Os Museus são dos principais esteios da Memória colectiva e da identidade dos povos.
Nos anos 70 do século passado, era lastimável o estado em que jaziam os museus. O Estado Novo abandonara por completo os museus.
Após menos de uma década, a Democracia meteu mãos à obra. Os Museus Nacionais foram renovados, criaram-se novos museus, outros foram revitalizados. Esse processo concretizou-se ao longo dos anos 80, prolongando-se na década seguinte. Os quadros de pessoal foram preenchidos, com investigadores, pessoal técnico, serviços educativos, enfim o conjunto de estruturas que qualquer museu exige.
Actualmente a rede de museus, em especial a que depende do Estado, está em risco de paralisar. Na verdade, o pessoal que iniciou funções na década de 80 e nos primeiros anos da seguinte, está em vias de passar à reforma.
Em Braga, o Museu de D. Diogo de Sousa (fundado em 1918) foi revitalizado no âmbito do projecto de Bracara Augusta, num processo algo demorado. A generalidade dos funcionários principiou a trabalhar no Campo Arqueológico de Braga, em 1977 e 1978, ainda muito novos. Dedicaram os cerca de 42 anos que, entretanto, passaram, a um trabalho dedicado e com criatividade, em prol do património arqueológico de Braga, do Minho e de todo o Norte de Portugal.
O Museu de D. Diogo de Sousa é o repositorium de extensas colecções de material arqueológico, muito para além do que se encontra exposto e em grande parte por estudar. A fototeca e videoteca são extremamente valiosas, pois incluem registos de escavações realizadas em Braga, desde 1976 e outros trabalhos realizados no Norte de Portuga (negativos a preto e branco, diapositivos, etc.).
Na noticia do Público, de 16 julho 2019, Luis Raposo, especialista de museologia, alerta para a situação em que se encontram os museus nacionais.
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