadores.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="color: #222222; font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;"><b>A Lei do Restauro da Natureza segue agora para negociação entre o Parlamento, o Conselho e a Comissão Europeus, de onde sairá a versão final e vinculativa da Lei</b>. Esperemos que, ao abrigo da nova Lei, a Europa e Portugal sejam capazes de restaurar </span></span><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">a Natureza europeia, conciliando a proteção da biodiversidade e as nossas necessidades como humanos, pois é urgente enfrentar a dupla crise da biodiversidade e do clima, auxiliando a construção da resiliência da Europa."</span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 12pt;">P.S. Acrescentamos ao texto hiperligação para as diferentes diretivas europeias (ou informação sobre o assunto)</span><span style="font-family: verdana; font-size: 12pt;">, de modo a facilitar a compreensão do processo que conduziu à necessidade da Lei do Restauro da Natureza.</span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><o:p></o:p></span></p>ASPAhttp://www.blogger.com/profile/09398534260779702517noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7098659204194880222.post-40668301269921172202023-07-30T17:07:00.025-07:002023-07-31T02:55:26.235-07:00ENTRE ASPAS: "CIDADÃOS EM DEFESA DO MUSEU D. DIOGO DE SOUSA E DO MUSEU DOS BISCAINHOS Quando há erros é preciso corrigi-los!"<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji3GqdVDMJ0mVHEHaHNx4wyHKIOo9ox1gkaE6sI77T-qhCJCjUwYxn8XHqnGd2_p0YDjHWOtbYZNXNOv--EhMB6J1ND8Q_TwYoP1enA2BmajWSwZcNsfSYuUl39xQBRXV_EwhioxwQ_2bEZOD3KrENsHtFnwSHmNvw7Jc0i6CmEhFwKaOCFRutXPgLyNCh/s2338/EA%20Em%20defesa%20do%20MDDS%20e%20M%20Biscainhos-%20dm230jul2023.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2338" data-original-width="1653" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji3GqdVDMJ0mVHEHaHNx4wyHKIOo9ox1gkaE6sI77T-qhCJCjUwYxn8XHqnGd2_p0YDjHWOtbYZNXNOv--EhMB6J1ND8Q_TwYoP1enA2BmajWSwZcNsfSYuUl39xQBRXV_EwhioxwQ_2bEZOD3KrENsHtFnwSHmNvw7Jc0i6CmEhFwKaOCFRutXPgLyNCh/s320/EA%20Em%20defesa%20do%20MDDS%20e%20M%20Biscainhos-%20dm230jul2023.jpg" width="226" /></a></span></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji3GqdVDMJ0mVHEHaHNx4wyHKIOo9ox1gkaE6sI77T-qhCJCjUwYxn8XHqnGd2_p0YDjHWOtbYZNXNOv--EhMB6J1ND8Q_TwYoP1enA2BmajWSwZcNsfSYuUl39xQBRXV_EwhioxwQ_2bEZOD3KrENsHtFnwSHmNvw7Jc0i6CmEhFwKaOCFRutXPgLyNCh/s2338/EA%20Em%20defesa%20do%20MDDS%20e%20M%20Biscainhos-%20dm230jul2023.jpg">Ampliar</a></span></p><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A ASPA teve conhecimento das alterações anunciadas pelo Senhor Ministro da Cultura, relativamente ao modelo de gestão de museus e monumentos, na última semana de junho. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">De seguida auscultou pessoas com responsabilidades nessa área, no sentido de obter informação fidedigna; no dia cinco de julho enviou e-mail, ao Senhor Ministro da Cultura e à Senhora Secretária de Estado, que poderá ser consultado no Entre Aspas, ao lado.</span></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><div style="background: rgb(222, 234, 246); border: 1pt solid windowtext; margin-left: -21.3pt; margin-right: 0cm; padding: 1pt 4pt 0cm;"><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: none; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;"><b><span face="Arial, sans-serif">OUTRAS TOMADAS DE POSIÇÃO...<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: none; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="color: red;"><o:p> </o:p></span></p><p class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: none; line-height: 24px; margin: 0cm 0cm 0cm 18pt; padding: 0cm; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt;">1.</span><span style="font-family: "Times New Roman"; font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;"> </span><span style="font-family: verdana;"><span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-stretch: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;"><span style="font-size: medium;"> </span></span><span style="font-size: medium;">A petição “Em Defesa do Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa” que, ontem, tinha 1637 subscritores, desde o cidadão comum a personalidades que se destacam - antigos ministros da cultura (do PSD e do PS), dirigentes de organismos do Estado, professores universitários e artistas – termina com a frase “os signatários entendem que a tutela municipal, recentemente anunciada pelo Ministério da Cultura, não poderá responder ao seu papel regional, de apoio à investigação e de garante de boas práticas no âmbito da Conservação e Restauro que importa prosseguir, apelando a que seja reequacionada esta decisão”. <o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoListParagraphCxSpLast" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: none; line-height: 24px; margin: 0cm 0cm 0cm 18pt; padding: 0cm; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="color: #274e13;">2.<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-stretch: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;"> </span></span>A municipalização do Museu D. Diogo de Sousa e do Museu dos Biscainhos foi assunto tratado na reunião de Executivo Municipal, a 24 de julho, havendo unanimidade no sentido de rejeitar a transferência da tutela regional para o município.