Em 1995, quando a ASPA pediu a classificação do Sistema Hidráulico Setecentista, conhecido por Complexo das Sete Fontes, o solo da envolvente tinha ocupação agrícola e florestal.
Na mudança do século, com a revisão do PDM (aprovado em 2001), foi definido índice de construção elevado na ZEP do monumento, contrariando a proteção a que passou a estar sujeito quando, em abril de 1995, a DR Porto propôs a abertura do processo e obteve o estatuto "Em vias de classificação". Note-se que a proposta de revisão do PDM mereceu parecer negativo do Ministério da Cultura, que sublinhou o impacto negativo na área das Sete Fontes, parecer de que a CMB tomou conhecimento.
Vinte e três anos depois inicia o projeto de criação do Ecoparque das Sete Fontes, num momento em que é já conhecida a extensão da bacia de captação do sistema. Para já foi apresentada a proposta de estratégia executória.
Esta é a única forma de reconhecer e valorizar o património existente - monumento, manancial de água que suporta e paisagem - e permitir o usufruto pelos cidadãos de Braga e visitantes.
O parque verde que ali vai nascer, retirando a pressão urbanística a que a área esteve sujeita durante largos anos, será, para sempre, uma vitória da cidadania.
Informação disponibilizada pelo Município de Braga:
- Estratégia executória do Ecoparque das Sete Fontes (reunião do EM de 9 de julho 2018)
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