INTERVENÇÃO CÍVICA EM DEFESA DO PATRIMÓNIO

A ASPA criou este blogue em 2012, quando comemorou 35 anos de intervenção cívica.
Em janeiro de 2023 comemorou 46 anos de intervenção.
Numa cidade em que as intervenções livres dos cidadãos foram, durante anos, ignoradas, hostilizadas ou mesmo reprimidas, a ASPA, contra ventos e marés, sempre demonstrou, no terreno, que é verdadeiramente uma instituição de utilidade pública.
Numa época em que poucos perseguem utopias, não queremos descrer da presente e desistir do futuro, porque acreditamos que a cidade ideal, "sem muros nem ameias", ainda é possível.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

ENTRE ASPAS: "Cidadania e Defesa do Património"

Será que a conservação do património implica um ponto de vista político conservador?
Esta foi a primeira pergunta de um debate comemorativo dos 40 anos da ASPA, recentemente realizado, com a participação de Maria Manuel Oliveira, João Cardoso Rosas e Daniel Miranda, moderado por Manuel Sarmento.
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Diário do Minho - 12 de junho de 2017
Há 40 anos, quando a ASPA nasceu na recuperação das ruínas arqueológicas da colina da Cavidade, os principais inimigos do património eram  a ignorância e a estupidez; há 30 anos, quando a ASPA contribuiu decisivamente para a recuperação do Mosteiro de Tibães, o inimigo do património era  incúria e a pobreza endémica em torno da coisa pública. Desde então, é a especulação imobiliária, a ganância, a corrupção que se têm constituído como o principal inimigo do património. Talvez se tenham feito progressos na luta contra a ignorância, a estupidez, a incúria e até talvez a pobreza endémica. Não é certo, porém, que se tenha progredido contra  a especulação e a ganância que emerge sob o nome dos "mercados" e dos "direitos do privado".


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