<span style="color: #274e13;"><o:p></o:p></span></span></p></div><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm -0.05pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><b><o:p> </o:p></b><b><o:p> </o:p></b></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm -0.05pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Os DL 274/XXIII/2023 e DL 275/XXII/2023 foram aprovados em Conselho de Ministros na semana passada.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm -0.05pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O primeiro transfere para a tutela do município o Museu D. Diogo de Sousa e o Museu dos Biscainhos (a <a href="https://servicos.dgpc.gov.pt/pesquisapatrimonioimovel/detalhes.php?code=73935">Casa dos Biscainhos e Jardins</a> têm classificação de âmbito nacional, como Imóvel de Interesse Público)</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm -0.05pt 0cm 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: verdana;"><span style="font-size: medium;">O segundo transfere para a tutela do município a Capela de S. Frutuoso de Montélios, classificada como <a href="https://servicos.dgpc.gov.pt/pesquisapatrimonioimovel/detalhes.php?code=70191">Monumento Nacional</a>, que a DRCN considera "<a href="https://culturanorte.gov.pt/patrimonio/capela-de-sao-frutuoso-de-montelios/">um exemplar único da arte romano-bizantina no país e é considerado um dos mais fascinantes monumentos da alta idade medieval da península Ibérica</a>"</span><span style="background-color: white; font-size: 18px;">.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm -0.05pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></p><div style="background: rgb(226, 239, 217); border: 1pt solid windowtext; margin-left: -21.3pt; margin-right: -0.05pt; padding: 1pt 4pt;"><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: none; line-height: 24px; margin: 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Já assinou a Petição? Divulgou-a?<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: none; line-height: 24px; margin: 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Espera-se que haja um movimento local de apoio à Petição<sup>1</sup>, assinando-a e divulgando-a junto de amigos e através das redes socais. Para que esta tomada de posição ganhe VOZ junto do Governo.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: none; line-height: 24px; margin: 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><sup><a href="https://peticaopublica.com/?pi=PT117143"><span style="font-size: medium;">1 </span></a></sup><a href="https://peticaopublica.com/?pi=PT117143"><span style="font-size: medium;">https://peticaopublica.com/?pi=PT117143 </span></a></span></p><p class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: none; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"><o:p> </o:p></span></p></div>ASPAhttp://www.blogger.com/profile/09398534260779702517noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7098659204194880222.post-29246877756980119192023-07-17T13:47:00.003-07:002023-07-17T13:55:57.737-07:00ENTRE ASPAS: "As Rotas Portuguesas dos Jardins Históricos"<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiC9jzAOdQ0Co2uQz0AZaf7k9yBUuglhs-dlkSp4zB2bgn075dhVe5OWuWcCPXhnTjPpAznr2hkcAIcpAfb6N2Kl_wizkJ_HarG08jHj3va2pYWx_djN8RCfyfPh8sPylTD9khalnLp0AqIkxGaA0AHC__2tQg6u6iiqZJFqfBfftLUmMdq1tKq6uDLb62i/s1377/EA%20Rotas%20de%20Jardins%20Histo%CC%81ricos%2017jul2023.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1377" data-original-width="1133" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiC9jzAOdQ0Co2uQz0AZaf7k9yBUuglhs-dlkSp4zB2bgn075dhVe5OWuWcCPXhnTjPpAznr2hkcAIcpAfb6N2Kl_wizkJ_HarG08jHj3va2pYWx_djN8RCfyfPh8sPylTD9khalnLp0AqIkxGaA0AHC__2tQg6u6iiqZJFqfBfftLUmMdq1tKq6uDLb62i/s320/EA%20Rotas%20de%20Jardins%20Histo%CC%81ricos%2017jul2023.jpg" width="263" /></a><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Fala-se em Jardins Históricos, mas será que toda a gente conhece o significado desta designação? </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A população que reside em Braga saberá quais os jardins classificados como Jardins Históricos e quais os que integram a Rota do Baixo Minho? </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Para esclarecer este assunto pedimos a colaboração do Arquiteto Paisagista Manuel Sousa, elemento da Direção da Associação Portuguesa de Jardins Históricos. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Se quer saber mais sobre Jardins Históricos pode consultar o site da <a href="https://www.jardinshistoricos.pt/">Associação Portuguesa de Jardins Históricos. </a></span></div><div style="text-align: justify;">Um Jardim Histórico</div></div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"> </span><p></p>ASPAhttp://www.blogger.com/profile/09398534260779702517noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7098659204194880222.post-53085026289123319362023-07-08T09:58:00.010-07:002023-07-08T15:20:19.940-07:00ENTRE ASPAS "Abertura ao público do Castro de Sabroso, em Guimarães"<p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><i><b></b></i></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpCGywuCwJgVn1tq1OnOUDq5LTPPSZI1nHXOSlHtj83Nh0Z0g1ets_GJp-mcZ9gqNAbv51IMuii6FgyT0wU6_aOm6kX61soQkU_M_xV7MtFT5XQS5J6UQgVqQKNvwiCPEhWZyOK7KliCgVJ7PobzPOsvy8hpM7XnYKvU2cq3p4dmBsbGX4YwC--U-YNEqO/s4000/Estruturas%20circulares%20habitacionais.