INTERVENÇÃO CÍVICA EM DEFESA DO PATRIMÓNIO

A ASPA criou este blogue em 2012, quando comemorou 35 anos de intervenção cívica.
Em janeiro de 2024 comemorou 47 anos de intervenção.
Numa cidade em que as intervenções livres dos cidadãos foram, durante anos, ignoradas, hostilizadas ou mesmo reprimidas, a ASPA, contra ventos e marés, sempre demonstrou, no terreno, que é verdadeiramente uma instituição de utilidade pública.
Numa época em que poucos perseguem utopias, não queremos descrer da presente e desistir do futuro, porque acreditamos que a cidade ideal, "sem muros nem ameias", ainda é possível.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

ENTRE ASPAS "EDUCAÇÃO PATRIMONIAL. Para conhecer, valorizar e defender o património"

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Como se organizam as escolas para garantir a educação patrimonial das crianças e jovens?

Os Agrupamentos de Escolas de Braga incluem, com certeza, nos seus planos de atividades, iniciativas focalizadas no património local.

As visitas, avulsas, a locais históricos ou a um museu, será que cumprem o objetivo da Convenção de Faro e contribuem para a formação cidadã de crianças e jovens? Permitem que TODOS os alunos compreendam a importância do património, de memórias históricas e culturais, familiares e coletivas? 

As escolas dispõem de dados que lhes permitam indicar o impacto dessas iniciativas na formação global dos alunos que nelas participaram? 

Quantos alunos, de cada nível de ensino, visitaram esses locais? Quantos compreendem o seu significado no contexto da época em que foram construídos? Quantos são capazes de enumerar património cultural bracarense - material e imaterial -, e referir memórias que lhe estão associadas?

Importa ter presente que são as vivências positivas, associadas à curiosidade e descoberta, que contribuem para a educação patrimonial; de modo a que, mais tarde, como cidadãos ou como políticos, se assumam como defensores do património, tenham voz ativa na salvaguarda do legado deixado por gerações anteriores e garantam a sua transmissão às gerações vindouras.

É importante ter presente que o trabalho pedagógico de qualidade, de escolas e professores e professoras, em torno do património cultural e ambiental, é uma condição inestimável para ligar o passado com o futuro, através da incorporação presente, nas novas gerações, dos valores culturais e da memória coletiva que nos caracteriza como cidadãos, no nosso espaço comum. De modo a reforçar o sentimento de pertença e promover a responsabilidade partilhada pelo ambiente comum em que vivemos.

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