INTERVENÇÃO CÍVICA EM DEFESA DO PATRIMÓNIO

A ASPA criou este blogue em 2012, quando comemorou 35 anos de intervenção cívica.
Em janeiro de 2024 comemorou 47 anos de intervenção.
Numa cidade em que as intervenções livres dos cidadãos foram, durante anos, ignoradas, hostilizadas ou mesmo reprimidas, a ASPA, contra ventos e marés, sempre demonstrou, no terreno, que é verdadeiramente uma instituição de utilidade pública.
Numa época em que poucos perseguem utopias, não queremos descrer da presente e desistir do futuro, porque acreditamos que a cidade ideal, "sem muros nem ameias", ainda é possível.

terça-feira, 17 de outubro de 2023

ARVOREDO URBANO: Avaliação fitossanitária e risco de fraturas de árvores

A ASPA tem vindo a manifestar preocupação pelo excessivo abate de árvores na cidade, o que tem motivado a sua atuação junto do município. 
Recentemente fomos contactados, por várias pessoas, sobre o abate de árvores em curso, desde há cerca de um mês, na Av. Imaculada da Conceição, em Braga.


Contactámos o responsável, que nos informou ter sido realizado um estudo/diagnóstico, cujo relatório - "Avaliação fitossanitária e risco de fratura de árvores" - o município de Braga divulgou na respetiva página oficial.

Para além do risco de queda de árvores, é importante que a cidade se prepare para um futuro em que estão previstas ondas de calor e pluviosidade extrema (consultar a EMAC - Estratégia Municipal de Adaptação as Alterações Climáticas), pelo que importa ter em atenção que o arvoredo urbano, os corredores verdes municipais e a área florestal são de grande importância para o sequestro de carbono (CO2), indispensável à redução da emissão de gases com efeito de estufa (GEE), pois o CO2
 resultante das atividades humanas é o principal responsável pelo aquecimento do planeta Terra. 

 

Importa relembrar que, em 2020, a concentração de CO2 na atmosfera tinha aumentado para 48% acima do seu nível pré-industrial (anterior a 1750) e que, no âmbito da estratégia nacional, o município de Braga estabeleceu o objetivo de reduzir as emissões de CO2 em pelo menos 55% até 2030 e atingir a neutralidade carbónica em 2050.


Para saber mais:


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