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3000" data-original-width="4000" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpCGywuCwJgVn1tq1OnOUDq5LTPPSZI1nHXOSlHtj83Nh0Z0g1ets_GJp-mcZ9gqNAbv51IMuii6FgyT0wU6_aOm6kX61soQkU_M_xV7MtFT5XQS5J6UQgVqQKNvwiCPEhWZyOK7KliCgVJ7PobzPOsvy8hpM7XnYKvU2cq3p4dmBsbGX4YwC--U-YNEqO/s320/Estruturas%20circulares%20habitacionais.jpg" width="320" /></a></b></i></div><i><div style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Foram inauguradas, no passado dia 25 de Junho, as obras de reabilitação do Castro de Sabroso, povoado castrejo localizado em São Lourenço de Sande, Guimarães, muito perto da Falperra, implantado numa pequena elevação do mesmo maciço dos "sacromontes".</span></i></div></i><p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt; text-align: left;"><i><br /></i></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; text-align: left;"><i></i></span></p><div class="separator" style="clear: both; font-family: Arial, sans-serif; text-align: center;"><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjW6AucrPfpWk1FmQUxa_Up-TnvR3V1YuiONmPK9jDtbTIMBQYUhVn0xx-wxoIfx3KI2LxnO6S85YgkQNcVkOMIYkyRFDBf2F29j7LLYwPPS57weChn5AGNbmqtNmkOEuxFz0RVe1_2luSlhWy2gLCGnTo9_pLaiXTcH832gD-URaCmN9UFp-yP6MyyCgeS/s2755/EA%203jul2023%20Castro%20Sabroso%20GC.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2755" data-original-width="2267" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjW6AucrPfpWk1FmQUxa_Up-TnvR3V1YuiONmPK9jDtbTIMBQYUhVn0xx-wxoIfx3KI2LxnO6S85YgkQNcVkOMIYkyRFDBf2F29j7LLYwPPS57weChn5AGNbmqtNmkOEuxFz0RVe1_2luSlhWy2gLCGnTo9_pLaiXTcH832gD-URaCmN9UFp-yP6MyyCgeS/s320/EA%203jul2023%20Castro%20Sabroso%20GC.jpg" width="263" /></a></i></div><i><span style="font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjW6AucrPfpWk1FmQUxa_Up-TnvR3V1YuiONmPK9jDtbTIMBQYUhVn0xx-wxoIfx3KI2LxnO6S85YgkQNcVkOMIYkyRFDBf2F29j7LLYwPPS57weChn5AGNbmqtNmkOEuxFz0RVe1_2luSlhWy2gLCGnTo9_pLaiXTcH832gD-URaCmN9UFp-yP6MyyCgeS/s2755/EA%203jul2023%20Castro%20Sabroso%20GC.jpg">Ampliar</a></span><br /><div style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Como vários outros castros conhecidos desde cedo, <b>Sabroso é Monumento Nacional </b>desde 1910, e passou tormentos ao longo de décadas: a escavação parcial, a insustentabilidade da manutenção, o saque, o abandono dos campos e a tomada pela vegetação infestante. Não esquecido, porque sempre ali esteve e sempre nele se pensou, passou ao lado dos planos, projetos e planeamento do território das últimas décadas.</span></i></div></i><p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt; text-align: left;"><i><br /></i></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Alguns quilómetros para Oeste, em Braga, <b>na freguesia de Guisande<span style="color: #31849b;"> </span>e São Pedro de Oliveira,</b> outro Sabroso está ainda num ponto de indefinição. O <b>Castro do Monte Redondo</b> <b>espera melhores dias, debaixo de um espesso eucaliptal e oculto por um mais denso emaranhado de destruições, processos, acusações e braços cruzados.</b><o:p></o:p></i></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><b>Foi escavado por Albano Belino no final do século XIX e inícios do século XX</b>, seguindo instruções do amigo vimaranense Martins Sarmento, que lhe recomendava, em 1899 "Se lhe fosse fácil remover os entulhos para fora da 3.ª muralha, poderia considerar isso como uma grande felicidade. (...) ficando a exploração limpa e bonita, porque deixa à vista todas as construções sem montões de terra e pedregulho de permeio, como me sucedeu na Citânia.". Falava-lhe a voz da experiência de muitos anos em Briteiros.<o:p></o:p></i></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i>Parte das ruínas foi colocada à vista e dali saíram vários elementos pétreos, com alguns exemplares decorados, conhecendo-se pelo menos três linhas de muralha. <b>Classificado como Monumento Nacional, mantém-se na neblina dos dias, vigiando hoje apenas o troço da A3, que passa no sopé, e a bela vista da Veiga de Penso.</b><o:p></o:p></i></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="line-height: 24px;"><o:p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i> </i></span></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><b><i>Braga, Capital Portuguesa da Cultura 2025, vai lembrar-se deste Castro?</i></b><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">------------------------------------------------------------------------------</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O Castro do Monte Redondo, situado nas freguesias de Guisande e São Pedro de Oliveira, em Braga, está classificado como <a href="https://servicos.dgpc.gov.pt/pesquisapatrimonioimovel/detalhes.php?code=70483">Monumento Nacional</a>.</span></b></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;"><b>No que diz respeito a este castro, a </b></span></span><span style="font-family: verdana;"><b>ASPA entende que se justifica não só preservá-lo, como também realizar uma intervenção minimalista, mas que fará a diferença. </b>Daí que a ASPA tenha </span><span style="font-family: verdana;">atuado no sentido de facilitar um acordo entre os proprietários dos terrenos e o Município de Braga, de modo a viabilizar um projeto idêntico ao que permitiu, agora, a abertura ao público do Castro de Sabroso. O processo ficou em aberto mas, até agora, não teve continuidade.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A salvaguarda e valorização do Castro seria uma mais-valia para Braga. Para além da salvaguarda de património cultural e valorização de mais um sítio arqueológico é de considerar a vista o vale, até Braga, que também é importante em termos turísticos.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid4KCc4ZsbPmFuwsJ0XVyqMQgAMaOHoTZnEclnsLH7dBrXRgra1C81BSdxwNYiaOqx-BrNyql20ZklQ9x5lbnoZkm8pZpgyf0YwSc2MmvR5-diPfXwCu7r1OPZeZJmdZz8zs1Kd4Yzzoi5X9CzcgHTlBDjeAZ5Hakj08P3R-NDQ-BCk9K1iPpMGeRsB2xO/s4416/IMG_4224.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3312" data-original-width="4416" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid4KCc4ZsbPmFuwsJ0XVyqMQgAMaOHoTZnEclnsLH7dBrXRgra1C81BSdxwNYiaOqx-BrNyql20ZklQ9x5lbnoZkm8pZpgyf0YwSc2MmvR5-diPfXwCu7r1OPZeZJmdZz8zs1Kd4Yzzoi5X9CzcgHTlBDjeAZ5Hakj08P3R-NDQ-BCk9K1iPpMGeRsB2xO/s320/IMG_4224.jpg" width="320" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid4KCc4ZsbPmFuwsJ0XVyqMQgAMaOHoTZnEclnsLH7dBrXRgra1C81BSdxwNYiaOqx-BrNyql20ZklQ9x5lbnoZkm8pZpgyf0YwSc2MmvR5-diPfXwCu7r1OPZeZJmdZz8zs1Kd4Yzzoi5X9CzcgHTlBDjeAZ5Hakj08P3R-NDQ-BCk9K1iPpMGeRsB2xO/s4416/IMG_4224.jpg">Ampliar</a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0hr5FV_nmZLBgQO4Yt7TkA8u91JxI6NbRPXn2LHc0ZTIzy9hw9SNl-MCd2A-WP1ECDfZDvatCKVk71GT8euhIjyS90-1b3NOUe2DlVihv0wyzx-cfNruw478Xmq5iWvx04Ut5I5F88oMRx6AM1tGrfGBOSleZuG3MOtq2X9VbF0BPp-yo8oIT0utRG9tC/s4416/IMG_4249.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3312" data-original-width="4416" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0hr5FV_nmZLBgQO4Yt7TkA8u91JxI6NbRPXn2LHc0ZTIzy9hw9SNl-MCd2A-WP1ECDfZDvatCKVk71GT8euhIjyS90-1b3NOUe2DlVihv0wyzx-cfNruw478Xmq5iWvx04Ut5I5F88oMRx6AM1tGrfGBOSleZuG3MOtq2X9VbF0BPp-yo8oIT0utRG9tC/s320/IMG_4249.jpg" width="320" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0hr5FV_nmZLBgQO4Yt7TkA8u91JxI6NbRPXn2LHc0ZTIzy9hw9SNl-MCd2A-WP1ECDfZDvatCKVk71GT8euhIjyS90-1b3NOUe2DlVihv0wyzx-cfNruw478Xmq5iWvx04Ut5I5F88oMRx6AM1tGrfGBOSleZuG3MOtq2X9VbF0BPp-yo8oIT0utRG9tC/s4416/IMG_4249.jpg">Ampliar</a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCxKjVJZO03The1EDJ3ol95PuNCWMinlA6G6jLqBWRpLYPIqU5CMGRXeIDXOdWwpB7dpBpdefhDQwoTNr6KA7CbrQFbPCjLRQlVnMAOdxKeCI1Z1JhqM8yCJzjd1mmtRAFAQTLtJcavng6z0-Vd-CHg-qyLQGpyJlZsVUT2COlUAsdoC7xpm4nUvpOECRz/s4416/Castro%20do%20Monte%20Redondo%20-%20Vista%20a%CC%81rea%20da%20Veiga%20de%20Penso%20a%20Braga.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3312" data-original-width="4416" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCxKjVJZO03The1EDJ3ol95PuNCWMinlA6G6jLqBWRpLYPIqU5CMGRXeIDXOdWwpB7dpBpdefhDQwoTNr6KA7CbrQFbPCjLRQlVnMAOdxKeCI1Z1JhqM8yCJzjd1mmtRAFAQTLtJcavng6z0-Vd-CHg-qyLQGpyJlZsVUT2COlUAsdoC7xpm4nUvpOECRz/s320/Castro%20do%20Monte%20Redondo%20-%20Vista%20a%CC%81rea%20da%20Veiga%20de%20Penso%20a%20Braga.jpg" width="320" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCxKjVJZO03The1EDJ3ol95PuNCWMinlA6G6jLqBWRpLYPIqU5CMGRXeIDXOdWwpB7dpBpdefhDQwoTNr6KA7CbrQFbPCjLRQlVnMAOdxKeCI1Z1JhqM8yCJzjd1mmtRAFAQTLtJcavng6z0-Vd-CHg-qyLQGpyJlZsVUT2COlUAsdoC7xpm4nUvpOECRz/s4416/Castro%20do%20Monte%20Redondo%20-%20Vista%20a%CC%81rea%20da%20Veiga%20de%20Penso%20a%20Braga.jpg">Ampliar</a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoxabhpuWXmFQWdkVc3EMa0NxyOuw-QZmzxErFMRRjC7YjaVlrIzl5yihS82YmK4w1dYPrwnEkaAkikCtLgv1Aj3jNPxlZXN_zsjFs9t9r-jSf-D66OnkCMddW_d4M9ugUwvLYgAbGABR56cDhnpDQlDL7G2LcaF4HYmt6WM4k14EAExhtExOo3xD57oOX/s4416/IMG_4233.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3312" data-original-width="4416" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoxabhpuWXmFQWdkVc3EMa0NxyOuw-QZmzxErFMRRjC7YjaVlrIzl5yihS82YmK4w1dYPrwnEkaAkikCtLgv1Aj3jNPxlZXN_zsjFs9t9r-jSf-D66OnkCMddW_d4M9ugUwvLYgAbGABR56cDhnpDQlDL7G2LcaF4HYmt6WM4k14EAExhtExOo3xD57oOX/s320/IMG_4233.jpg" width="320" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoxabhpuWXmFQWdkVc3EMa0NxyOuw-QZmzxErFMRRjC7YjaVlrIzl5yihS82YmK4w1dYPrwnEkaAkikCtLgv1Aj3jNPxlZXN_zsjFs9t9r-jSf-D66OnkCMddW_d4M9ugUwvLYgAbGABR56cDhnpDQlDL7G2LcaF4HYmt6WM4k14EAExhtExOo3xD57oOX/s4416/IMG_4233.jpg">Ampliar</a></div><p class="MsoNormal" style="line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #2b00fe; font-family: verdana;"><b>Mais informação sobre o Castro do Monte Redondo:</b></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"></p><ul><li><span style="font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv6BT5GaLBHiiCsSEtBnHgnRpbDcOIhqBAkYDDp0GzANtpBSFhTVhhyKs00gGwoODNz1FGKSXk7LrhBuIYsAa7OOLthvfqh-e-PMEZY2Buqm0q8A7fmYe6QVQKKzxiPLo-9dQ20G7HeqNW/s1600/dm171016-Monte+Redondo.jpg">Braga Proto-histórica: o Monte Redondo</a></span></li><li><span style="font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLIP6TckTvPaPs0rvBdI-c5kHu5BsCPh-RAYHnMU2LnyK2QkA0lB7qTZ5s62RFTYk_zBAjDV6KqUSqh6zMLJNs04aDwt0ppQektksfgX1_DolHC2kLI0nFfoHjgRvexYUJMMjqrVfo8pvI/s1600/dm151214.jpg">Braga antes de Braga: o I milénio antes de Cristo</a></span> </li></ul>ASPAhttp://www.blogger.com/profile/09398534260779702517noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7098659204194880222.post-27677612482365614452023-06-21T15:52:00.005-07:002023-06-21T15:55:45.261-07:00ENTRE ASPAS "Os Serões Musicais: para conhecer o património musical de Braga dos finais do séc. XIX e início do séc. XX"<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqr4fkigGa5Uiyn4TNsOZf_sQ0xoUyK7htAWYlxUTzJQdaIPisAUedWCOrXZlhIQwDHHaWcrrExp9VlBHGtMfV_m0NqcKugNF2acU39Iz2Joo4BmRb8raexGfwioVyEMY6hbOSwcThfACW1-8LhmaOFLx_hQ3WEP0tQng4uUxNSghMbGAHzon_uNwOlLAc/s2755/(20230619-PT)%20Dia%CC%81rio%20do%20Minho%20(1).jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2755" data-original-width="2267" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqr4fkigGa5Uiyn4TNsOZf_sQ0xoUyK7htAWYlxUTzJQdaIPisAUedWCOrXZlhIQwDHHaWcrrExp9VlBHGtMfV_m0NqcKugNF2acU39Iz2Joo4BmRb8raexGfwioVyEMY6hbOSwcThfACW1-8LhmaOFLx_hQ3WEP0tQng4uUxNSghMbGAHzon_uNwOlLAc/s320/(20230619-PT)%20Dia%CC%81rio%20do%20Minho%20(1).jpg" width="263" /></a></span></span></div><span style="font-family: verdana;"><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqr4fkigGa5Uiyn4TNsOZf_sQ0xoUyK7htAWYlxUTzJQdaIPisAUedWCOrXZlhIQwDHHaWcrrExp9VlBHGtMfV_m0NqcKugNF2acU39Iz2Joo4BmRb8raexGfwioVyEMY6hbOSwcThfACW1-8LhmaOFLx_hQ3WEP0tQng4uUxNSghMbGAHzon_uNwOlLAc/s2755/(20230619-PT)%20Dia%CC%81rio%20do%20Minho%20(1).jpg">Ampliar</a></span></span><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Num momento em que Braga se candidatou a Capital Europeia da Cultura 27 e acabou por ser selecionada como Capital Portuguesa da Cultura em 25, a ASPA incluiu, no seu plano de atividades 2022/2023, Serões Musicais que relembraram um momento forte da cultura em Braga, quando o Teatro S. Geraldo e depois o </span><i style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Theatro Circo</i><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"> tinham uma programação regular de concertos e espectáculos músico-teatrais e o Coreto da Avenida, que semanalmente presenteava os bracarenses, com concertos protagonizados pelas bandas da Infantaria 8, Colégio de S. Caetano e Oficina de S. José.</span></span><span style="font-family: verdana; font-size: 12pt;"> </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: verdana;">Percebemos que há uma curiosidade crescente sobre o património musical na cidade e, com a colaboração da nossa associada Elisa Lessa e de um conjunto de académicos e intérpretes reconhecidos, foram apresentados estudos em curso sobre esta temática e presenteámos o público com trechos musicais que evidenciaram o panorama musical bracarense há cerca de 100 anos, outrora motivo de deleite e convívio da população.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: verdana;"><a href="http://aspa35anos.blogspot.com/2023/01/seroes-musicais-no-museu-nogueira-da.html">Mais informação sobre os Serões Musicais</a></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><o:p></o:p></span></p>ASPAhttp://www.blogger.com/profile/09398534260779702517noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7098659204194880222.post-33566752800404085732023-06-06T11:38:00.003-07:002023-06-06T11:39:32.881-07:00ENTRE ASPAS: "O Direito das Crianças ao Património"<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxn_p6jg6c7EvZan9HTOzJw9TySi72ja7Ul-2Vz_5aRHYFOiOMHM40zjxi7nrz97vGX0EMaRFChgYO7Hp6FgHYwLmjlhjTUs_r7WOAcy44Ftm0yNQtRGZwR_0zrwM8NLHIZ3gX-PgIKTMSffq3xlQJfP8-peT1ueERt7iI8fSqHz3ie111Nl1fBsyVZg/s1865/EA%20-%20O%20Direot%20das%20Crianc%CC%A7as%20ao%20Patrimo%CC%81nio.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1865" data-original-width="1546" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxn_p6jg6c7EvZan9HTOzJw9TySi72ja7Ul-2Vz_5aRHYFOiOMHM40zjxi7nrz97vGX0EMaRFChgYO7Hp6FgHYwLmjlhjTUs_r7WOAcy44Ftm0yNQtRGZwR_0zrwM8NLHIZ3gX-PgIKTMSffq3xlQJfP8-peT1ueERt7iI8fSqHz3ie111Nl1fBsyVZg/s320/EA%20-%20O%20Direot%20das%20Crianc%CC%A7as%20ao%20Patrimo%CC%81nio.jpg" width="265" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxn_p6jg6c7EvZan9HTOzJw9TySi72ja7Ul-2Vz_5aRHYFOiOMHM40zjxi7nrz97vGX0EMaRFChgYO7Hp6FgHYwLmjlhjTUs_r7WOAcy44Ftm0yNQtRGZwR_0zrwM8NLHIZ3gX-PgIKTMSffq3xlQJfP8-peT1ueERt7iI8fSqHz3ie111Nl1fBsyVZg/s1865/EA%20-%20O%20Direot%20das%20Crianc%CC%A7as%20ao%20Patrimo%CC%81nio.jpg">Ampliar</a></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">No passado dia 1 celebrou-se o Dia Mundial da Criança. Nesse dia realizaram-se um pouco por toda a parte atividades lúdicas celebratórias e invocaram-se os direitos da criança. A necessidade de haver um dia da criança, celebrado internacionalmente (a que se associa um dia internacional dos direitos da criança, comemorado a 20 de novembro) é a prova da necessidade de se continuar a construir uma consciência coletiva de defesa e proteção da criança, de promoção e provisão de condições de bem-estar para todas elas e de reconhecimento e participação dos mais novos na vida em comum. Na verdade, todos os dias são – e como tal deveriam ser proclamados – dias da criança, do seu bem-estar e dos seus direitos. Infelizmente, as crianças continuam a ser vítimas de maus-tratos, de negligência, de desrespeito pela sua condição etária, de violência física, psicológica e sexual e de subordinação a condições de opressão paternalista. O Dia Mundial da Criança vem-nos recordar o hiato entre o que deveria ser e o que realmente acontece no dia a dia das crianças.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">Entre os direitos da criança não consta o direito ao património cultural. A Convenção sobre os Direitos da Criança, aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 20 de novembro de 1989 e ratificada em Portugal, pela Assembleia da República, em 20 de setembro de 1990, não contempla efetivamente de modo direto o direito das crianças ao património cultural. Porém, este documento – que constitui o mais universal dos textos legais de direito internacional – prevê no artigo 28 o direito à educação, a qual deve “Inculcar na criança o respeito pelos pais, pela sua identidade cultural, língua e valores, pelos valores nacionais do país em que vive, do país de origem e pelas civilizações diferentes da sua.” (artigo 29, alínea c); por seu turno, o artigo 31, no parágrafo 2, preconiza que: “Os Estados Partes respeitam e promovem o direito da criança de participar plenamente na vida cultural e artística e encorajam a organização, em seu benefício, de formas adequadas de tempos livres e de atividades recreativas, artísticas e culturais, em condições de igualdade.”<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;"> A ligação entre os dois artigos permite-nos concluir: 1º, as crianças têm direito à educação; 2º, entre os objetivos da educação está o acesso das crianças à identidade cultural; 3º, acresce o direito da criança em participar ativamente na vida cultural e artística; 4º, sendo o património cultural, material e imaterial, elemento central na definição identitária coletiva e componente da vida cultural e artística, a criança tem o direito de conhecer, ser instruída e usufruir do património coletivo.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">A questão da ligação sobre a criança com o património cultural tem sido tematizada no âmbito da educação patrimonial. Esta é uma questão de muito elevada importância, de resto com muita frequência trabalhada pela ASPA e recentemente tratada no Entre Aspas publicado no passado dia 5 de dezembro. Sem desmerecer da importância da escola e das atividades educativas formais no âmbito da educação patrimonial, interessa-nos neste artigo referir as responsabilidades da Cidade na promoção do direito da criança ao património cultural.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;"> Uma forma usual, mas limitada, redutora e contraproducente dos municípios associarem a infância ao património consiste na realização de atividades efémeras, normalmente de natureza comemorativa, à realização de cortejos ou encenações sem rigor histórico, à promoção de uma ou outra conferência ou visita guiada, sem preocupação de continuidade nem qualidade pedagógica. A promoção do direito ao património cultural não passa pela sacralização de monumentos e sítios, nem significa fazer das crianças, através de campanhas promocionais da imagem da cidade, clientes ou defensores da “marca” Braga. Significa, outrossim, o envolvimento ativo das crianças no património local, como usufruidores dos bens patrimoniais coletivos, curiosos do espaço que ocupam e da sua história, participantes ativos na sua defesa e proteção.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">As crianças não são pequenos munícipes; são munícipes como os outros; nem são pequenos cidadãos; são cidadãos como os outros, considerando a sua condição geracional específica. Por isso, as políticas públicas de promoção do direito das crianças ao património cultural devem figurar no catálogo prioritário das políticas municipais.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;"> Entre o que importa e é possível fazer, contam-se ações como: a visita sistemática, aos principais monumentos da cidade, de todas as crianças do ensino básico (priorizando as crianças das freguesias mais periféricas), organizada por cada escola no âmbito de projetos interdisciplinares, de modo a facilitar aprendizagens especificas, devidamente orientada por pessoa habilitada, calendarizada e com transporte cedido pelo Município para esse fim; a criação de uma app com geolocalização dos monumentos e sítios e sua interpretação, numa linguagem acessível; a realização de atividades lúdicas associadas ao património, de forma cíclica, como por exemplo, caça ao tesouro, concursos, e atividades gráficas; a criação do cartão infantojuvenil gratuito de acesso a todos os museus; a criação e disponibilização da agenda cultural para crianças, em formato digital e gráfico; o envolvimento das crianças em dispositivos de participação (assembleias, grupos focais, inquéritos de opinião) sobre opções em matéria patrimonial; apoio sistemático às escolas para atividades regulares de educação patrimonial, no âmbito curricular de cidadania e desenvolvimento.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 6pt 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">As crianças não são meros depositários da esperança do futuro. São seres do presente, com presença viva na cidade. Que esse presente seja construído com um conhecimento vivo e crítico do que o passado nos legou é uma condição necessária para que aquelas esperanças possam ser solidamente ancoradas e concretizadas.</span><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 6pt 0cm; text-align: center;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">Manuel Sarmento</span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 6pt 0cm; text-align: left;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 6pt 0cm; text-align: left;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;">Sobre este assunto:</span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 11pt; line-height: 22px; margin: 6pt 0cm; text-align: left;"></p><ul style="text-align: left;"><li><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilMtkOp9AVfQtmUkRiIwN6L02XZCNnFRXhJh6sHnk7uYAjMtKZMLASJ52XK8iInaOxAwKqS3cjLnT1yJPzqkPbwh8sQ9aj0nW8Z5ec0upwHn_fy7s3aC6VEChphiCCwUckUtm2216Le_wCfcbL2bHqxh09bO34XQGlQVa4e5UKYd-oZ7-l37PzS83stA/s1819/EA%20ED%20Patrimonial.jpg">EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: para conhecer, valorizar e defender o património cultural</a></span></span></li><li><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCozB11eBphBoDffB6c1LSwRUN3WqrbHrfTb0X1i02OGctv0YgtcAH4DDzdvX8VblMDRHrDl5B_1azN-KMmnCUQBh-cKL_3XCGXvbHvrWZzxq6OB_39eOGwNEtkdiTUC2RKFV_V8K1lAxo/s1600/dm171002.jpg">EDUCAÇÃO PATRIMONIAL E CULTURAL: um compromisso para com as gerações futuras</a></span></span></li><li><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHSC_VmDV1KaJO8yT-UvjZ9ilYyRAWp279kpMWAj8hLGdVeiTopgBWZSq32q_dZ01Y6tlefbWB4v1ajzD31nlSO2v7vtC6-7WX9ERH4ItHX_Y_2pHUgOKTecsj7TcfWeYMLnQ_7LjIArFs/s1600/dm180723net+-+EA+Autonomia.jpg">Autonomia e Flexibilidade Curricular: uma oportunidade para o conhecimento e valorização do património e ambiente local </a></span></span></li></ul><p></p>ASPAhttp://www.blogger.com/profile/09398534260779702517noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7098659204194880222.post-14511869250491525002023-05-09T14:59:00.015-07:002023-06-07T02:50:46.338-07:00ENTRE ASPAS: ESTATUÁRIA URBANA: um Dilema patrimonial... e um Dilema em Braga"<p> <span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEha5q9LblONh5CypF0ZuZ6cg0DlaCIEhiPwye-22D6iKCTYOODeezpJrLd2Aj93WpShZBoDKWjYyGP8gztfLgw6qgmKAjiGA_5Nc1ZF5p91b1XOkZSbeOkTPNOeku4uTi99pmy-aM5yCtZJ-985jh018KfFwMYDGqhDgVrLKX9T7D4vdmdS5x03n6ZfpQ/s2755/EA%20Estatua%CC%81ria.jpg">O DILEMA PATRIMONIAL</a></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEha5q9LblONh5CypF0ZuZ6cg0DlaCIEhiPwye-22D6iKCTYOODeezpJrLd2Aj93WpShZBoDKWjYyGP8gztfLgw6qgmKAjiGA_5Nc1ZF5p91b1XOkZSbeOkTPNOeku4uTi99pmy-aM5yCtZJ-985jh018KfFwMYDGqhDgVrLKX9T7D4vdmdS5x03n6ZfpQ/s2755/EA%20Estatua%CC%81ria.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2755" data-original-width="2267" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEha5q9LblONh5CypF0ZuZ6cg0DlaCIEhiPwye-22D6iKCTYOODeezpJrLd2Aj93WpShZBoDKWjYyGP8gztfLgw6qgmKAjiGA_5Nc1ZF5p91b1XOkZSbeOkTPNOeku4uTi99pmy-aM5yCtZJ-985jh018KfFwMYDGqhDgVrLKX9T7D4vdmdS5x03n6ZfpQ/s320/EA%20Estatua%CC%81ria.jpg" width="263" /></a></div><span face="Arial, sans-serif"><div style="font-size: 12pt; text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: verdana;">Não é difícil recuar milénios e buscar uma origem às estátuas que nos habituámos a ver e até a contemplar nos largos e praças de nossas cidades e vilas.</span></i></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; text-align: left;"><i>E essa imagem pode estar nos menires e outros monumentos megalíticos, nos totens de comunidades índias e africanas, nas esfinges egípcias, na estatuária greco-romana, em semelhantes objetos espalhados pelo Mundo asiático. Com cariz religioso e, consequentemente, político, esses artefactos desafiavam a fragilidade da memória humana, cumprindo uma função de homenagem e consagração dos deuses e de perpetuação dos heróis míticos fundadores. Todos eles marcaram um momento, um contexto que só ficou a existir através desses testemunhos físicos. Extensões da memória humana, erguidos contra o esquecimento e os seus efeitos mais prejudiciais à coesão identitária e à integridade e perenidade no espaço-tempo.</i></span></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><i><span style="font-family: verdana;"><br /></span></i></p></div><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; line-height: 24px; margin: 0cm; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: verdana; text-align: center; text-indent: 0px;"><span style="font-size: 12pt;"> </span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkMBEWm-hFdMDbYMP7eVkWwzS9tma1AtzZZ1E7OPN4SEE-UAeDtLej5QOgIKXwz6WhbG-1ZsNDzSSzy-eRVC0mSqfdKV6pvwMcB2RzHmwpUCTvJb_9bes01qsER3VCGqS0VMuNqNnemoaI_ycxeQ3hJxlJ3bHSMGlLAAG9G5EKVyMRrDPmJ6pFCI-Olg/s1841/Estatua%CC%81ria%20Urbana%202%20.jpg"> <span style="font-size: medium;"> </span></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkMBEWm-hFdMDbYMP7eVkWwzS9tma1AtzZZ1E7OPN4SEE-UAeDtLej5QOgIKXwz6WhbG-1ZsNDzSSzy-eRVC0mSqfdKV6pvwMcB2RzHmwpUCTvJb_9bes01qsER3VCGqS0VMuNqNnemoaI_ycxeQ3hJxlJ3bHSMGlLAAG9G5EKVyMRrDPmJ6pFCI-Olg/s1841/Estatua%CC%81ria%20Urbana%202%20.jpg"><span style="font-size: medium;">O DILEMA EM BRAGA</span></a></span></p></div><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family: verdana; text-align: left;"><i style="text-align: justify; text-indent: 47.2px;"><span style="font-family: verdana;"><div style="font-family: Times; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; text-indent: 35.4pt;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkMBEWm-hFdMDbYMP7eVkWwzS9tma1AtzZZ1E7OPN4SEE-UAeDtLej5QOgIKXwz6WhbG-1ZsNDzSSzy-eRVC0mSqfdKV6pvwMcB2RzHmwpUCTvJb_9bes01qsER3VCGqS0VMuNqNnemoaI_ycxeQ3hJxlJ3bHSMGlLAAG9G5EKVyMRrDPmJ6pFCI-Olg/s1841/Estatua%CC%81ria%20Urbana%202%20.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1841" data-original-width="1540" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkMBEWm-hFdMDbYMP7eVkWwzS9tma1AtzZZ1E7OPN4SEE-UAeDtLej5QOgIKXwz6WhbG-1ZsNDzSSzy-eRVC0mSqfdKV6pvwMcB2RzHmwpUCTvJb_9bes01qsER3VCGqS0VMuNqNnemoaI_ycxeQ3hJxlJ3bHSMGlLAAG9G5EKVyMRrDPmJ6pFCI-Olg/s320/Estatua%CC%81ria%20Urbana%202%20.jpg" width="268" /></a></div><br />Braga tem hoje, como sempre teve, e estranho seria que assim não fosse, uma forte presença religiosa nos seus espaços públicos. Se a </span><i style="font-family: verdana; text-indent: 35.4pt;">representatividade</i><span style="font-family: verdana; text-indent: 35.4pt;"> – própria da condição de um antiquíssimo arcebispado e digna do apodo de </span><i style="font-family: verdana; text-indent: 35.4pt;">Roma portuguesa –</i><span style="font-family: verdana; text-indent: 35.4pt;"> não se discute, já os critérios estéticos, tal como as condições de preservação e perpetuação de bens que embora reportem à Igreja são parte da cidade e, por isso, da comunidade que nela vive, diz respeito a todos os cidadãos. Estamos, na verdade, num ponto de cruzamento entre religião e laicidade, seja porque as figuras representadas foram </span><span style="font-family: verdana; text-indent: 35.4pt;">mais que meros </span><span style="font-family: verdana; text-indent: 35.4pt;">cónegos ou bispo</span><span style="font-family: verdana; text-indent: 35.4pt;">s, </span><span style="font-family: verdana; text-indent: 35.4pt;">tendo desempenhado papel ativo, na comunidade bracarense e nacional, seja porque a preservação de uma igreja, capela ou mero cruzeiro, diz respeito a todos aqueles que </span><i style="font-family: verdana; text-indent: 35.4pt;">fazem</i><span style="font-family: verdana; text-indent: 35.4pt;"> a cidade, crentes e não-crentes.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>Ao escolher-se o espaço público para dar destaque a uma figura ou um acontecimento, tal como quando se remove algum desses signos, assume-se um ato político que envolve toda a comunidade. Como já se disse, é uma responsabilidade que não se esgota no presente, e é justamente essa condição de dilação no tempo que deve levar à maior ponderação e à máxima explicação, já que as interrogações e dúvidas são sempre uma oportunidade de debate cívico – e que falta ele faz na cidade.</span></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; text-align: left;"><i style="text-align: justify; text-indent: 47.2px;"><span style="font-family: verdana;">(...)</span></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; text-align: left;"><span style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; text-align: left;"><i><span style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Oferecida ao espaço público, a estatuária não pode escapar ao juízo de quem nele circula, o que inclui a sátira popular. Vale aqui o desacerto entre a intenção de quem erige o monumento e uma leitura crítica do mesmo. Bom exemplo é o da estátua de César Augusto, que evoca o egrégio passado romano da cidade sem escapar à sátira devida a uma escolha que terá mais de pós-moderno que de registo histórico real. Um género de perplexidade e interrogação acerca do uso da história que igualmente se coloca quando vemos um </span><span style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">guerreiro bracaro</span><span style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"> posto em lugar de destaque numa rotunda: que mitificações convoca numa cidade cada vez mais aberta e cosmopolita?</span></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><i>Não está em causa, bem entendido, negar a história ou reescrevê-la, bem pelo contrário. O espaço público deve ser expressão de uma comunidade que mesmo mudando de forma, extensão e densidade se perpetua no tempo, sendo a estatuária peça essencial nessa experiência de continuidade. A história e a memória podem, porém, tornar-se em armadinhas perigosas, ora por nos aprisionarem num tempo que já não é o nosso, ora por nos empurrarem para um presente esquecendo a sua transitoriedade. Importa, por isso, encontrar um equilíbrio virtuoso, e este exige a sinalização do contexto e uma abertura a uma cidadania esclarecida, capaz de perceber criticamente o que representam as estátuas com que se cruza – lançada recentemente (2021) pela Zetgallery-DST Group, a obra de Helena Mendes Pereira e Nilo Casares, Braga em Obras: catálogo das obras de arte em espaço público (século XX e XXI) no concelho de Braga, faz um retrato expressivo do objeto a que aqui nos reportamos.</i></span><span style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: verdana;"><i> </i></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: verdana;"><i>(...)</i></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: verdana;"><i>As estátuas não são eternas. São a expressão de figuras ou acontecimentos a que se dá importância em cada curva da história. Não podemos esquecer, por outro lado, que o passado é um instrumento poderoso de construção de poder. Erigir ou destituir um momento que evoca o passado e lhe dá sentido deve, por isso, ser objeto de escrutínio por parte da comunidade. O debate alargado e a consulta referendária devem ser instrumentos a considerar nestes processos, tal como deve ser</i> <i>considerada, também, a importância de contextualizar a memória, seja através de textos explicativos, seja remetendo estátuas que perderam sentido histórico para parques ou museus.</i></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: verdana;"><i><br /></i></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-indent: 35.4pt;"><span style="color: #38761d; font-family: verdana;">São várias as estátuas relembradas neste texto: ao Marechal Gomes da Costa, a Santos da Cunha, ao Cónego Melo, a D. João Peculiar e, as mais recentes, a César Augusto e a Salgado Zenha.</span></span></div></span><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></p><p></p>ASPAhttp://www.blogger.com/profile/09398534260779702517noreply@blogger.com0